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Questões - AFA 2021 | Gabarito e resoluções

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Questão 45
2021Português

(AFA - 2021) TEXTO V Disponvel em: https://amarildocharge.wordpress.com/2018/10/27/janelas/- Acesso em 30/06/2020 TEXTO VI Disponvel em: https://www.humorpolitico.com.br/pxeira/precisamos-lutarjunts-contra-essa-barbarie-eumetoacolher/- Acesso em 30/06/2020 Considerando os elementos visuais e verbais do texto V e VI, correto afirmar que

Questão 46
2021Português

(AFA - 2021) TEXTO I As mulheres so vitimas de violncia porque so mulheres Wnia Pasinato Nos ltimos anos, a violncia contra as mulheres no Brasil vem se tornando assunto pblico e reconhecido como problema ao qual qualquer mulher, independentemente de raa, cor, etnia, idade ou classe social, pode estar sujeita. Trata-se de reconhecer que a violncia no um infortnio1pessoal, mas tem origem na constituio desigual dos lugares de homens e mulheres nas sociedades a desigualdade de gnero , que tem implicaes no apenas nos papis sociais do masculino e feminino e nos comportamentos sexuais, mas tambm em uma relao de poder.Em outras palavras, significa dizer que a desigualdade estrutural. Ou seja, social, histrica e culturalmente a sociedade designa s mulheres um lugar de submisso e menor poder em relao aos homens. Qualquer outro fator o desemprego, o alcoolismo, o cime, o comportamento da mulher, seu jeito de vestir ou exercer sua sexualidade no so causas, mas justificativas socialmente aceitas para que as mulheres continuem a sofrer violncia. (...) Em anos recentes, esse reconhecimento foi acompanhado por mudanas na forma como devemos responder a essa violncia, atacando no as justificativas, mas as causas. O pas tornou-se referncia internacional com a Lei 11.340/2006 a Lei Maria da Penha, cujo diferencial a forma de abordar o problema, propondo a criminalizao e a aplicao de penas para os agressores, mas tambm medidas que so dirigidas s mulheres para a proteo de sua integridade fsica e de seus direitos, alm das medidas de preveno destinadas a modificar as relaes entre homens e mulheres na sociedade, campo no qual a educao desempenha papel estratgico.Apesar de tudo, o Brasil segue sendo um pas violento para as mulheres. Anualmente so registradas centenas de ocorrncias de violncia domstica, de violncia sexual, alm das elevadas taxas de homicdios de mulheres que, quando motivadas pelas razes de gnero, so tipificadas como feminicdio.2Esses nmeros expressam apenas uma parte do problema e comumente dizemos que a subnotificao uma caracterstica dessas situaes. O medo, a dvida, a vergonha so algumas das explicaes para esse silncio, mas novamente nos contentamos em olhar para justificativas e no para as causas. (...) De modo geral, mudamos as leis3, mas no a forma como as instituies funcionam. O sistema de Justia segue atuando de forma seletiva e distribuindo de forma desigual o acesso Justia. Existem poucos servios especializados para atender as mulheres em situao de violncia.Faltam protocolos que orientem o atendimento. Falta capacitao para os profissionais cuja atuao muitas vezes balizada por convices pessoais e julgamentos de valor que nada tem a ver com os direitos humanos. (...) Disponvel em https://http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/02/violencia-contra-mulher-wania-pasinato.html - Acesso em 30/06/2020 TEXTO II Porm Igualmente uma santa. Diziam os vizinhos. ED. Eullia apanhando. um anjo. Diziam os parentes. E D. Eullia sangrando. Porm igualmente2se surpreenderam na noite em que1, mais bbado que de costume, o marido depois de surr-la, jogou-a pela janela, e D. Eullia rompeu em asas o voo de sua trajetria. (COLASANTI, Marina.Um espinho de marfim e outras histrias.Porto Alegre: L PM, 1999.) TEXTO III Mulheres de Atenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas: Vivempros seus maridos Orgulho e raade Atenas Quando amadas, se perfumam Se banham com leite, se arrumam Suas melenas Quando fustigadas no choram Se ajoelham, pedem imploram Mais duras penas; cadenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas: Sofrempros seus maridos Poder e forade Atenas Elas no tm gosto ou vontade Nem defeito, nem qualidade Tm medo apenas No tem sonhos, s tem pressgios O seu homem, mares, naufrgios Lindas sirenas, morenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Temem por seus maridos Heris e amantes de Atenas As jovens vivas marcadas E as gestantes abandonadas No fazem cenas Vestem-se de negro, se encolhem Se conformam e se recolhem s suas novenas, serenas (HOLANDA, Chico Buarque de.Meus caros amigos.LP, 1976. Phonogram/Philips) TEXTO IV Apelo Amanh faz um ms que a Senhora est longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, no senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversade esquina. No foi ausncia por uma semana: o batom ainda no leno, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho. Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notcia de sua perda veio aos poucos:[1]a pilha de jornais ali no cho, ningum os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, at o cenrio ficou mudo. No dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava s, sem o perdo de sua presena, ltima luz na varanda, a todas as aflies do dia. Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate -[2] meu jeito de querer bem. Acaso saudade, Senhora? s suas violetas, na janela, no lhes poupei gua e elas murcham. No tenho boto na camisa. Calo a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de ns sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor. (TREVISAN, Dalton.Mistrios de Curitiba.5aed. Record. Rio de Janeiro, 1996.) TEXTO V Disponvel em: https://amarildocharge.wordpress.com/2018/10/27/janelas/- Acesso em 30/06/2020 TEXTO VI Disponvel em: https://www.humorpolitico.com.br/pxeira/precisamos-lutarjunts-contra-essa-barbarie-eumetoacolher/- Acesso em 30/06/2020 Aps analisar as afirmativas abaixo sobre os textos que compem esta prova, correto afirmar que

Questão 47
2021Português

(AFA - 2021) TEXTO I As mulheres so vitimas de violncia porque so mulheres Wnia Pasinato Nos ltimos anos, a violncia contra as mulheres no Brasil vem se tornando assunto pblico e reconhecido como problema ao qual qualquer mulher, independentemente de raa, cor, etnia, idade ou classe social, pode estar sujeita. Trata-se de reconhecer que a violncia no um infortnio1pessoal, mas tem origem na constituio desigual dos lugares de homens e mulheres nas sociedades a desigualdade de gnero , que tem implicaes no apenas nos papis sociais do masculino e feminino e nos comportamentos sexuais, mas tambm em uma relao de poder.Em outras palavras, significa dizer que a desigualdade estrutural. Ou seja, social, histrica e culturalmente a sociedade designa s mulheres um lugar de submisso e menor poder em relao aos homens. Qualquer outro fator o desemprego, o alcoolismo, o cime, o comportamento da mulher, seu jeito de vestir ou exercer sua sexualidade no so causas, mas justificativas socialmente aceitas para que as mulheres continuem a sofrer violncia. (...) Em anos recentes, esse reconhecimento foi acompanhado por mudanas na forma como devemos responder a essa violncia, atacando no as justificativas, mas as causas. O pas tornou-se referncia internacional com a Lei 11.340/2006 a Lei Maria da Penha, cujo diferencial a forma de abordar o problema, propondo a criminalizao e a aplicao de penas para os agressores, mas tambm medidas que so dirigidas s mulheres para a proteo de sua integridade fsica e de seus direitos, alm das medidas de preveno destinadas a modificar as relaes entre homens e mulheres na sociedade, campo no qual a educao desempenha papel estratgico.Apesar de tudo, o Brasil segue sendo um pas violento para as mulheres. Anualmente so registradas centenas de ocorrncias de violncia domstica, de violncia sexual, alm das elevadas taxas de homicdios de mulheres que, quando motivadas pelas razes de gnero, so tipificadas como feminicdio.2Esses nmeros expressam apenas uma parte do problema e comumente dizemos que a subnotificao uma caracterstica dessas situaes. O medo, a dvida, a vergonha so algumas das explicaes para esse silncio, mas novamente nos contentamos em olhar para justificativas e no para as causas. (...) De modo geral, mudamos as leis3, mas no a forma como as instituies funcionam. O sistema de Justia segue atuando de forma seletiva e distribuindo de forma desigual o acesso Justia. Existem poucos servios especializados para atender as mulheres em situao de violncia.Faltam protocolos que orientem o atendimento. Falta capacitao para os profissionais cuja atuao muitas vezes balizada por convices pessoais e julgamentos de valor que nada tem a ver com os direitos humanos. (...) Disponvel em https://http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/02/violencia-contra-mulher-wania-pasinato.html - Acesso em 30/06/2020 TEXTO II Porm Igualmente uma santa. Diziam os vizinhos. ED. Eullia apanhando. um anjo. Diziam os parentes. E D. Eullia sangrando. Porm igualmente2se surpreenderam na noite em que1, mais bbado que de costume, o marido depois de surr-la, jogou-a pela janela, e D. Eullia rompeu em asas o voo de sua trajetria. (COLASANTI, Marina.Um espinho de marfim e outras histrias.Porto Alegre: L PM, 1999.) TEXTO III Mulheres de Atenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas: Vivempros seus maridos Orgulho e raade Atenas Quando amadas, se perfumam Se banham com leite, se arrumam Suas melenas Quando fustigadas no choram Se ajoelham, pedem imploram Mais duras penas; cadenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas: Sofrempros seus maridos Poder e forade Atenas Elas no tm gosto ou vontade Nem defeito, nem qualidade Tm medo apenas No tem sonhos, s tem pressgios O seu homem, mares, naufrgios Lindas sirenas, morenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Temem por seus maridos Heris e amantes de Atenas As jovens vivas marcadas E as gestantes abandonadas No fazem cenas Vestem-se de negro, se encolhem Se conformam e se recolhem s suas novenas, serenas (HOLANDA, Chico Buarque de.Meus caros amigos.LP, 1976. Phonogram/Philips) TEXTO IV Apelo Amanh faz um ms que a Senhora est longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, no senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversade esquina. No foi ausncia por uma semana: o batom ainda no leno, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho. Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notcia de sua perda veio aos poucos:[1]a pilha de jornais ali no cho, ningum os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, at o cenrio ficou mudo. No dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava s, sem o perdo de sua presena, ltima luz na varanda, a todas as aflies do dia. Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate -[2] meu jeito de querer bem. Acaso saudade, Senhora? s suas violetas, na janela, no lhes poupei gua e elas murcham. No tenho boto na camisa. Calo a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de ns sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor. (TREVISAN, Dalton.Mistrios de Curitiba.5aed. Record. Rio de Janeiro, 1996.) TEXTO V Disponvel em: https://amarildocharge.wordpress.com/2018/10/27/janelas/- Acesso em 30/06/2020 TEXTO VI Disponvel em: https://www.humorpolitico.com.br/pxeira/precisamos-lutarjunts-contra-essa-barbarie-eumetoacolher/- Acesso em 30/06/2020 Assinale a alternativa que analisa de modoINCORRETOa relao entre sentido e construo lingustica dos textos desta prova.

Questão 48
2021Português

(AFA - 2021) TEXTO II Porm Igualmente uma santa. Diziam os vizinhos. ED. Eullia apanhando. um anjo. Diziam os parentes. E D. Eullia sangrando. Porm igualmente2se surpreenderam na noite em que1, mais bbado que de costume, o marido depois de surr-la, jogou-a pela janela, e D. Eullia rompeu em asas o voo de sua trajetria. (COLASANTI, Marina.Um espinho de marfim e outras histrias.Porto Alegre: L PM, 1999.) Observe o emprego do conectivo E no seguinte enunciado e assinale a alternativa em que ele foi empregado no mesmo sentido. uma santa. Diziam os vizinhos. E D. Eullia apanhando.

Questão
2021Redação

(AFA - 2021) Com base nos textos da prova de Lngua Portuguesa e no seu conhecimento de mundo, escreva um texto dissertativoargumentativo, em prosa, refletindo sobre o seguinte questionamento: Quais atitudes concretas todo cidado pode tomar para evitar e combater a violncia contra a mulher? TEXTO I As mulheres so vtimas de violncia porque so mulheres Wnia Pasinato. Nos ltimos anos, a violncia contra as mulheres no Brasil vem se tornando assunto pblico e reconhecido como problema ao qual qualquer mulher, independentemente de raa, cor, etnia, idade ou classe social pode estar sujeita. Trata-se de reconhecer que a violncia no um infortnio pessoal, mas tem origem na constituio desigual dos lugares de homens e mulheres nas sociedades a desigualdade de gnero -, que tem implicaes no apenas nos papis sociais do masculino e feminino e nos comportamentos sexuais, mas tambm em uma relao de poder. Em outras palavras, significa dizer que a desigualdade estrutural. Ou seja, social, histrica e culturalmente a sociedade designa s mulheres um lugar de submisso e menor poder em relao aos homens. Qualquer outro fator o desemprego, o alcoolismo, o cime, o comportamento da mulher, seu jeito de vestir ou exercer sua sexualidade no so causas, mas justificativas socialmente aceitas para que as mulheres continuem a sofrer violncia. (...) Em anos recentes, esse reconhecimento foi acompanhado por mudanas na forma como devemos responder a essa violncia, atacando no as justificativas, mas as causas. O pas tornou-se referncia internacional com a Lei 11.340/2006 a Lei Maria da Penha, cujo diferencial a forma de abordar o problema, propondo a criminalizao e a aplicao de penas para os agressores, mas tambm medidas que so dirigidas s mulheres para a proteo de sua integridade fsica e de seus direitos, alm de medidas de preveno destinadas a modificar as relaes entre homens e mulheres na sociedade, campo no qual a educao desempenha papel estratgico. Apesar de tudo, o Brasil segue sendo um pas violento para as mulheres. Anualmente so registradas centenas de ocorrncias de violncia domstica, de violncia sexual, alm das elevadas taxas de homicdios de mulheres que, quando motivadas pelas razes de gnero, so tipificadas como feminicdios. Esses nmeros expressam uma parte do problema e comumente dizemos que a subnotificao uma caracterstica dessas situaes. O medo, a dvida, a vergonha so algumas explicaes para esse silncio, mas novamente nos contentamos em olhar para as justificativas e no para as causas. (...) De modo geral, mudamos as leis, mas no a forma como as instituies funcionam. O Sistema de Justia segue atuando de forma seletiva e distribuindo de forma desigual o acesso Justia. Existem poucos servios especializados para atender as mulheres em situao de violncia. Faltam protocolos que orientem o atendimento. Falta capacitao para os profissionais cuja atuao muitas vezes balizada por convices pessoais e julgamentos de valor que nada tm a ver com os direitos humanos. (...) Disponvel em: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/notcia/2018/02/ violencia-contra-mulher-wania-pasinato.html - Acesso em 30/06/2020 TEXTO II Porm igualmente uma santa. Diziam os vizinhos. E D. Eullia apanhando. um anjo. Diziam os parentes. E D. Eullia sangrando. Porm igualmente se surpreenderam na noite em que, mais bbado que de costume, o marido, depois de surr-la, jogou-a pela janela, e D. Eullia rompeu em asas o voo de sua trajetria COLASANTI, Marina. Um espinho de marfim e outras histrias. Porto Alegre: L PM, 1999 TEXTO III Mulheres de Atenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos Orgulho e raa de Atenas Quando amadas, se perfumam Se banham com leite, se Arrumam Suas melenas Quando fustigadas no choram Se ajoelham, pedem, imploram Mais duras penas; cadenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Sofrem pros seus maridos Poder e Fora de Atenas (...) Elas no tm gosto ou vontade Nem defeito, nem qualidade Tm medo apenas No tm sonhos, s tm Pressgios O seu homem, mares, Naufrgios Lindas sirenas, morenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Temem por seus maridos Heris e amantes de Atenas As jovens vivas marcadas E as gestantes abandonadas No fazem cenas Vestem-se de negro, se Encolhem Se conformam e se recolhem s suas novenas, serenas HOLANDA, Chico Buarque de. Meus caros amigos. LP, 1976. Phonogram/Philips TEXTO IV Apelo Amanh faz um ms que a Senhora est longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, no senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. No foi ausncia por uma semana: o batom ainda no leno, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho. Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notcia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no cho, ningum os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, at o canrio ficou mudo. No dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava s, sem o perdo de sua presena, ltima luz na varanda, a todas as aflies do dia. Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate meu jeito de querer bem. Acaso saudade, Senhora? s suas violetas, na janela, no lhes poupei gua e elas murcham. No tenho boto na camisa. Calo a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de ns sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor. TREVISAN, Dalton. Mistrios de Curitiba. 5 ed. Record. Rio de Janeiro, 1996. TEXTO V Disponvel em: https://amarildocharge.wordpress.com/2018/10/27/janelas/ - Acesso em 30/06/2020 TEXTO VI Disponvel em: https://www.humorpolitico.com.br/pxeira/precisamos-lutarjunts-contra-essa-barbarie-eumetoacolher/- Acesso em 30/06/2020

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