(UNESP - 2020 - 1 FASE) O advento de chefes de Estado-empresa marca uma transição sistêmica entre o enfraquecimento do Estadonação e o fortalecimento da corporação apoiada em sua racionalidade técnico-econômica e gerencial. Essa transferência leva, por um lado, ao esvaziamento do Estado, reduzido à administração e à gestão, e, de outro, à politização da empresa, que expande sua esfera de poder muito além de sua atividade tradicional de produção. A corporação tende a se tornar o novo poder políticocultural.
(Pierre Musso. “Na era do Estado-empresa”. http://diplomatique.org.br, 30.04.2019. Adaptado.)
Coerentes com o neoliberalismo, as propostas do Estadoempresa convergem para
a apropriação das forças produtivas pelo Estado e a defesa da igualdade social.
o pluralismo democrático e a redistribuição de renda por programas de assistência social.
a regulamentação da força de trabalho e a defesa da produção flexível.
o protecionismo econômico e a implantação de políticas fiscais contra a inflação.
a adoção de privatizações e a mínima intervenção do Estado na economia.