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Questões de Português - UNIFESP 2016 | Gabarito e resoluções

1-12 de 12
Questão
2016Português

6. (Unifesp 2016) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da tira

Questão
2016RedaçãoPortuguês

(UNIFESP - 2016) Aquestofocalizam uma passagem da comdia O juiz de paz da roa do escritor Martins Pena (1815-1848). JUIZ (assentando-se): Sr. Escrivo, leia o outro requerimento. ESCRIVO (lendo): Diz Francisco Antnio, natural de Portugal, porm brasileiro, que tendo ele casado com Rosa de Jesus, trouxe esta por dote uma gua. Ora, acontecendo ter a gua de minha mulher um filho, o meu vizinho Jos da Silva diz que dele, s porque o dito filho da gua de minha mulher saiu malhado como o seu cavalo. Ora, como os filhos pertencem s mes, e a prova disto que a minha escrava Maria tem um filho que meu, peo a V. Sa. mande o dito meu vizinho entregar-me o filho da gua que de minha mulher. JUIZ: verdade que o senhor tem o filho da gua preso? JOS DA SILVA: verdade; porm o filho me pertence, pois meu, que do cavalo. JUIZ: Ter a bondade de entregar o filho a seu dono, pois aqui da mulher do senhor. JOS DA SILVA: Mas, Sr. Juiz... JUIZ: Nem mais nem meios mais; entregue o filho, seno, cadeia. (Martins Pena. Comdias (1833-1844), 2007.) O efeito cmico produzido pela leitura do requerimento decorre, principalmente, do seguinte fenmeno ou procedimento lingustico:

Questão
2016Português

(UNIFESP - 2016) O Simbolismo , antes de tudo, antipositivista, antinaturalista e anticientificista. Com esse movimento, nota-se o despontar de uma poesia nova, que ressuscitava o culto do vago em substituio ao culto da forma e do descritivo. (Massaud Moiss. A literatura portuguesa, 1994. Adaptado.) Considerando esta breve caracterizao, assinale a alternativa em que se verifica o trecho de um poema simbolista.

Questão
2016Português

(Unifesp 2016) Sermão de Santo Antônio aos peixes de Antônio Vieira (1608-1697) A primeira cousa que me desedifica, peixes, de vós, é que vos comeis uns aos outros. Grande escândalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior. Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos. [...] Santo Agostinho, que pregava aos homens, para encarecer a fealdade deste escândalo mostrou-lho nos peixes; e eu, que prego aos peixes, para que vejais quão feio e abominável é, quero que o vejais nos homens. Olhai, peixes, lá do mar para a terra. Não, não: não é isso o que vos digo. Vós virais os olhos para os matos e para o sertão? Para cá, para cá; para a cidade é que haveis de olhar. Cuidais que só os tapuias se comem uns aos outros, muito maior açougue é o de cá, muito mais se comem os brancos. Vedes vós todo aquele bulir, vedes todo aquele andar, vedes aquele concorrer às praças e cruzar as ruas: vedes aquele subir e descer as calçadas, vedes aquele entrar e sair sem quietação nem sossego? Pois tudo aquilo é andarem buscando os homens como hão de comer, e como se hão de comer. [...] Diz Deus que comem os homens não só o seu povo, senão declaradamente a sua plebe: Plebem meam, porque a plebe e os plebeus, que são os mais pequenos, os que menos podem, e os que menos avultam na república, estes são os comidos. E não só diz que os comem de qualquer modo, senão que os engolem e os devoram: Qui devorant. Porque os grandes que têm o mando das cidades e das províncias, não se contenta a sua fome de comer os pequenos um por um, poucos a poucos, senão que devoram e engolem os povos inteiros: Qui devorant plebem meam. E de que modo se devoram e comem? Ut cibum panis: não como os outros comeres, senão como pão. A diferença que há entre o pão e os outros comeres é que, para a carne, há dias de carne, e para o peixe, dias de peixe, e para as frutas, diferentes meses no ano; porém o pão é comer de todos os dias, que sempre e continuadamente se come: e isto é o que padecem os pequenos. São o pão cotidiano dos grandes: e assim como pão se come com tudo, assim com tudo, e em tudo são comidos os miseráveis pequenos, não tendo, nem fazendo ofício em que os não carreguem, em que os não multem, em que os não defraudem, em que os não comam, traguem e devorem: Qui devorant plebem meam, ut cibum panis. Parece-vos bem isto, peixes? (Antônio Vieira. Essencial, 2011.) Santo Agostinho, que pregava aos homens, para encarecer a fealdade deste escândalo mostrou-lho nos peixes; e eu, que prego aos peixes, para que vejais quão feio e abominável é, quero que o vejais nos homens. (1 parágrafo) Nas duas ocorrências, o termo para estabelece relação de

Questão
2016Português

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o soneto do poeta Luís Vaz de Camões (1525?-1580) para responder à(s) questão(ões). Sete anos de pastor Jacob servia Labão, pai de Raquel, serrana bela; mas não servia ao pai, servia a ela, e a ela só por prêmio pretendia. Os dias, na esperança de um só dia, passava, contentando-se com vê-la; porém o pai, usando de cautela, em lugar de Raquel lhe dava Lia. Vendo o triste pastor que com enganos lhe fora assi negada a sua pastora, como se a não tivera merecida, começa de servir outros sete anos, dizendo: Mais servira, se não fora para tão longo amor tão curta a vida. (Luís Vaz de Camões. Sonetos, 2001.) 7. (Unifesp 2016) Uma das principais figuras exploradas por Camões em sua poesia é a antítese. Neste soneto, tal figura ocorre no verso:

Questão
2016Português

(UNIFESP - 2016) Leia o soneto do poeta Lus Vaz de Cames (1525?-1580) Sete anos de pastor Jacob servia Labo, pai de Raquel, serrana bela; mas no servia ao pai, servia a ela, e a ela s por prmio pretendia. Os dias, na esperana de um s dia, passava, contentando-se com v-la; porm o pai, usando de cautela, em lugar de Raquel lhe dava Lia. Vendo o triste pastor que com enganos lhe fora assi negada a sua pastora, como se a no tivera merecida, comea de servir outros sete anos, dizendo: Mais servira, se no fora para to longo amor to curta a vida. (Lus Vaz de Cames. Sonetos, 2001.) Do ponto de vista formal, o tipo de verso e o esquema de rimas que caracterizam este soneto camoniano so, respectivamente,

Questão
2016Português

(UNIFESP - 2016) O que primeiro chama a ateno do crtico na fico deste escritor a despreocupao com as modas dominantes e o aparente arcasmo da tcnica. Num momento em que Gustave Flaubert sistematizara a teoria do romance que narra a si prprio, apagando o narrador atrs da objetividade da narrativa; num momento em que mile Zola preconizava o inventrio macio da realidade, observada nos menores detalhes, ele cultivou livremente o elptico, o incompleto, o fragmentrio, intervindo na narrativa com bisbilhotice saborosa. A sua tcnica consiste essencialmente em sugerir as coisas mais tremendas da maneira mais cndida (como os ironistas do sculo XVIII); ou em estabelecer um contraste entre a normalidade social dos fatos e a sua anormalidade essencial; ou em sugerir, sob aparncia do contrrio, que o ato excepcional normal, e anormal seria o ato corriqueiro. A est o motivo da sua modernidade, apesar do seu arcasmo de superfcie. (Antonio Candido. Vrios escritos, 2004. Adaptado.) O comentrio do crtico Antonio Candido refere-se ao escritor

Questão
2016Português

TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Leia o excerto da crnica Mineirinho de Clarice Lispector (1925-1977), publicada na revista Senhor em 1962, para responder (s) questo(es). , suponho que em mim, como um dos representantes de ns, que devo procurar por que est doendo a morte de um 1facnora. E por que que mais me adianta contar os treze tiros que mataram 2Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulso de um conflito, o mal-estar de no entender o que se sente, o de precisar trair sensaes contraditrias por no saber como harmoniz-las. Fatos irredutveis, mas revolta irredutvel tambm, a violenta compaixo da revolta. Sentir-se dividido na prpria perplexidade diante de no poder esquecer que Mineirinho era perigoso e j matara demais; e no entanto ns o queramos vivo. A cozinheira se fechou um pouco, vendo-me talvez como a justia que se vinga. Com alguma raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu fria: O que eu sinto no serve para se dizer. Quem no sabe que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele se salvou e j entrou no cu. Respondi-lhe que mais do que muita gente que no matou. Por qu? No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituveis, a de que no matars. Ela a minha maior garantia: assim no me matam, porque eu no quero morrer, e assim no me deixam matar, porque ter matado ser a escurido para mim. Esta a lei. Mas h alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alvio de segurana, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o stimo e o oitavo eu ouo com o corao batendo de horror, no nono e no dcimo minha boca est trmula, no dcimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no dcimo segundo chamo meu irmo. O dcimo terceiro tiro me assassina porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro. Essa justia que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela. Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Ns, os sonsos essenciais. Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu no exera a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu no for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa est o terreno, o cho onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos. At que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu que ao homem acuado, que a esse no nos matem. Porque sei que ele o meu erro. E de uma vida inteira, por Deus, o que se salva s vezes apenas o erro, e eu sei que no nos salvaremos enquanto nosso erro no nos for precioso. Meu erro o meu espelho, onde vejo o que em silncio eu fiz de um homem. Meu erro o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matria de vida, placenta e sangue, a lama viva. Em Mineirinho se rebentou o meu modo de viver. (Clarice Lispector. Para no esquecer, 1999.) 1facnora: diz-se de ou indivduo que executa um crime com crueldade ou perversidade acentuada. 2Mineirinho: apelido pelo qual era conhecido o criminoso carioca Jos Miranda Rosa. Acuado pela polcia, acabou crivado de balas e seu corpo foi encontrado margem da Estrada Graja-Jacarepagu, no Rio de Janeiro. O tom predominante no texto de

Questão
2016Português

(UNIFESP - 2016) (Pedro Amrico.. Tiradentes esquartejado. 1893. Museu Mariano Procpio, Juiz de Fora) A conhecida pintura de Pedro Amrico (1840-1905) remete a um fato histrico relacionado seguinte escola literria brasileira:

Questão
2016Português

(UNIFESP - 2016) Assinale a alternativa na qual se pode detectar nos versos do poeta portugus Manuel Maria de Barbosa du Bocage (1765-1805) uma ruptura com a conveno arcdica do locus amoenus (lugar aprazvel).

Questão
2016Português

(UNIFESP -2016) Mineirinho de Clarice Lispector (1925-1977), publicada na revista Senhor em 1962 , suponho que em mim, como um dos representantes de ns, que devo procurar por que est doendo a morte de um 1facnora. E por que que mais me adianta contar os treze tiros que mataram 2Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulso de um conflito, o mal-estar de no entender o que se sente, o de precisar trair sensaes contraditrias por no saber como harmoniz-las. Fatos irredutveis, mas revolta irredutvel tambm, a violenta compaixo da revolta. Sentir-se dividido na prpria perplexidade diante de no poder esquecer que Mineirinho era perigoso e j matara demais; e no entanto ns o queramos vivo. A cozinheira se fechou um pouco, vendo-me talvez como a justia que se vinga. Com alguma raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu fria: O que eu sinto no serve para se dizer. Quem no sabe que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele se salvou e j entrou no cu. Respondi-lhe que mais do que muita gente que no matou. Por qu? No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituveis, a de que no matars. Ela a minha maior garantia: assim no me matam, porque eu no quero morrer, e assim no me deixam matar, porque ter matado ser a escurido para mim. Esta a lei. Mas h alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alvio de segurana, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o stimo e o oitavo eu ouo com o corao batendo de horror, no nono e no dcimo minha boca est trmula, no dcimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no dcimo segundo chamo meu irmo. O dcimo terceiro tiro me assassina porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro. Essa justia que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela. Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Ns, os sonsos essenciais. Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu no exera a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu no for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa est o terreno, o cho onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos. At que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu que ao homem acuado, que a esse no nos matem. Porque sei que ele o meu erro. E de uma vida inteira, por Deus, o que se salva s vezes apenas o erro, e eu sei que no nos salvaremos enquanto nosso erro no nos for precioso. Meu erro o meu espelho, onde vejo o que em silncio eu fiz de um homem. Meu erro o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matria de vida, placenta e sangue, a lama viva. Em Mineirinho se rebentou o meu modo de viver. (Clarice Lispector. Para no esquecer, 1999.) 1facnora: diz-se de ou indivduo que executa um crime com crueldade ou perversidade acentuada. 2Mineirinho: apelido pelo qual era conhecido o criminoso carioca Jos Miranda Rosa. Acuado pela polcia, acabou crivado de balas e seu corpo foi encontrado margem da Estrada Graja- Jacarepagu, no Rio de Janeiro. Em Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto (1 pargrafo), o termo em destaque constitui

Questão
2016Português

(UNIFESP -2016) Leia o excerto da crnica Mineirinho de Clarice Lispector (1925-1977), publicada na revista Senhor em 1962 , suponho que em mim, como um dos representantes de ns, que devo procurar por que est doendo a morte de um 1facnora. E por que que mais me adianta contar os treze tiros que mataram 2Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulso de um conflito, o mal-estar de no entender o que se sente, o de precisar trair sensaes contraditrias por no saber como harmoniz-las. Fatos irredutveis, mas revolta irredutvel tambm, a violenta compaixo da revolta. Sentir-se dividido na prpria perplexidade diante de no poder esquecer que Mineirinho era perigoso e j matara demais; e no entanto ns o queramos vivo. A cozinheira se fechou um pouco, vendo-me talvez como a justia que se vinga. Com alguma raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu fria: O que eu sinto no serve para se dizer. Quem no sabe que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele se salvou e j entrou no cu. Respondi-lhe que mais do que muita gente que no matou. Por qu? No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituveis, a de que no matars. Ela a minha maior garantia: assim no me matam, porque eu no quero morrer, e assim no me deixam matar, porque ter matado ser a escurido para mim. Esta a lei. Mas h alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alvio de segurana, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o stimo e o oitavo eu ouo com o corao batendo de horror, no nono e no dcimo minha boca est trmula, no dcimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no dcimo segundo chamo meu irmo. O dcimo terceiro tiro me assassina porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro. Essa justia que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela. Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Ns, os sonsos essenciais. Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu no exera a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu no for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa est o terreno, o cho onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos. At que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu que ao homem acuado, que a esse no nos matem. Porque sei que ele o meu erro. E de uma vida inteira, por Deus, o que se salva s vezes apenas o erro, e eu sei que no nos salvaremos enquanto nosso erro no nos for precioso. Meu erro o meu espelho, onde vejo o que em silncio eu fiz de um homem. Meu erro o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matria de vida, placenta e sangue, a lama viva. Em Mineirinho se rebentou o meu modo de viver. (Clarice Lispector. Para no esquecer, 1999.) 1facnora: diz-se de ou indivduo que executa um crime com crueldade ou perversidade acentuada. 2Mineirinho: apelido pelo qual era conhecido o criminoso carioca Jos Miranda Rosa. Acuado pela polcia, acabou crivado de balas e seu corpo foi encontrado margem da Estrada Graja-Jacarepagu, no Rio de Janeiro. At que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu que ao homem acuado, que a esse no nos matem. (4 pargrafo) Os termos a esse e nos constituem, respectivamente,

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