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(Unifesp 2017) Nesta obra, o autor optou por uma s

Português | Literatura | modernismo no Brasil | 2a fase do modernismo no Brasil
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(Unifesp 2017) Nesta obra, o autor optou por uma situação narrativa que se define pelo movimento de aproximação e distanciamento da substância sensível da realidade retratada, como forma de solidarizar-se com seus personagens e, ao mesmo tempo, sustentar uma posição crítica rigorosa ante a “desgraça irremediável que os açoita”.

Relativiza, assim, a onisciência da terceira pessoa e reconstitui, pela via literária, o hiato entre seu saber de intelectual e a indigência dos retirantes – alteridade que buscou compreender pelo exercício artístico da palavra enxuta e medida.

Com a cautela de quem não se permite explicitar significados ou avançar conclusões, o narrador condiciona a narração à expectativa dos personagens, através do uso intensivo do discurso indireto livre, que dá forma à sondagem interior pretendida e singulariza os destinos representados.

(Wander Melo Miranda. “Texto introdutório”. In: Silviano Santiago (org). Intérpretes do Brasil, vol. 2, 2000. Adaptado.)

Tal comentário aplica-se à obra

A

a) Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto. 

B

b) Os sertões, de Euclides da Cunha.

C

c) Vidas secas, de Graciliano Ramos. 

D

d) Capitães da Areia, de Jorge Amado. 

E

e) Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa.