(UNESP - 2020 - 1 FASE) Texto 1
Com a falta de evidência do conceito de arte, e com a
evidência de sua historicidade, ficam em questão não só
a criação artística produzida no presente e a herança
cultural clássica ou moderna, mas também a relação
problemática entre a arte e as várias modalidades de
produção de imagens e de ofertas de entretenimento que
surgiram a partir do século XX.
(Pedro Süssekind. Teoria do fim da arte, 2017. Adaptado.)
Texto 2
A discussão sobre o grafite como arte ou como
vandalismo reflete o modo como cada gestão pública
entende essas intervenções urbanas. Até 2011, o grafite
em edifícios públicos era considerado crime ambiental e
vandalismo em São Paulo. A partir daquele ano, somente
a pichação continuou sendo crime. De um modo geral, a
pichação é considerada uma intervenção agressiva e que
degrada a paisagem da cidade. O grafite, por sua vez, é
considerado arte urbana.
(Lais Modelli. “De crime a arte: a história do grafite nas ruas de São Paulo”. www.bbc.com, 28.01.2017. Adaptado.)
No contexto filosófico sobre o conceito de arte, os dois textos concordam em relação à
necessidade de engajamento político no processo autoral.
ausência de critério consensual na legitimação artística.
carência de investimento privado na formação artística.
atuação de legislação pública no cenário criativo.
exigência de embasamento tradicional na produção cultural.