(AFA - 2015) A figura abaixo representa um macaco hidrulico constitudo de doispistes A e B de raios RA= 60 cm e RB=240 cm, respectivamente. Esse dispositivo serutilizado para elevar a uma altura de 2 m, em relao posio inicial, um veculo de massaigual a 1 tonelada devido aplicao de uma fora F. Despreze as massas dos pistes, todosos atritos e considere que o lquido seja incompressvel. Nessas condies, o fator de multiplicao de fora deste macaco hidrulico e o trabalho,emjoules, realizado pela fora F, aplicada sobre o pisto de menor rea, ao levantar o veculobem lentamente e com velocidade constante, so, respectivamente,
(AFA - 2015) Com relao dilatao dos slidos e lquidos isotrpicos, analise as proposies a seguir e d como resposta a soma dos nmeros associados s afirmaes corretas. (01) Um recipiente com dilatao desprezvel contm certa massa de gua na temperatura de 1Cquando , ento, aquecido lentamente, sofrendo uma variao de temperatura de 6CNesse caso, o volume da gua primeiro aumenta e depois diminui. (02) Quando se aquece uma placa metlica que apresenta um orifcio, verifica-se que, com a dilatao da placa, a rea do orifcio aumenta. (03) Quando um frasco completamente cheio de lquido aquecido, este transborda um pouco. O volume de lquido transbordado mede a dilatao absoluta do lquido. (04) O vidro pirex apresenta maior resistncia ao choque trmico do que o vidro comum porque tem menor coeficiente de dilatao trmica do que o vidro comum. (05) Sob presso normal, quando uma massa de gua aquecida de 0Cat 100Csua densidade sempre aumenta. (06) Ao se elevar a temperatura de um sistema constitudo por trs barras retas e idnticas de ferro interligadas de modo a formarem um tringulo issceles, os ngulos internos desse tringulo no se alteram.
(AFA - 2015) Em um recipiente termicamente isolado de capacidade trmica 40, 0 cal / Ce na temperatura de 25Cso colocados 600 gde gelo a -10Ce uma garrafa parcialmente cheia, contendo 2,0 Lde refrigerante tambm a 25C,sob presso normal. Considerando a garrafa com capacidade trmica desprezvel e o refrigerante com caractersticas semelhantes s da gua, isto , calor especfico na fase lquida 1,0 cal / gCe na fase slida 0,5 cal / gC,calor latente de fuso de 80,0 cal / gbem como densidade absoluta na fase lquida igual a 1,0 g / cm3,a temperatura final de equilbrio trmico do sistema, em C,
(AFA - 2015) Uma amostra de n mols de gs ideal sofre as transformaes AB(isovolumtrica), BC(isobrica) e CD(isotrmica) conforme representao no diagrama presso (p) x volume (V)mostrado a seguir. Sabendo-se que a temperatura do gs no estado A 27C, pode-se afirmar que a temperatura dele, em C,no estado D
(AFA - 2015) Uma onda estacionria estabelecida em uma corda homognea de comprimento 2 m, presa pelas extremidades, A e B, conforme figura abaixo. Considere que a corda esteja submetida a uma tenso de 10 N e que sua densidade linear de massa seja igual a 0,1 kg/m.Nessas condies, a opo que apresenta um sistema massa-mola ideal, de constante elstica k, em N/m e massa m, em kg, que oscila em movimento harmnico simples na vertical com a mesma frequncia da onda estacionria considerada
QUESTO ANULADA (AFA - 2015) Um corpo luminoso de massa 1 kg acoplado a uma mola ideal de constante elstica N/m 100 e colocado meia distncia entre uma lente esfrica delgada convergente L e um espelho esfrico cncavo gaussiano E, de distncias focais respectivamente iguais a 10 cm e 60 cm, como mostra a figura abaixo. Considere que o corpo luminoso seja puxado verticalmente para baixo 1 cm a partir da posio em que ele se encontra em equilbrio sobre o eixo ptico do sistema e, ento, abandonado, passa a oscilar em movimento harmnico simples exclusivamente na vertical. A distncia entre o centro de curvatura do espelho e o centro ptico da lente 40 cm. Dessa forma, o corpo luminoso serve de objeto real para a lente e para o espelho que conjugam, cada um, apenas uma nica imagem desse objeto luminoso oscilante. Nessas condies, as funes horrias, no Sistema Internacional de Unidades (SI), que melhor descrevem os movimentos das imagens do corpo luminoso, respectivamente, conjugadas pela lente L e pelo espelho E, so (a) (b) (c) (d)
(AFA - 2015) Uma pequenina esfera vazada, no ar, com carga eltrica igual a 1 C e massa 10 g, perpassada por um aro semicircular isolante, de extremidades A e B, situado num plano vertical. Uma partcula carregada eletricamente com carga igual a 4 C fixada por meio de um suporte isolante, no centro C do aro, que tem raio R igual a 60 cm, conforme ilustra a figura abaixo. Despreze quaisquer foras dissipativas e considere a acelerao da gravidade constante. Ao abandonar a esfera, a partir do repouso, na extremidade A, pode-se afirmar que a intensidade da reao normal, em Newtons, exercida pelo aro sobre ela no ponto mais baixo (ponto D) de sua trajetria igual a
(AFA - 2015) Em um chuveiro eltrico, submetido a uma tenso eltrica constante de 110 V, so dispostas quatro resistncias hmicas, conforme figura abaixo. Faz-se passar pelas resistncias um fluxo de gua, a uma mesma temperatura, com uma vazo constante de 1,32 litros por minuto. Considere que a gua tenha densidade de 1,0 g/cm3 e calor especfico de 1,0 cal/go C, que 1 cal = 4 J e que toda energia eltrica fornecida ao chuveiro seja convertida em calor para aquecer, homogeneamente, a gua. Nessas condies, a variao de temperatura da gua, em oC, ao passar pelas resistncias
(AFA - 2015) Duas grandes placas metlicas idnticas,P1e P2,sofixadas na face dianteira de dois carrinhos, demesma massa, A e B. Essas duas placasso carregadas eletricamente, constituindo, assim, umcapacitor plano de placas paralelas. Lanam-se, simultaneamente, emsentidos opostos, os carrinhos A e B, conforme indicado nafigura abaixo. Desprezadas quaisquer resistnciasao movimento do sistema e considerando que as placas estoeletricamente isoladas, ogrfico que melhor representa a ddp, U, no capacitor, em funo do tempo t, contado a partir do lanamento
(AFA - 2015) Desejando-se determinar a intensidade do campo magntico no interior de um solenoide longo percorrido por uma corrente eltrica constante, um professor de fsicaconstruiu um aparato experimental que consistia, alm do solenoide, de uma balana debraos isolantes e iguais a d1 e d2, sendo que o prato em uma das extremidades foisubstitudo por uma espira quadrada de lado l, conforme indicado na figura abaixo. Quando no circula corrente na espira, a balana se encontra em equilbrio e o plano da espiraest na horizontal. Ao fazer passar pela espira uma corrente eltrica constante i, o equilbrio dabalana restabelecido ao colocar no prato uma massa m. Sendo g o mdulo do campogravitacional local, o campo magntico no interior do solenoide dado pela expresso
(AFA - 2015) A figura a seguir representa um dispositivo usado para medir a velocidade angular de uma roda, constituda de material eletricamente isolante. Este dispositivo constitudo por uma espira condutora de rea 0,5 e imersa dentro de um campo magntico uniforme de intensidade 1,0 T. A espira gira devido ao contato da polia P com a roda em que se deseja medir a velocidade angular . A espira ligada a um voltmetro ideal V que indica, em cada instante t, a voltagem nos terminais dela. Considerando que no h deslizamento entre a roda e a polia P e sabendo-se que o voltmetro indica uma tenso eficaz igual a 10 V e que a razo entre o raio da roda (R) e o raio (r) da polia pode-se afirmar que em rad/s, igual a
(AFA - 2015) O diagrama a seguir mostra os nveis de energia permitidos para eltrons de um certo elemento qumico. Durante a emisso de radiao por este elemento, so observados trs comprimentos de onda: , e . Sabendo-se que , pode-se afirmar que igual a
(AFA - 2015) MULHER BOAZINHA (Martha Medeiros) Qual o elogio que uma mulher adora receber 1? 2Bom, se voc est com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles fsicos ou morais. Diga que ela uma mulher inteligente3,4e ela ir com a sua cara. Diga que ela tem um timo carter e um corpo que uma provocao, e ela decorar o seu nmero. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presena de esprito, da sua aura de mistrio, de como ela tem classe: ela achar voc muito observador e lhe dar uma cpia da chave de casa. 5Mas no pense que o jogo est ganho6: manter o cargo vai depender da sua perspiccia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. 7Diga que ela cozinha melhor que a sua me, que ela tem uma voz que faz voc pensar obscenidades, que 8ela um avio no mundo dos negcios. Fale sobre sua competncia, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora 9quer ver o mundo cair 10? Diga que ela muito boazinha. Descreva a uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastel, calados rente ao cho. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponvel, serena, previsvel, nunca foi vista negando um favor. 11Nunca teve um chilique. 12Nunca colocou os ps num show de rock. queridinha. Pequeninha. Educadinha. 13Enfim, uma mulher boazinha. Fomos boazinhas por sculos. Engolamos tudo e fingamos no ver nada, ceguinhas. Vivamos no nosso mundinho, 14rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempo assim, comportadinhas, enquanto amos alimentando um desejo incontrolvel de virar a mesa. 15Quietinhas, mas inquietas. 16At que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ningum mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes no so mais brotinhos: so garotas da gerao teen. Ser chamada de patricinha ofensa mortal. Pitchulinha coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha. Ser boazinha no tem nada a ver com ser generosa. 17Ser boa bom, ser boazinha pssimo. As boazinhas no tm defeitos. No tm atitude. Conformam-se com a coadjuvncia. PH neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenes, o pior dos desaforos. Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, 18isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmticos. As inhas no moram mais aqui. Foram para o espao, sozinhas. (Disponvel em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTc1ODIy/ acesso em 28/03/14) Assinale a alternativa que analisa de maneira adequada a figura de linguagem utilizada.
(AFA - 2015) PROVA DE REDAO Com base nos textos lidos e grficos analisados, contidos na prova de Lngua Portuguesa, no perfil de mulheres por eles apresentado e na discusso por eles suscitada, escreva um texto dissertativo-argumentativo, problematizando a questo do aumento do nmero de mulheres no mercado de trabalho. Ateno: Considere os textos anteriores como motivadores e fonte de dados. No os copie, sob pena de ter a redao zerada. A redao dever conter no mnimo 100 (cem) palavras, considerando-se palavras todas aquelas pertencentes s classes gramaticais da Lngua Portuguesa. Recomenda-se que a redao seja escrita em letra cursiva. Caso seja utilizada letra de forma (caixa alta), as letras maisculas devero receber o devido realce. Utilize caneta de tinta preta ou azul. D um ttulo redao. MULHER BOAZINHA (Martha Medeiros) Qual o elogio que uma mulher adora receber 1? 2Bom, se voc est com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles fsicos ou morais. Diga que ela uma mulher inteligente3,4e ela ir com a sua cara. Diga que ela tem um timo carter e um corpo que uma provocao, e ela decorar o seu nmero. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presena de esprito, da sua aura de mistrio, de como ela tem classe: ela achar voc muito observador e lhe dar uma cpia da chave de casa. 5Mas no pense que o jogo est ganho6: manter o cargo vai depender da sua perspiccia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. 7Diga que ela cozinha melhor que a sua me, que ela tem uma voz que faz voc pensar obscenidades, que 8ela um avio no mundo dos negcios. Fale sobre sua competncia, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora 9quer ver o mundo cair 10? Diga que ela muito boazinha. Descreva a uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastel, calados rente ao cho. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponvel, serena, previsvel, nunca foi vista negando um favor. 11Nunca teve um chilique. 12Nunca colocou os ps num show de rock. queridinha. Pequeninha. Educadinha. 13Enfim, uma mulher boazinha. Fomos boazinhas por sculos. Engolamos tudo e fingamos no ver nada, ceguinhas. Vivamos no nosso mundinho, 14rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempo assim, comportadinhas, enquanto amos alimentando um desejo incontrolvel de virar a mesa. 15Quietinhas, mas inquietas. 16At que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ningum mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes no so mais brotinhos: so garotas da gerao teen. Ser chamada de patricinha ofensa mortal. Pitchulinha coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha. Ser boazinha no tem nada a ver com ser generosa. 17Ser boa bom, ser boazinha pssimo. As boazinhas no tm defeitos. No tm atitude. Conformam-se com a coadjuvncia. PH neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenes, o pior dos desaforos. Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, 18isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmticos. As inhas no moram mais aqui. Foram para o espao, sozinhas. (Disponvel em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTc1ODIy/ acesso em 28/03/14) ELAS QUEREM O TOPO O sucesso de algumas mulheres pioneiras em reas dominadas pelos homens mostra que elas podem chegar l - e revela como isso anda difcil. (Marcela Buscato) O passeio preferido da brasiliense Neiriane arcelli da Silva Costa, quando criana, era acompanhar seu pai, suboficial da Fora Area Brasileira (FAB), nos desfiles militares. Ela gostava de 5observar os avies no cu e sonhava em estar um dia no lugar dos pilotos. Eu me desiludia ao pensar que nunca poderia realizar meu sonho, porque apenas Homens pilotavam avies militares, diz Marcelli, hoje Com 28 anos. At o dia em que oficiais da FAB foram 10ao colgio dela para contar uma novidade: a partir daquele ano, 2002, as meninas tambm poderiam se inscrever no curso de oficiais aviadores. Marcelli se formou cinco anos depois na Academia da Fora Area (AFA), Integrou um esquadro em Belm, no Par, e hoje 15ensina os cadetes da AFA, em Pirassununga, interior de So Paulo. O ambiente, dominado por homens, nunca a intimidou. No pensei se faria alguma diferena ser mulher. Era o que queria fazer. A tenente Marcelli faz parte de uma gerao de 20mulheres criadas para pensar que o limite para elas o mesmo que para os homens: o cu. Algumas alcanaram essa fronteira literalmente, como Marcelli. Outras, no sentido figurado. Nunca as mulheres chegaram to longe: Presidncia da Repblica ou da 25Petrobrs, a maior empresa do pas. As conquistas, como sempre, do origem a novas e ainda mais ambiciosas aspiraes. As mulheres querem permanecer na liderana e avanar em muitas reas. Elas conquistaram um territrio dominado pelos 30homens. Contaram com mudanas na sociedade (que permitiu mulheres oficiais aviadoras) e com alta dose de eterminao pessoal. Suas histrias contm lies para outras desbravadoras e para os homens tambm. (...) (poca, nmero 823, 10 de maro de 2014. Editora Globo; p.60 adaptado) PALAVRAS DO COMANDANTE As mulheres esto conquistando cada vez\ mais espao na Fora Area Brasileira. S em pensar que, em 2002, o efetivo da FAB era composto por, apenas, 3.249 mulheres e que hoje em dia, j somam 59.250, isso mostra o quanto elas tm se esforado para ajudar na defesa do pas. (P) E, aos poucos, elas lcanam patentes cada vez mais altas. J existem, inclusive, mulheres Tenente-Coronel e, este ano, as primeiras aviadoras chegam ao posto de Capito. 10bem possvel que, no futuro, tenhamos mulheres Coronel e, quem sabe, possam chegar ao posto de Oficial-General. (NOTAER, ano XXXVII/n3, maro de 2014, p.3) (poca, nmero 823, 10 de maro de 2014. Editora Globo; p.64 -adaptado) (NOTAER, ano XXXVII/n3, maro de 2014, p.7)
(AFA - 2015) Um turista queria conhecer trs estdios da Copa do Mundo no Brasil no importando a ordem de escolha. Estava em dvida em relao s seguintes situaes: I. obrigatoriamente, conhecer o Estdio do Maracan. II. se conhecesse o Estdio do Mineiro, tambm teria que conhecer a Arena Pantanal, caso contrrio, no conheceria nenhum dos dois. Sabendo que a Copa de 2014 se realizaria em 12 estdios brasileiros, a razo entre o nmero de modos distintos de escolher a situao I e o nmero de maneiras diferentes de escolha para a situao II, nessa ordem,