(UNESP - 1ª FASE)
Um professor de Biologia apresentou a seus alunos o seguinte trecho de uma matéria sobre o meio ambiente:
“Se a Amazônia é vista como o pulmão do mundo, podemos dizer que o Pantanal é o ‘rim’ da porção da América do Sul”, diz Cássio Bernardino, coordenador de Projetos do WWF-Brasil.
(https://revistacasaejardim.globo.com)
O professor, então, solicitou aos alunos que analisassem a afirmação sobre a Amazônia e o Pantanal possuírem, respectivamente, funções análogas à função dos pulmões e à dos rins. Dentre esses alunos, quem realizou corretamente a análise afirmou que:
ambas as analogias são adequadas, uma vez que nos pulmões ocorrem as mesmas trocas gasosas que as realizadas pelas plantas da floresta; e que no Pantanal, assim como nos rins, as substâncias tóxicas são diluídas em água e eliminadas no ambiente.
assim como os pulmões, as florestas liberam gás carbônico para o ambiente, mas não são as responsáveis por repor na atmosfera o oxigênio consumido no planeta; e que, assim como os rins, o Pantanal participa do controle do fluxo de água e da ciclagem de substâncias.
ambas as analogias são inadequadas, uma vez que as trocas gasosas na floresta ocorrem por difusão, enquanto que nos pulmões ocorrem por diferença de pressão; e que nos rins o controle do fluxo de água para o ambiente ocorre por reabsorção, enquanto que no Pantanal o volume de água é controlado pela evaporação.
a Amazônia é o pulmão do mundo, pois retira da atmosfera o gás carbônico, do qual usa o carbono para seu crescimento, e devolve o oxigênio da molécula para a atmosfera; e que o Pantanal pode ser comparado aos rins, uma vez que, assim como esse órgão, filtra a água circulante.
as florestas não podem ser comparadas aos pulmões, pois estes lançam na atmosfera gás carbônico e dela retiram oxigênio, sendo que as florestas fazem exatamente o contrário; mas o Pantanal pode ser comparado aos rins, pois ambos promovem a retenção e o acúmulo de água.