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Questões de Português - UNESP 2014 | Gabarito e resoluções

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Questão 16
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Aprxima questo abordaum fragmento de um artigo de Mnica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seo de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013: Tablets nas escolas Ou seja, no suficiente entregar equipamentos tecnolgicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formao de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco de cometer os mesmos equvocos e no potencializar as boas prticas, pois muda a tecnologia, mas as prticas continuam quase as mesmas. Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didtica diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prtica dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condies de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inmeras outras questes sobre a convergncia de tecnologias e linguagens, sobre o acesso s redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediaes na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas mltiplas linguagens. Outra questo que preciso pensar diz respeito aos contedos digitais. Os contedos que esto sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimdia ou apenas esto servindo como leitores de textos com os mesmos contedos dos livros didticos? Quem est produzindo tais contedos digitais? De que forma so escolhidos e compartilhados? Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola acessar e produzir imagens, vdeos, textos na diversidade de formas e contedos digitais implica em repensar a didtica e as possibilidades de experincias e prticas educativas, miditicas e culturais na escola ao lado de questes econmicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexo crtica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital. (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.) Com a expresso potencializar as boas prticas, a autora salienta que

Questão 16
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo aborda um poema de Raul de Leoni (1895-1926). A alma das cousas somos ns... Dentro do eterno giro universal Das cousas, tudo vai e volta alma da gente, Mas, se nesse vaivm tudo parece igual Nada mais, na verdade (5)Nunca mais se repete exatamente... Sim, as cousas so sempre as mesmas na corrente Que no-las leva e traz, num crculo fatal; O que varia o esprito que as sente Que imperceptivelmente desigual, (10)Que sempre as vive diferentemente, E, assim, a vida sempre indita, afinal... Estado de alma em fuga pelas horas, Tons esquivos e trmulos, nuanas Suscetveis, sutis, que fogem no ris (15)Da sensibilidade furta-cor... E a nossa alma a expresso fugitiva das cousas E a vida somos ns, que sempre somos outros!... Homem inquieto e vo que no repousas! Para e escuta: (20)Se as cousas tm esprito, ns somos Esse esprito efmero das cousas, Volvel e diverso, Variando, instante a instante, intimamente, E eternamente, (25)Dentro da indiferena do Universo!... (Luz mediterrnea, 1965.) Uma leitura atenta do poema permite concluir que seu ttulo representa

Questão 17
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Aprxima questo abordaum fragmento de um artigo de Mnica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seo de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013: Tablets nas escolas Ou seja, no suficiente entregar equipamentos tecnolgicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formao de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco de cometer os mesmos equvocos e no potencializar as boas prticas, pois muda a tecnologia, mas as prticas continuam quase as mesmas. Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didtica diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prtica dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condies de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inmeras outras questes sobre a convergncia de tecnologias e linguagens, sobre o acesso s redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediaes na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas mltiplas linguagens. Outra questo que preciso pensar diz respeito aos contedos digitais. Os contedos que esto sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimdia ou apenas esto servindo como leitores de textos com os mesmos contedos dos livros didticos? Quem est produzindo tais contedos digitais? De que forma so escolhidos e compartilhados? Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola acessar e produzir imagens, vdeos, textos na diversidade de formas e contedos digitais implica em repensar a didtica e as possibilidades de experincias e prticas educativas, miditicas e culturais na escola ao lado de questes econmicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexo crtica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital. (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.) O adjetivo miditico, empregado no feminino plural (miditicas), diz respeito a

Questão 17
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo aborda um poema de Raul de Leoni (1895-1926). A alma das cousas somos ns... Dentro do eterno giro universal Das cousas, tudo vai e volta alma da gente, Mas, se nesse vaivm tudo parece igual Nada mais, na verdade (5)Nunca mais se repete exatamente... Sim, as cousas so sempre as mesmas na corrente Que no-las leva e traz, num crculo fatal; O que varia o esprito que as sente Que imperceptivelmente desigual, (10)Que sempre as vive diferentemente, E, assim, a vida sempre indita, afinal... Estado de alma em fuga pelas horas, Tons esquivos e trmulos, nuanas Suscetveis, sutis, que fogem no ris (15)Da sensibilidade furta-cor... E a nossa alma a expresso fugitiva das cousas E a vida somos ns, que sempre somos outros!... Homem inquieto e vo que no repousas! Para e escuta: (20)Se as cousas tm esprito, ns somos Esse esprito efmero das cousas, Volvel e diverso, Variando, instante a instante, intimamente, E eternamente, (25)Dentro da indiferena do Universo!... (Luz mediterrnea, 1965.) Considerando o eixo temtico do poema e o modo como desenvolvido, verifica-se que nele se faz uma reflexo de fundo

Questão 18
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo aborda um poema de Raul de Leoni (1895-1926). A alma das cousas somos ns... Dentro do eterno giro universal Das cousas, tudo vai e volta alma da gente, Mas, se nesse vaivm tudo parece igual Nada mais, na verdade (5)Nunca mais se repete exatamente... Sim, as cousas so sempre as mesmas na corrente Que no-las leva e traz, num crculo fatal; O que varia o esprito que as sente Que imperceptivelmente desigual, (10)Que sempre as vive diferentemente, E, assim, a vida sempre indita, afinal... Estado de alma em fuga pelas horas, Tons esquivos e trmulos, nuanas Suscetveis, sutis, que fogem no ris (15)Da sensibilidade furta-cor... E a nossa alma a expresso fugitiva das cousas E a vida somos ns, que sempre somos outros!... Homem inquieto e vo que no repousas! Para e escuta: (20)Se as cousas tm esprito, ns somos Esse esprito efmero das cousas, Volvel e diverso, Variando, instante a instante, intimamente, E eternamente, (25)Dentro da indiferena do Universo!... (Luz mediterrnea, 1965.) Embora parea constitudo de versos livres modernistas, o poema em questo ainda segue a versificao medida, combinando versos de diferentes extenses, com predomnio dos de doze e dez slabas mtricas. Assinale a alternativa que indica, na primeira estrofe, pela ordem em que surgem, os versos de dez slabas mtricas, denominados decasslabos.

Questão 18
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Aprxima questo abordaum fragmento de um artigo de Mnica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seo de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013: Tablets nas escolas Ou seja, no suficiente entregar equipamentos tecnolgicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formao de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco de cometer os mesmos equvocos e no potencializar as boas prticas, pois muda a tecnologia, mas as prticas continuam quase as mesmas. Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didtica diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prtica dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condies de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inmeras outras questes sobre a convergncia de tecnologias e linguagens, sobre o acesso s redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediaes na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas mltiplas linguagens. Outra questo que preciso pensar diz respeito aos contedos digitais. Os contedos que esto sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimdia ou apenas esto servindo como leitores de textos com os mesmos contedos dos livros didticos? Quem est produzindo tais contedos digitais? De que forma so escolhidos e compartilhados? Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola acessar e produzir imagens, vdeos, textos na diversidade de formas e contedos digitais implica em repensar a didtica e as possibilidades de experincias e prticas educativas, miditicas e culturais na escola ao lado de questes econmicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexo crtica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital. (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.) No ltimo pargrafo, ao afirmar que preciso repensar a didtica, opina a autora que

Questão 19
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Aprxima questo abordaum fragmento de um artigo de Mnica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seo de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013: Tablets nas escolas Ou seja, no suficiente entregar equipamentos tecnolgicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formao de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco de cometer os mesmos equvocos e no potencializar as boas prticas, pois muda a tecnologia, mas as prticas continuam quase as mesmas. Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didtica diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prtica dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condies de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inmeras outras questes sobre a convergncia de tecnologias e linguagens, sobre o acesso s redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediaes na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas mltiplas linguagens. Outra questo que preciso pensar diz respeito aos contedos digitais. Os contedos que esto sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimdia ou apenas esto servindo como leitores de textos com os mesmos contedos dos livros didticos? Quem est produzindo tais contedos digitais? De que forma so escolhidos e compartilhados? Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola acessar e produzir imagens, vdeos, textos na diversidade de formas e contedos digitais implica em repensar a didtica e as possibilidades de experincias e prticas educativas, miditicas e culturais na escola ao lado de questes econmicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexo crtica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital. (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.) No ltimo pargrafo, os travesses

Questão 19
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo aborda um poema de Raul de Leoni (1895-1926). A alma das cousas somos ns... Dentro do eterno giro universal Das cousas, tudo vai e volta alma da gente, Mas, se nesse vaivm tudo parece igual Nada mais, na verdade (5)Nunca mais se repete exatamente... Sim, as cousas so sempre as mesmas na corrente Que no-las leva e traz, num crculo fatal; O que varia o esprito que as sente Que imperceptivelmente desigual, (10)Que sempre as vive diferentemente, E, assim, a vida sempre indita, afinal... Estado de alma em fuga pelas horas, Tons esquivos e trmulos, nuanas Suscetveis, sutis, que fogem no ris (15)Da sensibilidade furta-cor... E a nossa alma a expresso fugitiva das cousas E a vida somos ns, que sempre somos outros!... Homem inquieto e vo que no repousas! Para e escuta: (20)Se as cousas tm esprito, ns somos Esse esprito efmero das cousas, Volvel e diverso, Variando, instante a instante, intimamente, E eternamente, (25)Dentro da indiferena do Universo!... (Luz mediterrnea, 1965.) Indique o verso em que ocorre um adjetivo antes e outro depois de um substantivo:

Questão 20
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo aborda um poema de Raul de Leoni (1895-1926). A alma das cousas somos ns... Dentro do eterno giro universal Das cousas, tudo vai e volta alma da gente, Mas, se nesse vaivm tudo parece igual Nada mais, na verdade (5)Nunca mais se repete exatamente... Sim, as cousas so sempre as mesmas na corrente Que no-las leva e traz, num crculo fatal; O que varia o esprito que as sente Que imperceptivelmente desigual, (10)Que sempre as vive diferentemente, E, assim, a vida sempre indita, afinal... Estado de alma em fuga pelas horas, Tons esquivos e trmulos, nuanas Suscetveis, sutis, que fogem no ris (15)Da sensibilidade furta-cor... E a nossa alma a expresso fugitiva das cousas E a vida somos ns, que sempre somos outros!... Homem inquieto e vo que no repousas! Para e escuta: (20)Se as cousas tm esprito, ns somos Esse esprito efmero das cousas, Volvel e diverso, Variando, instante a instante, intimamente, E eternamente, (25)Dentro da indiferena do Universo!... (Luz mediterrnea, 1965.) No ltimo verso do poema, o eu lrico conclui que

Questão 20
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Aprxima questo abordaum fragmento de um artigo de Mnica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seo de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013: Tablets nas escolas Ou seja, no suficiente entregar equipamentos tecnolgicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formao de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco de cometer os mesmos equvocos e no potencializar as boas prticas, pois muda a tecnologia, mas as prticas continuam quase as mesmas. Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didtica diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prtica dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condies de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inmeras outras questes sobre a convergncia de tecnologias e linguagens, sobre o acesso s redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediaes na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas mltiplas linguagens. Outra questo que preciso pensar diz respeito aos contedos digitais. Os contedos que esto sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimdia ou apenas esto servindo como leitores de textos com os mesmos contedos dos livros didticos? Quem est produzindo tais contedos digitais? De que forma so escolhidos e compartilhados? Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola acessar e produzir imagens, vdeos, textos na diversidade de formas e contedos digitais implica em repensar a didtica e as possibilidades de experincias e prticas educativas, miditicas e culturais na escola ao lado de questes econmicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexo crtica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital. (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.) No ltimo perodo do texto, os termos saberes e fazeres so

Questão 25
2014Português

(UNESP - 2014 - 2 FASE)As questes abaixofocalizam uma passagem de um livro do astrnomo, escritor e divulgador cientfico Carl Sagan (1934-1996) e uma tira de Ado Iturrusgarai publicada no jornal Folha de S.Paulo. No existem perguntas imbecis exceo das crianas (que no sabem o suficiente para deixar de fazer as perguntas importantes), poucos de ns passam muito tempo pensando por que a Natureza como ; de onde veio o Cosmos, ou se ele sempre existiu; se o tempo vai um dia voltar atrs, e os efeitos vo preceder as causas; ou se h limites elementares para o que os humanos podem conhecer. H at crianas, e eu conheci algumas delas, que desejam saber como um buraco negro; qual o menor pedao de matria; por que nos lembramos do passado, mas no do futuro; e por que h um Universo. De vez em quando, tenho a sorte de lecionar num jardim de infncia ou numa classe do primeiro ano primrio. Muitas dessas crianas so cientistas natos embora tenham mais desenvolvido o lado da admirao que o do ceticismo. So curiosas, intelectualmente vigorosas. Perguntas provocadoras e perspicazes saem delas aos borbotes. Demonstram enorme entusiasmo. Sempre recebo uma srie de perguntas encadeadas. Elas nunca ouviram falar da noo de perguntas imbecis. Mas, quando falo a estudantes do ltimo ano do secundrio, encontro algo diferente. Eles memorizam os fatos. Porm, de modo geral, a alegria da descoberta, a vida por trs desses fatos, se extinguiu em suas mentes. Perderam grande parte da admirao e ganharam muito pouco ceticismo. Ficam preocupados com a possibilidade de fazer perguntas imbecis; esto dispostos a aceitar respostas inadequadas; no fazem perguntas encadeadas; a sala fica inundada de olhares de esguelha para verificar, a cada segundo, se eles tm a aprovao de seus pares. Vm para a aula com as perguntas escritas em pedaos de papel que sub-repticiamente examinam, esperando a sua vez, e sem prestar ateno discusso em que seus colegas esto envolvidos naquele momento. Algo aconteceu entre o primeiro ano primrio e o ltimo ano secundrio, e no foi apenas a puberdade. Eu diria que , em parte, a presso dos pares para no se sobressair (exceto nos esportes); em parte, o fato de a sociedade ensinar gratificaes a curto prazo; em parte, a impresso de que a cincia e a matemtica no vo dar a ningum um carro esporte; em parte, que to pouco seja esperado dos estudantes; e, em parte, que haja poucas recompensas ou modelos de papis para uma discusso inteligente sobre cincia e tecnologia ou at para o aprendizado em si mesmo. Os poucos que continuam interessados so difamados como nerds, geeks ou grinds.* * Grias norte-americanas para designar pessoas chatas, desinteressantes, esquisitas e, nesse caso, estudantes muito aplicados. (Carl Sagan. O mundo assombrado pelos demnios, 1997.) No excerto apresentado, Carl Sagan, tomando por base sua poca eseu pas e referindo-se a crianas dos primeiros anos escolares e a estudantes do ltimo ano do ensino mdio, detecta uma diferena significativa quanto vontade e satisfao de fazer perguntas ao professor. Indique essa diferena.

Questão 25
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 2 FASE) A questo toma por base um trecho do artigoHorror a aprender(06.01.1957), escrito pelo historiador e crtico literrio Afrnio Coutinho (1911-2000), e uma tira blogueBlogoides. Horror a aprender Se quisssemos numa frmula definir a mentalidade mais ou menos generalizada dos que militam na vida literria brasileira, no lograramos descobrir outra que melhor se prestasse do que esta: horror a aprender. Nosso autodidatismo enraizado, nossa falta de hbito universitrio, fazem com que aprender, entre ns, seja motivo de inferioridade intelectual. Ningum gosta de aprender. Ningum se quer dar ao trabalho de aprender. Porque j se nasce sabendo. Todos somos mestres antes de ser discpulos. Aprender o qu? Pois j sabemos tudo de nascena! Ignoramos essa verdade de extrema sabedoria: s os bons discpulos do grandes mestres, e s bom mestre quem foi um dia bom discpulo e continua com o esprito aberto a um perptuo aprendizado. Quem sabe aprender sabe ensinar, e s quem gosta de aprender tem o direito de dar lies. Como pode divulgar e orientar conhecimentos quem mantm o esprito impermevel a qualquer aprendizagem? Nossos jovens intelectuais, em sua maioria, primam pelo pedantismo, autossuficincia e falta de humildade de esprito. So mestres antes de ter sido discpulos. Saber no os preocupa, estudar, ningum lhes viu os estudos. s meter-lhes na mo uma pena e cair-lhes ao alcance uma coluna de jornal, e l vem doutrinao leviana e prosa de meia-tigela. No lhes importa verificar se esto arrombando portas abertas ou chovendo no molhado. (No hospital das letras, 1963.) No primeiro pargrafo, Afrnio Coutinho acusa uma inverso de valores no meio intelectual brasileiro. Explique em que consiste essa inverso e qual a sua consequncia, segundo o autor sugere, em termos de ensino.

Questão 26
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 2 FASE) A questo toma por base um trecho do artigoHorror a aprender(06.01.1957), escrito pelo historiador e crtico literrio Afrnio Coutinho (1911-2000), e uma tira blogueBlogoides. Horror a aprender Se quisssemos numa frmula definir a mentalidade mais ou menos generalizada dos que militam na vida literria brasileira, no lograramos descobrir outra que melhor se prestasse do que esta: horror a aprender. Nosso autodidatismo enraizado, nossa falta de hbito universitrio, fazem com que aprender, entre ns, seja motivo de inferioridade intelectual. Ningum gosta de aprender. Ningum se quer dar ao trabalho de aprender. Porque j se nasce sabendo. Todos somos mestres antes de ser discpulos. Aprender o qu? Pois j sabemos tudo de nascena! Ignoramos essa verdade de extrema sabedoria: s os bons discpulos do grandes mestres, e s bom mestre quem foi um dia bom discpulo e continua com o esprito aberto a um perptuo aprendizado. Quem sabe aprender sabe ensinar, e s quem gosta de aprender tem o direito de dar lies. Como pode divulgar e orientar conhecimentos quem mantm o esprito impermevel a qualquer aprendizagem? Nossos jovens intelectuais, em sua maioria, primam pelo pedantismo, autossuficincia e falta de humildade de esprito. So mestres antes de ter sido discpulos. Saber no os preocupa, estudar, ningum lhes viu os estudos. s meter-lhes na mo uma pena e cair-lhes ao alcance uma coluna de jornal, e l vem doutrinao leviana e prosa de meia-tigela. No lhes importa verificar se esto arrombando portas abertas ou chovendo no molhado. (No hospital das letras, 1963.) No segundo pargrafo, para reforar sua argumentao, Coutinho se vale de duas expresses idiomticas que apresentam praticamente o mesmo sentido. Identifique estas duas expresses idiomticas e, com base no sentido comum a ambas, esclarea o argumento do autor.

Questão 26
2014Português

(UNESP - 2014 - 2 FASE) As questes abaixofocalizam uma passagem de um livro do astrnomo, escritor e divulgador cientfico Carl Sagan (1934-1996) e uma tira de Ado Iturrusgarai publicada no jornal Folha de S.Paulo. No existem perguntas imbecis exceo das crianas (que no sabem o suficiente para deixar de fazer as perguntas importantes), poucos de ns passam muito tempo pensando por que a Natureza como ; de onde veio o Cosmos, ou se ele sempre existiu; se o tempo vai um dia voltar atrs, e os efeitos vo preceder as causas; ou se h limites elementares para o que os humanos podem conhecer. H at crianas, e eu conheci algumas delas, que desejam saber como um buraco negro; qual o menor pedao de matria; por que nos lembramos do passado, mas no do futuro; e por que h um Universo. De vez em quando, tenho a sorte de lecionar num jardim de infncia ou numa classe do primeiro ano primrio. Muitas dessas crianas so cientistas natos embora tenham mais desenvolvido o lado da admirao que o do ceticismo. So curiosas, intelectualmente vigorosas. Perguntas provocadoras e perspicazes saem delas aos borbotes. Demonstram enorme entusiasmo. Sempre recebo uma srie de perguntas encadeadas. Elas nunca ouviram falar da noo de perguntas imbecis. Mas, quando falo a estudantes do ltimo ano do secundrio, encontro algo diferente. Eles memorizam os fatos. Porm, de modo geral, a alegria da descoberta, a vida por trs desses fatos, se extinguiu em suas mentes. Perderam grande parte da admirao e ganharam muito pouco ceticismo. Ficam preocupados com a possibilidade de fazer perguntas imbecis; esto dispostos a aceitar respostas inadequadas; no fazem perguntas encadeadas; a sala fica inundada de olhares de esguelha para verificar, a cada segundo, se eles tm a aprovao de seus pares. Vm para a aula com as perguntas escritas em pedaos de papel que sub-repticiamente examinam, esperando a sua vez, e sem prestar ateno discusso em que seus colegas esto envolvidos naquele momento. Algo aconteceu entre o primeiro ano primrio e o ltimo ano secundrio, e no foi apenas a puberdade. Eu diria que , em parte, a presso dos pares para no se sobressair (exceto nos esportes); em parte, o fato de a sociedade ensinar gratificaes a curto prazo; em parte, a impresso de que a cincia e a matemtica no vo dar a ningum um carro esporte; em parte, que to pouco seja esperado dos estudantes; e, em parte, que haja poucas recompensas ou modelos de papis para uma discusso inteligente sobre cincia e tecnologia ou at para o aprendizado em si mesmo. Os poucos que continuam interessados so difamados como nerds, geeks ou grinds.* * Grias norte-americanas para designar pessoas chatas, desinteressantes, esquisitas e, nesse caso, estudantes muito aplicados. (Carl Sagan. O mundo assombrado pelos demnios, 1997.) Ao colocar como ttulo No existem perguntas imbecis, o que quisdizer Carl Sagan em relao ao tema que explora no trecho apresentado?

Questão 27
2014Português

(UNESP - 2014 - 2 FASE) As questes abaixofocalizam uma passagem de um livro do astrnomo, escritor e divulgador cientfico Carl Sagan (1934-1996) e uma tira de Ado Iturrusgarai publicada no jornal Folha de S.Paulo. No existem perguntas imbecis exceo das crianas (que no sabem o suficiente para deixar de fazer as perguntas importantes), poucos de ns passam muito tempo pensando por que a Natureza como ; de onde veio o Cosmos, ou se ele sempre existiu; se o tempo vai um dia voltar atrs, e os efeitos vo preceder as causas; ou se h limites elementares para o que os humanos podem conhecer. H at crianas, e eu conheci algumas delas, que desejam saber como um buraco negro; qual o menor pedao de matria; por que nos lembramos do passado, mas no do futuro; e por que h um Universo. De vez em quando, tenho a sorte de lecionar num jardim de infncia ou numa classe do primeiro ano primrio. Muitas dessas crianas so cientistas natos embora tenham mais desenvolvido o lado da admirao que o do ceticismo. So curiosas, intelectualmente vigorosas. Perguntas provocadoras e perspicazes saem delas aos borbotes. Demonstram enorme entusiasmo. Sempre recebo uma srie de perguntas encadeadas. Elas nunca ouviram falar da noo de perguntas imbecis. Mas, quando falo a estudantes do ltimo ano do secundrio, encontro algo diferente. Eles memorizam os fatos. Porm, de modo geral, a alegria da descoberta, a vida por trs desses fatos, se extinguiu em suas mentes. Perderam grande parte da admirao e ganharam muito pouco ceticismo. Ficam preocupados com a possibilidade de fazer perguntas imbecis; esto dispostos a aceitar respostas inadequadas; no fazem perguntas encadeadas; a sala fica inundada de olhares de esguelha para verificar, a cada segundo, se eles tm a aprovao de seus pares. Vm para a aula com as perguntas escritas em pedaos de papel que sub-repticiamente examinam, esperando a sua vez, e sem prestar ateno discusso em que seus colegas esto envolvidos naquele momento. Algo aconteceu entre o primeiro ano primrio e o ltimo ano secundrio, e no foi apenas a puberdade. Eu diria que , em parte, a presso dos pares para no se sobressair (exceto nos esportes); em parte, o fato de a sociedade ensinar gratificaes a curto prazo; em parte, a impresso de que a cincia e a matemtica no vo dar a ningum um carro esporte; em parte, que to pouco seja esperado dos estudantes; e, em parte, que haja poucas recompensas ou modelos de papis para uma discusso inteligente sobre cincia e tecnologia ou at para o aprendizado em si mesmo. Os poucos que continuam interessados so difamados como nerds, geeks ou grinds.* * Grias norte-americanas para designar pessoas chatas, desinteressantes, esquisitas e, nesse caso, estudantes muito aplicados. (Carl Sagan. O mundo assombrado pelos demnios, 1997.) H at crianas, e eu conheci algumas delas, que desejam saber como um buraco negro; qual o menor pedao de matria; por que nos lembramos do passado, mas no do futuro; e por que h um Universo. Explique com que finalidade, no plano semntico, o autor intercalou a orao destacada sequncia do perodo transcrito.

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