(AFA - 2021) No interior do Sol, reaes nucleares transformam quantidades enormes de ncleos de tomos de hidrognio(H), que se combinam e produzem ncleos de tomos dehlio (He), liberando energia. A cada segundo ocorrem 1038reaes de fuso onde quatro tomos de hidrognio se fundem para formar um tomo de hlio, conforme esquematizado abaixo: 4H He + Energia. A energia liberada pelo Sol, a cada segundo, seria capaz de manter acesas um certo nmero de lmpadas de 100 W. Nessas condies, a ordem de grandeza desse nmero de lmpadas igual a
(AFA - 2021 - Modelo C - Quest o 32) A organizao de um festival de Rock n Roll decidiu que os ingressos seriam disponibilizados para venda em quantidades sequencialmente estabelecidas. No 1 dia, foram vendidas 30 caixas com 400 ingressos em cada uma. Do 2 dia de venda em diante, foram disponibilizadas 3 caixas a mais em cada dia, porm, em cada caixa, do total de caixas do dia, havia 10 ingressos a menos. O quadro apresenta a sequncia at o 4 dia. Dia de venda quantidade de caixas Quantidade de ingressos por caixa 1 30 400 2 33 390 3 36 380 4 39 370 A disponibilizao diria de ingressos para venda seguiu a sequncia acima at o 38 dia, ltimo dia de vendas. Dia a dia, o total de ingressos disponibilizados era integralmente vendido a R$50,00, cada unidade. Sendo assim, o maior valor apurado em um nico dia de venda dos ingressos foi, em reais, de
(AFA - 2021) O oznio (O3) naturalmente destrudo na estratosfera superior pela radiao proveniente do Sol. Para cada molcula de oznio que destruda, um tomo de oxignio (O) e uma molcula de oxignio (O2) so formadas, conforme representado abaixo: Sabendo-se que a energia de ligao entre o tomo de oxignio e a molcula O2tem mdulo igual a 3,75 eV, ento o comprimento de onda dos ftons da radiao necessria para quebrar uma ligao do oznio e formar uma molcula O2e um tomo de oxignio vale, em nm
(AFA - 2021) TEXTO I As mulheres so vitimas de violncia porque so mulheres Wnia Pasinato Nos ltimos anos, a violncia contra as mulheres no Brasil vem se tornando assunto pblico e reconhecido como problema ao qual qualquer mulher, independentemente de raa, cor, etnia, idade ou classe social, pode estar sujeita. Trata-se de reconhecer que a violncia no um infortnio1 pessoal, mas tem origem na constituio desigual dos lugares de homens e mulheres nas sociedades a desigualdade de gnero , que tem implicaes no apenas nos papis sociais do masculino e feminino e nos comportamentos sexuais, mas tambm em uma relao de poder.Em outras palavras, significa dizer que a desigualdade estrutural. Ou seja, social, histrica e culturalmente a sociedade designa s mulheres um lugar de submisso e menor poder em relao aos homens. Qualquer outro fator o desemprego, o alcoolismo, o cime, o comportamento da mulher, seu jeito de vestir ou exercer sua sexualidade no so causas, mas justificativas socialmente aceitas para que as mulheres continuem a sofrer violncia. (...) Em anos recentes, esse reconhecimento foi acompanhado por mudanas na forma como devemos responder a essa violncia, atacando no as justificativas, mas as causas. O pas tornou-se referncia internacional com a Lei 11.340/2006 a Lei Maria da Penha, cujo diferencial a forma de abordar o problema, propondo a criminalizao e a aplicao de penas para os agressores, mas tambm medidas que so dirigidas s mulheres para a proteo de sua integridade fsica e de seus direitos, alm das medidas de preveno destinadas a modificar as relaes entre homens e mulheres na sociedade, campo no qual a educao desempenha papel estratgico.Apesar de tudo, o Brasil segue sendo um pas violento para as mulheres. Anualmente so registradas centenas de ocorrncias de violncia domstica, de violncia sexual, alm das elevadas taxas de homicdios de mulheres que, quando motivadas pelas razes de gnero, so tipificadas como feminicdio. 2Esses nmeros expressam apenas uma parte do problema e comumente dizemos que a subnotificao uma caracterstica dessas situaes. O medo, a dvida, a vergonha so algumas das explicaes para esse silncio, mas novamente nos contentamos em olhar para justificativas e no para as causas. (...) De modo geral, mudamos as leis3, mas no a forma como as instituies funcionam. O sistema de Justia segue atuando de forma seletiva e distribuindo de forma desigual o acesso Justia. Existem poucos servios especializados para atender as mulheres em situao de violncia.Faltam protocolos que orientem o atendimento. Falta capacitao para os profissionais cuja atuao muitas vezes balizada por convices pessoais e julgamentos de valor que nada tem a ver com os direitos humanos. (...) Disponvel em https://http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/02/violencia-contra-mulher-wania-pasinato.html - Acesso em 30/06/2020 Aps a leitura e anlise do texto I, correto afirmar que
(AFA - 2021) TEXTO I As mulheres so vitimas de violncia porque so mulheres Wnia Pasinato Nos ltimos anos, a violncia contra as mulheres no Brasil vem se tornando assunto pblico e reconhecido como problema ao qual qualquer mulher, independentemente de raa, cor, etnia, idade ou classe social, pode estar sujeita. Trata-se de reconhecer que a violncia no um infortnio1pessoal, mas tem origem na constituio desigual dos lugares de homens e mulheres nas sociedades a desigualdade de gnero , que tem implicaes no apenas nos papis sociais do masculino e feminino e nos comportamentos sexuais, mas tambm em uma relao de poder.Em outras palavras, significa dizer que a desigualdade estrutural. Ou seja, social, histrica e culturalmente a sociedade designa s mulheres um lugar de submisso e menor poder em relao aos homens. Qualquer outro fator o desemprego, o alcoolismo, o cime, o comportamento da mulher, seu jeito de vestir ou exercer sua sexualidade no so causas, mas justificativas socialmente aceitas para que as mulheres continuem a sofrer violncia. (...) Em anos recentes, esse reconhecimento foi acompanhado por mudanas na forma como devemos responder a essa violncia, atacando no as justificativas, mas as causas. O pas tornou-se referncia internacional com a Lei 11.340/2006 a Lei Maria da Penha, cujo diferencial a forma de abordar o problema, propondo a criminalizao e a aplicao de penas para os agressores, mas tambm medidas que so dirigidas s mulheres para a proteo de sua integridade fsica e de seus direitos, alm das medidas de preveno destinadas a modificar as relaes entre homens e mulheres na sociedade, campo no qual a educao desempenha papel estratgico.Apesar de tudo, o Brasil segue sendo um pas violento para as mulheres. Anualmente so registradas centenas de ocorrncias de violncia domstica, de violncia sexual, alm das elevadas taxas de homicdios de mulheres que, quando motivadas pelas razes de gnero, so tipificadas como feminicdio.2Esses nmeros expressam apenas uma parte do problema e comumente dizemos que a subnotificao uma caracterstica dessas situaes. O medo, a dvida, a vergonha so algumas das explicaes para esse silncio, mas novamente nos contentamos em olhar para justificativas e no para as causas. (...) De modo geral, mudamos as leis3, mas no a forma como as instituies funcionam. O sistema de Justia segue atuando de forma seletiva e distribuindo de forma desigual o acesso Justia. Existem poucos servios especializados para atender as mulheres em situao de violncia.Faltam protocolos que orientem o atendimento. Falta capacitao para os profissionais cuja atuao muitas vezes balizada por convices pessoais e julgamentos de valor que nada tem a ver com os direitos humanos. (...) Disponvel em https://http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/02/violencia-contra-mulher-wania-pasinato.html - Acesso em 30/06/2020 No primeiro pargrafo do texto I, ao utilizar o vocbulo infortnio (ref. 1), para se referir ao comportamento violento imposto mulher, a autora expressa, principalmente, que
(AFA - 2021) TEXTO I As mulheres so vitimas de violncia porque so mulheres Wnia Pasinato Nos ltimos anos, a violncia contra as mulheres no Brasil vem se tornando assunto pblico e reconhecido como problema ao qual qualquer mulher, independentemente de raa, cor, etnia, idade ou classe social, pode estar sujeita. Trata-se de reconhecer que a violncia no um infortnio1pessoal, mas tem origem na constituio desigual dos lugares de homens e mulheres nas sociedades a desigualdade de gnero , que tem implicaes no apenas nos papis sociais do masculino e feminino e nos comportamentos sexuais, mas tambm em uma relao de poder.Em outras palavras, significa dizer que a desigualdade estrutural. Ou seja, social, histrica e culturalmente a sociedade designa s mulheres um lugar de submisso e menor poder em relao aos homens. Qualquer outro fator o desemprego, o alcoolismo, o cime, o comportamento da mulher, seu jeito de vestir ou exercer sua sexualidade no so causas, mas justificativas socialmente aceitas para que as mulheres continuem a sofrer violncia. (...) Em anos recentes, esse reconhecimento foi acompanhado por mudanas na forma como devemos responder a essa violncia, atacando no as justificativas, mas as causas. O pas tornou-se referncia internacional com a Lei 11.340/2006 a Lei Maria da Penha, cujo diferencial a forma de abordar o problema, propondo a criminalizao e a aplicao de penas para os agressores, mas tambm medidas que so dirigidas s mulheres para a proteo de sua integridade fsica e de seus direitos, alm das medidas de preveno destinadas a modificar as relaes entre homens e mulheres na sociedade, campo no qual a educao desempenha papel estratgico.Apesar de tudo, o Brasil segue sendo um pas violento para as mulheres. Anualmente so registradas centenas de ocorrncias de violncia domstica, de violncia sexual, alm das elevadas taxas de homicdios de mulheres que, quando motivadas pelas razes de gnero, so tipificadas como feminicdio.2Esses nmeros expressam apenas uma parte do problema e comumente dizemos que a subnotificao uma caracterstica dessas situaes. O medo, a dvida, a vergonha so algumas das explicaes para esse silncio, mas novamente nos contentamos em olhar para justificativas e no para as causas. (...) De modo geral, mudamos as leis3, mas no a forma como as instituies funcionam. O sistema de Justia segue atuando de forma seletiva e distribuindo de forma desigual o acesso Justia. Existem poucos servios especializados para atender as mulheres em situao de violncia.Faltam protocolos que orientem o atendimento. Falta capacitao para os profissionais cuja atuao muitas vezes balizada por convices pessoais e julgamentos de valor que nada tem a ver com os direitos humanos. (...) Disponvel em https://http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/02/violencia-contra-mulher-wania-pasinato.html - Acesso em 30/06/2020 No texto I (ref. 2 a 3) foram empregados verbos na 1 pessoa do plural. Essa utilizao pode ser justificada porque
(AFA - 2021) TEXTO II Porm Igualmente uma santa. Diziam os vizinhos. ED. Eullia apanhando. um anjo. Diziam os parentes. E D. Eullia sangrando. Porm igualmente2 se surpreenderam na noite em que1, mais bbado que de costume, o marido depois de surr-la, jogou-a pela janela, e D. Eullia rompeu em asas o voo de sua trajetria. (COLASANTI, Marina. Um espinho de marfim e outras histrias. Porto Alegre: L PM, 1999.) Assinale a alternativa correta quanto anlise morfossinttica do texto II.
(AFA - 2021) TEXTO II Porm Igualmente uma santa. Diziam os vizinhos. ED. Eullia apanhando. um anjo. Diziam os parentes. E D. Eullia sangrando. Porm igualmente2se surpreenderam na noite em que1, mais bbado que de costume, o marido depois de surr-la, jogou-a pela janela, e D. Eullia rompeu em asas o voo de sua trajetria. (COLASANTI, Marina.Um espinho de marfim e outras histrias.Porto Alegre: L PM, 1999.) Abaixo so feitas afirmaes que consideram aspectos gramaticais e de interpretao do texto II. I - A repetio do sndeto E introduz formas verbais que mostram a violncia contra a personagem. o que vemos em apanhando, sangrando, surr-la e jogou-a. II - As metforas que tm como ncleos os adjetivos santa e anjo encobrem uma postura de certo modo conformada dos vizinhos e parentes. Eles se mantm distantes do que acontece. III - O advrbio igualmente [1], no sentido denotativo sinnimo de juntos, e significa que tanto vizinhos quanto parentes se surpreendem com a morte de D. Eullia; no sentido conotativo, irnico e sinnimo de como antes, significando que vizinhos e parentes se surpreendem com a morte, assim como j haviam se surpreendido quando ela apanhava. IV - No dicionrio Aurlio, eulalia significa boa maneira de falar, boa dico e dico fcil. No texto, porm, o sentido de Eullia outro: ela a mulher que apanha, sangra e jogada pela janela, mas mantm-se sem voz, fazendo valer as metforas uma santa e um anjo. V - Em romper em asas e voo de sua trajetria, est presente o sentido conotativo. A autora, valendo-se do eufemismo, suaviza, criticamente, a morte de D. Eullia. Esto corretas
(AFA - 2021) TEXTO III Mulheres de Atenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos Orgulho e raa de Atenas Quando amadas, se perfumam Se banham com leite, se Arrumam Suas melenas Quando fustigadas no choram Se ajoelham, pedem, imploram Mais duras penas; cadenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Sofrem pros seus maridos Poder e Fora de Atenas Elas no tm gosto ou vontade Nem defeito, nem qualidade Tm medo apenas No tm sonhos, s tm Pressgios O seu homem, mares, Naufrgios Lindas sirenas, morenas Mirem-se no exemplo Daquela mulheres de Atenas Temem por seus maridos Heris e amantes de Atenas As jovens vivas marcadas E as gestantes abandonadas No fazem cenas Vestem-se de negro, se Encolhem Se conformam e se recolhem s suas novenas, serenas (HOLANDA, Chico Buarque de.Meus caros amigos.LP 1976. Phonogram/Philips) Em relao composio lingustica do texto III, INCORRETOafirmar que
(AFA - 2021) TEXTO II Porm Igualmente uma santa. Diziam os vizinhos. ED. Eullia apanhando. um anjo. Diziam os parentes. E D. Eullia sangrando. Porm igualmente2se surpreenderam na noite em que1, mais bbado que de costume, o marido depois de surr-la, jogou-a pela janela, e D. Eullia rompeu em asas o voo de sua trajetria. (COLASANTI, Marina.Um espinho de marfim e outras histrias.Porto Alegre: L PM, 1999.) TEXTO III Mulheres de Atenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas: Vivempros seus maridos Orgulho e raade Atenas Quando amadas, se perfumam Se banham com leite, se arrumam Suas melenas Quando fustigadas no choram Se ajoelham, pedem imploram Mais duras penas; cadenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas: Sofrempros seus maridos Poder e forade Atenas Elas no tm gosto ou vontade Nem defeito, nem qualidade Tm medo apenas No tem sonhos, s tem pressgios O seu homem, mares, naufrgios Lindas sirenas, morenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Temem por seus maridos Heris e amantes de Atenas As jovens vivas marcadas E as gestantes abandonadas No fazem cenas Vestem-se de negro, se encolhem Se conformam e se recolhem s suas novenas, serenas (HOLANDA, Chico Buarque de.Meus caros amigos.LP, 1976. Phonogram/Philips) Sobre o texto II, de Marina Colasanti, e o texto III, de Chico Buarque, correto afirmar que
(AFA - 2021) TEXTO III Mulheres de Atenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas: Vivempros seus maridos Orgulho e raade Atenas Quando amadas, se perfumam Se banham com leite, se arrumam Suas melenas Quando fustigadas no choram Se ajoelham, pedem imploram Mais duras penas; cadenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas: Sofrempros seus maridos Poder e forade Atenas Elas no tm gosto ou vontade Nem defeito, nem qualidade Tm medo apenas No tem sonhos, s tem pressgios O seu homem, mares, naufrgios Lindas sirenas, morenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Temem por seus maridos Heris e amantes de Atenas As jovens vivas marcadas E as gestantes abandonadas No fazem cenas Vestem-se de negro, se encolhem Se conformam e se recolhem s suas novenas, serenas (HOLANDA, Chico Buarque de.Meus caros amigos.LP, 1976. Phonogram/Philips) Considere as afirmativas acerca da cano de Chico Buarque, texto III. I. Na segunda estrofe, h a presena de uma gradao que refora o grau de submisso da postura feminina. II. Todas as ocorrncias do pronome se, ao longo do texto, justificam-se pelo seu teor de reflexividade, realando, assim, as aes e os gestos prprios das mulheres. III. Os ltimos versos da 1 e 3 estrofe destacam atributos da cidade de Atenas, por meio da utilizao da prosopopeia, recurso recorrente em textos poticos e musicais. IV. Na quarta estrofe, h uma estrutura antittica que se d no plano imaginrio e inconsciente das mulheres. Esto corretas apenas
(AFA - 2021) TEXTO IV Apelo Amanh faz um ms que a Senhora est longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, no senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversade esquina. No foi ausncia por uma semana: o batom ainda no leno, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho. Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notcia de sua perda veio aos poucos:[1] a pilha de jornais ali no cho, ningum os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, at o cenrio ficou mudo. No dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava s, sem o perdo de sua presena, ltima luz na varanda, a todas as aflies do dia. Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate [2] meu jeito de querer bem. Acaso saudade, Senhora? s suas violetas, na janela, no lhes poupei gua e elas murcham. No tenho boto na camisa. Calo a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de ns sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor. (TREVISAN, Dalton.Mistrios de Curitiba.5aed. Record. Rio de Janeiro, 1996.) Em relao organizao textual e aspectos sintticos do texto IV, assinale a alternativa que apresenta uma anlise correta.
(AFA - 2021) TEXTO IV Apelo Amanh faz um ms que a Senhora est longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, no senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. No foi ausncia por uma semana: o batom ainda no leno, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho. Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notcia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no cho, ningum os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, at o cenrio ficou mudo. No dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava s, sem o perdo de sua presena, ltima luz na varanda[2], a todas as aflies do dia. Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate - meu jeito de querer bem. Acaso saudade, Senhora? s suas violetas, na janela, no lhes poupei gua e elas murcham[1]. No tenho boto na camisa. Calo a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de ns sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor. (TREVISAN, Dalton. Mistrios de Curitiba. 5a ed. Record. Rio de Janeiro, 1996.) As escolhas das palavras e expresses so estratgias importantes na construo semntica do texto, principalmente em se tratando de um texto literrio em que os vocbulos so, minuciosamente, selecionados. A partir disso, assinale a alternativa que apresenta informaoINCORRETAquanto ao texto de Dalton Trevisan.
(AFA - 2021) TEXTO V Disponvel em: https://amarildocharge.wordpress.com/2018/10/27/janelas/- Acesso em 30/06/2020 A atitude do individuo observador no texto V evidencia seu comportamento diante da violncia contra a mulher. A referncia a esse mesmo tipo de comportamento pode ser verificada nos seguintes trechos de outros textos desta prova, EXCETO:
(AFA - 2021) TEXTO V Disponvel em: https://amarildocharge.wordpress.com/2018/10/27/janelas/- Acesso em 30/06/2020 TEXTO VI Disponvel em: https://www.humorpolitico.com.br/pxeira/precisamos-lutarjunts-contra-essa-barbarie-eumetoacolher/- Acesso em 30/06/2020 Sobre os textos V e VI, assinale a alternativa INCORRETA.