(UNIOESTE - 2011) A natureza fez os homens to iguais, quanto s faculdades do corpo e do esprito que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de esprito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferena entre um e outro no suficientemente considervel para que qualquer um possa com base nela reclamar qualquer benefcio a que outro no possa tambm aspirar, tal como ele. () Desta igualdade quanto capacidade deriva a igualdade quanto esperana de atingirmos nossos fins. Portanto, se dois homens desejam a mesma coisa, ao mesmo tempo () esforam-se por se destruir ou subjugar um ao outro. () Com isto se torna manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condio a que se chama de guerra; e uma guerra que de todos os homens contra todos os homens. Hobbes. Com base no texto citado, seguem as seguintes afirmativas: I. Os homens, por natureza, so absolutamente iguais, tanto no exerccio de suas capacidades fsicas, quanto no exerccio de suas faculdades espirituais. II. Sendo os homens, por natureza, to iguais, quanto s faculdades do corpo e do esprito razovel que cada um ataque o outro, quer seja para destru-lo, quer seja para proteger-se de um possvel ataque. III. Na inexistncia de um poder comum que mantenha a todos em respeito, a atitude mais racional a de manter a paz e a concrdia na esperana de que todos e cada um atinjam seus fins. IV. A condio dos homens que vivem sem um poder comum de guerra generalizada, de todos contra todos. V. O homem, por natureza, vive em sociedade e nela desenvolve suas potencialidades, mantendo relaes sociais harmnicas e pacficas. Assinale a alternativa correta.
(Unioeste 2011) No itinerário histórico-cultural ocidental de estruturação do pensamento filosófico-político sobre a origem e fundamento do Estado e da sociedade política encontra-se o modelo de pensamento contratualista (jusnaturalista), tendo em Hobbes, Locke e Rousseau filósofos relevantes na discussão dos elementos estruturais deste modelo. Segundo Norberto Bobbio, este modelo é “construído com base na grande dicotomia ‘estado (ou sociedade) de natureza/estado (ou sociedade civil)’”, e contém “elementos caracterizadores” deste modelo. Com base no texto, assinale a alternativa incorreta.
(UNIOESTE - 2011) O mito uma narrativa. um discurso, uma fala. uma forma de as sociedades espelharem suas contradies, exprimirem seus paradoxos, dvidas e inquietaes. Pode ser visto como uma possibilidade de se refletir sobre a existncia, o cosmos, as situaes de estar no mundo ou as relaes sociais. Everado Rocha. Mediante essa definio geral de mito correto afirmar que
(UNIOESTE- 2011) Advento da Polis, nascimento da filosofia: entre as duas ordens de fenmenos os vnculos so demasiado estreitos para que o pensamento racional no aparea, em suas origens, solidrio das estruturas sociais e mentais prprias da cidade grega. Assim recolocada na histria, a filosofia despoja-se desse carter de revelao absoluta que s vezes lhe foi atribudo, saudando, na jovem cincia dos jnios, a razo intemporal que veio encarnar-se no Tempo. A escola de Mileto no viu nascer a Razo; ela construiu uma razo, uma primeira forma de racionalidade. Jean Pierre Vernant. Sobre a Filosofia seguem as seguintes afirmaes: I. Ela foi revelada pela deusa Razo a Tales de Mileto quando este afirmou que o princpio de tudo a gua. II.Ela foi inventada pelos gregos e decorre do advento da Polis, a cidade organizada por leis e instituies que, por meio delas, eliminou todo tipo de disputa. III.Ela rejeita o sobrenatural, a interferncia de agentes divinos na explicao dos fenmenos; problematiza, discute e pe em questo at mesmo as teorias racionais elaboradas com rigor filosfico. IV.Surgiu no sculo VI a.C. nas colnias gregas da Magna Grcia e da Jnia, apenas no sculo seguinte deslocou-se para Atenas. V.Ocupa-se com os princpios, as causas e condies do conhecimento que pretenda ser racional e verdadeiro; pe em questo e problematiza valores morais, polticos, religiosos, artsticos e culturais. Das afirmaes feitas acima
(Unioeste 2011) “Só pelo fato de que tenho consciência dos motivos que solicitam minha ação, esses motivos já são objetos transcendentes para minha consciência, estão fora; em vão buscaria agarrar-me a eles, escapo disto por minha existência mesma. Estou condenado a existir para sempre além de minha essência, além dos móveis e dos motivos de meu ato: estou condenado a ser livre. Isto significa que não se poderia encontrar para a minha liberdade outros limites senão ela mesma, ou, se se prefere, não somos livres de cessar de ser livres. (...) O sentido profundo do determinismo é o de estabelecer em nós uma continuidade sem falha da existência em si. (...) Mas em vez de ver transcendências postas e mantidas no seu ser por minha própria transcendência, supor-se-á que as encontro surgindo no mundo: elas vêm de Deus, da natureza, da ‘minha’ natureza, da sociedade. (...) Essas tentativas abortadas para sufocar a liberdade – elas desmoronam quando surge, de repente, a angústia diante da liberdade – mostram bastante que a liberdade coincide no fundo com o nada que está no coração do homem”.Sartre. Com base no texto, seguem as seguintes afirmativas:I. No homem, a existência precede a essência.II. Em sua essência, o homem é um ser determinado quer seja, ou por Deus, ou pela natureza, ou pela sociedade.III. Os limites da minha liberdade são estabelecidos pelos valores religiosos, estéticos, políticos e sociais.IV. “O homem não está livre de ser livre”, pois não é possível “cessar de ser livre”.V. A liberdade humana, em suas escolhas, se orienta por valores objetivos e pré-determinados. Assinale a alternativa correta.
(UNIOESTE - 2010) O Orculo de Delfos teria declarado que Scrates (470-399 a.C.) era o mais sbio dos homens. Essa profecia marcou decisivamente a concepo socrtica de Filosofia, pois sua verdade no era bvia: Logo ele, sem qualquer especializao, ele que estava ciente de sua ignorncia? Logo ele, numa cidade [Atenas] repleta de artistas, oradores, polticos, artesos? Scrates parece ter meditado bastante tempo, buscando o significado das palavras da pitonisa. Afinal concluiu que sua sabedoria s poderia ser aquela de saber que nada sabia, essa conscincia da ignorncia sobre as coisas que era sinal e comeo da autoconscincia. (J. A. M. Pessanha) Sobre a filosofia de Scrates, incorreto afirmar que
(UNIOESTE - 2010) Para bem compreender o poder poltico e deriv-lo de sua origem, devemos considerar em que estado todos os homens se acham naturalmente, sendo este um estado de perfeita liberdade para ordenar-lhes as aes e regular-lhes as suas posses e as pessoas conforme acharem conveniente, dentro dos limites da lei da natureza, sem pedir permisso ou depender da vontade de qualquer outro homem. [...] Estado tambm de igualdade, no qual recproco qualquer poder e jurisdio, ningum tendo mais do que qualquer outro []. Contudo, embora seja um estado de liberdade, no o de licenciosidade; apesar de ter o homem naquele estado liberdade incontrolvel de dispor da prpria pessoa e posses, no tem a de destruir-se a si mesmo ou a qualquer criatura que esteja em sua posse, seno quando uso mais nobre do que a simples conservao o exija. O estado de natureza tem uma lei de natureza para govern-lo, que a todos obriga. [...] E para impedir a todos os homens que invadam os direitos dos outros e que mutuamente se molestem, e para que se observe a lei da natureza, que importa na paz e na preservao de toda a Humanidade, pe-se, naquele estado, a execuo da lei da natureza nas mos de todos os homens, mediante a qual qualquer um tem o direito de castigar os transgressores dessa lei em tal grau que lhe impea a violao, pois a lei da natureza seria v, como quaisquer outras leis que digam respeito ao homem neste mundo, se no houvesse algum nesse estado de natureza que no tivesse poder para pr em execuo aquela lei e, por esse modo, preservasse o inocente e restringisse os ofensores. (Locke) Considerando o texto citado, correto afirmar, segundo a teoria poltica de Locke, que
(Unioeste 2010) Com relação ao bem próprio do homem, ou seja, de seu bem supremo, há, segundo Aristóteles, uma concordância “quase geral” em sua época, pois “[...] tanto a maioria dos homens quanto as pessoas mais qualificadas dizem que este bem supremo é a felicidade, e consideram que viver bem e agir bem equivale a ser feliz; quanto ao que é realmente a felicidade, há divergências, e a maioria das pessoas não sustenta opinião idêntica a dos sábios. [...] Se formos julgar pela vida dos homens, estes, em sua maioria, e os mais vulgares entre eles, parecem (não sem algum fundamento) identificar o bem, ou a felicidade, com o prazer. É por isto que eles apreciam a vida agradável. Podemos dizer, com efeito, que existem três tipos principais de vida: o que acabamos de mencionar, o tipo de vida política, e o terceiro é a vida contemplativa. [...] Então, se a função do homem é uma atividade da alma por via da razão e conforme a ela […], afirmamos que a função própria do homem é um certo modo de vida, e este é constituído de uma atividade ou ações da alma que pressupõem o uso da razão […]. O bem para o homem vem a ser o exercício ativo das faculdades da alma de conformidade com a excelência, e, se há mais de uma excelência, de conformidade com a melhor e mais completa entre elas. Mas devemos acrescentar que tal exercício ativo deve estender-se por toda vida.” Aristóteles A partir do texto citado, seguem as seguintes afirmações: Para Aristóteles, bem viver e bem agir é o mesmo que ser feliz, do que se conclui que o ser humano, numa vida completa, usufrui, apenas, de momentos felizes, para a realização de seu bem próprio e do melhor modo que lhe convier. A função que melhor especifica o ser humano é o exercício ativo da razão, sendo que a felicidade, como seu bem próprio e supremo, se realiza, exclusivamente, na satisfação maximizada de prazeres. O modo de vida que realiza o bem próprio e supremo do homem é o da vida contemplativa, pois é nela e no exercício ativo das atividades da alma em conformidade com a razão e com a melhor e mais completa das excelências (virtudes) que o homem realiza seu bem próprio. A felicidade é uma atividade da alma em conformidade com a razão e em conformidade com a excelência (virtude), e, em havendo mais de uma excelência (virtude), “em conformidade com a melhor e a mais completa entre elas”. Sendo, segundo Aristóteles, as honrarias o objetivo da vida política e sendo que as honrarias dependem “mais daqueles que as concedem que daqueles que as recebem”, é na vida política que o homem realiza, de modo perfeito e completo, o bem supremo que melhor lhe convém. Das proposições feitas acima
(UNIOESTE -2010) Observe os seguintes argumentos silogsticos: I. Todos os ces so alados Todos os pssaros so ces Logo, todos os pssaros so alados. II. Todos os humanos so mortais Todos os brasileiros so humanos Logo, todos os brasileiros so mortais. correto afirmar, a partir de um ponto de vista lgico, que
(Unioeste - 2010) Pode-se afirmar que a Filosofia filha da cidade-estado grega (plis). A plis grega surgiu entre os sculos VIII e VII a.C., e os primeiros filsofos surgiram por volta do sculo VI a.C. nas colnias gregas. O texto abaixo indica algumas das caractersticas da plis que propiciaram o surgimento da Filosofia: A plis se faz pela autonomia da palavra, no mais a palavra mgica dos mitos, palavra dada pelos deuses e, portanto, comum a todos, mas a palavra humana do conflito, da discusso, da argumentao. A expresso da individualidade por meio do debate engendra a poltica, libertando o homem dos exclusivos desgnios divinos, para ele prprio tecer o seu destino na praa pblica. O saber deixa de ser sagrado e passa a ser objeto de discusso; a instaurao dessa ordem humana d origem ao cidado da plis, figura inexistente no mundo coletivista da comunidade tribal. M. L. A. Aranha; M. H. P. Martins Considerando o texto acima, incorreto afirmar que
(UNIOESTE - 2010) Ns estimamos possuir a cincia de uma coisa de maneira absoluta e no, ao modo dos Sofistas, de uma maneira puramente acidental, quando acreditamos que conhecemos a causa pela qual a coisa , que sabemos que essa causa a da coisa e que, alm disso, no possvel que a coisa seja algo distinto do que ela o . evidente que tal a natureza do conhecimento cientfico. [] Mas o que chamamos aqui saber o conhecer por meio da demonstrao. Por demonstrao entendo o silogismo cientfico e chamo cientfico um silogismo cuja posse em si mesma constitui para ns a cincia Aristteles Tendo em conta a teoria aristotlica da cincia, incorreto afirmar que
(UNIOESTE/2010) Reflexão significa movimento de volta sobre si mesmo ou movimento de retorno a si mesmo. A reflexão é o movimento pelo qual o pensamento volta-se para si mesmo, interrogando a si mesmo. A reflexão filosófica é radical porque é um movimento de volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer-se a si mesmo, para indagar como é possível o próprio pensamento. Não somos, porém, somente seres pensantes. Somos também seres que agem no mundo. [...] A reflexão filosófica também se volta para essas relações que mantemos com a realidade circundante, para o que dizemos e para as ações que realizamos nessas relações. (M. Chauí) Sobre a Filosofia, conforme o texto acima, seguem as seguintes afirmações: I. Independentemente de seu conteúdo ou objeto, uma característica fundamental da Filosofia é a indagação, a interrogação. II. A Filosofia direciona perguntas como o que é?, por que é? e como é? ao mundo que nos cerca, ao próprio homem e às relações que o homem estabelece. III. A Filosofia não é algo importante porque não somos apenas seres pensantes. IV. A reflexão sobre o conhecer e o agir humanos fazem parte da reflexão filosófica. V. A reflexão filosófica é radical porque é feita sem nenhum tipo de objetivo. Das afirmações feitas acima
(UNIOESTE - 2010) Se os que nos querem persuadir que h princpios inatos no os tivessem compreendido em conjunto, mas considerado separadamente os elementos a partir dos quais estas proposies so formuladas, no estariam, talvez, to dispostos a acreditar que elas eram inatas. Visto que, se as ideias das quais so formadas essas verdades no fossem inatas, seria impossvel que as proposies formadas delas pudessem ser inatas, ou nosso conhecimento delas ter nascido conosco. Se, pois, as ideias no so inatas, houve um tempo quando a mente estava sem esses princpios e, desse modo, no seriam inatos, mas derivados de alguma outra origem. Pois, se as prprias ideias no o so, no pode haver conhecimento, assentimento, nem proposies mentais ou verbais a respeito delas. [] De onde apreende a mente todos os materiais da razo e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experincia. Todo o nosso conhecimento est nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o prprio conhecimento. Empregada tanto nos objetos sensveis externos como nas operaes internas de nossas mentes, que so por ns mesmos percebidas e refletidas, nossa observao supre nossos entendimentos com todos os materiais do pensamento. (Locke) Tendo presente o texto acima, correto afirmar, segundo Locke, que
(UNIOESTE - 2010) Como toda lei prtica representa uma ao possvel como boa e por isso como necessria para um sujeito praticamente determinvel pela razo, todos os imperativos so frmulas de determinao da ao que necessria segundo o princpio de uma vontade boa de qualquer maneira. No caso de a ao ser apenas boa como meio para qualquer outra coisa, o imperativo hipottico; se a ao representada como boa em si, por conseguinte, como necessria numa vontade em si conforme razo como princpio dessa vontade, ento o imperativo categrico. (Kant) A partir do texto fornecido acima, seguem as seguintes afirmaes: I. Os imperativos hipotticos, como tambm o imperativo categrico, so frmulas que expressam mandamentos, como princpios subjetivos da vontade. II. S o imperativo categrico, contrariamente ao imperativo hipottico, expressa o mandamento moral, como princpio objetivo da razo determinante da vontade como boa em si mesma. III. Os imperativos hipotticos, da mesma forma que o imperativo categrico, so a expresso de princpios subjetivos da razo, para a determinao de uma ao que boa de qualquer modo, na realizao de fins absolutamente necessrios e determinantes da razo pura, no seu interesse especulativo. IV. A diferena entre os imperativos hipotticos e o imperativo categrico a de que os primeiros, como princpios subjetivos da vontade, expressam os fundamentos absolutamente necessrios do conhecimento objetivo e verdadeiro, no sendo necessrios para o direcionamento do agir prtico. V. O imperativo categrico um princpio da razo que determina a vontade com vistas realizao de um fim qualquer, e em conformidade com as inclinaes e desejos determinantes das aes do sujeito agente. Das afirmaes feitas acima
(UNIOESTE - 2010) H j algum tempo dei-me conta de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opinies por verdadeiras e de que aquilo que depois eu fundei sobre princpios to mal assegurados devia ser apenas muito duvidoso e incerto; de modo que era preciso tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opinies que recebera at ento em minha crena e comear tudo novamente desde os fundamentos, se eu quisesse estabelecer alguma coisa de firme e de constante nas cincias. [] Agora, pois, que meu esprito est livre de todas as preocupaes e que obtive um repouso seguro numa solido tranquila, aplicar-me-ei seriamente e com liberdade a destruir em geral todas as minhas antigas opinies. Ora, no ser necessrio, para atingir esse propsito, provar que elas todas so falsas, o que talvez jamais realizasse at o fim; mas, visto que a razo j me persuade de que no devo menos cuidadosamente impedir-me de acreditar nas coisas que no so inteiramente certas e indubitveis do que nas que nos parecem ser manifestamente falsas, a menor razo de duvidar que eu nelas encontrar ser suficiente para me fazer rejeit-las todas. (Descartes) A partir da filosofia cartesiana, seguem as seguintes afirmaes: I. A dvida cartesiana uma dvida sobre os fundamentos do conhecimento, e seu objetivo avaliar a possibilidade da conquista de algo evidente e verdadeiro. II. A primeira certeza que conquistamos a de que, embora nossos sentidos nos enganam s vezes, no possvel duvidar da existncia das coisas que nos rodeiam. III. A dvida, quando generalizada ao mximo, ser autodestrutiva, uma vez que ela um ato de pensar e, portanto, requer como certa a existncia de uma entidade que sujeito desse ato IV. Generalizar ao mximo a dvida uma atitude irracional e meramente negativa. V. A dvida cartesiana traz como resultado um fato determinante para toda a filosofia moderna: s temos acesso imediato s nossas percepes mentais, ao passo que o conhecimento de tudo o mais (o mundo, Deus, etc.) deve ser provado como possvel, dada a distncia que h entre nossos pensamentos e as demais coisas. Das afirmaes feitas acima