(UNIFESP – 2006)
Este inferno de amar – (Almeida Garrett)
Este inferno de amar – como eu amo!
Quem mo pôs aqui n’alma... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida – e que a vida destrói –
Como é que se veio a atear,
Quando – ai quando se há-de ela apagar?
Nos versos de Garrett, predomina a função:
metalinguística da linguagem, com extrema valorização da subjetividade no jogo entre o espiritual e o profano.
apelativa da linguagem, num jogo de sentido pelo qual o poeta transmite uma forma idealizada de amor.
referencial da linguagem, privilegiando-se a expressão de forma racional.
emotiva da linguagem, marcada pela não contenção dos sentimentos, dando vazão ao subjetivismo.
fática da linguagem, utilizada para expressar as ideias de forma evasiva, como sugestões.