(UNICAMP - 2007) Iniciada como conflito entre facções da elite local, a Cabanagem, no Pará (1835-1840), aos poucos fugiu ao controle e tornou-se uma rebelião popular. A revolta paraense atemorizou até mesmo liberais como Evaristo da Veiga. Para ele, tratava-se de gentalha, crápula, massas brutas. Em outras revoltas, o confl ito entre elites não transbordava para o povo. Tratava-se, em geral, de províncias em que era mais sólido o sistema da grande agricultura e da grande pecuária. Neste caso está a revolta Farroupilha, no Rio Grande do Sul, que durou de 1835 a 1845.
(Adaptado de José Murilo de Carvalho, A construção da ordem: a elite imperial. Teatro de sombras: a política imperial. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 2003, p. 252-253.)
a) Segundo o texto, o que diferenciava a Cabanagem da Farroupilha?
b) Quais os significados das revoltas provinciais para a consolidação do modelo político imperial?
c) O que levava as elites agricultoras e pecuaristas a se rebelarem contra o poder central do Império?