(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 31) Para determinar o calor especfico de um objeto de material desconhecido, de massa igual a 600g, um professor sugeriu aos alunos um procedimento que foi realizado em duas etapas. 1 etapa: no interior de um recipiente adiabtico, de capacidade trmica desprezvel, colocou-se certa quantidade de gua que foi aquecida por uma resistncia eltrica R. Utilizando-se de um ampermetro A e de um voltmetro V, ambos ideais, manteve-se a voltagem e a corrente fornecidas por uma bateria em 2A e 20V, conforme ilustrado na figura 1. Com a temperaturalida no termmetro T, obteve-se, em funo do aquecimento, o grfico representado na figura 2. 2 etapa:repete-se a experincia, desde o incio, desta vez, colocando o objeto de material desconhecido imerso na gua. Sem alterar a quantidade de gua, a corrente e a tenso no circuito eltrico, obteve-se o grfico representado na figura 3. Considerando que, em ambas as etapas, toda energia eltrica foi dissipada por efeito Joule no resistor R, pode-se concluir que o calor especfico do material que feito o objeto , em cal/(g.C) igual a
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 32) Em um dos mtodos usados para gerar raios X, eltrons colidem com alvo metlico perdendo energia cintica e gerando ftons, cujos comprimentos de onda podem variar de 10-8m a 10-11m, aproximadamente. A figura a seguir representa um equipamento para reproduo de raios X, em que T um tubo de vidro, G um gerador que envia uma corrente eltrica a um filamento de tungstnio F, e A, um alvo metlico. O filamento aquecido libera eltrons (efeito terminico) que so acelerados pela fonte de alta tenso e, em seguida, bombardeiam o alvo A, produzindo raios X. Se a ddp na fonte de alta tenso for de 25 kV, o comprimento de onda mnimo, em , dos ftons de raios X ser aproximadamente
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 33) TEXTO I O HOMEM CORDIAL Marcos A Rossi de 1936 o livro Razes do Brasil, do historiador Srgio Buarque de Holanda. Nele est contida a ideia de homem cordial, uma das maiores contribuies j realizadas para a compreenso do Brasil e dos brasileiros. 5 O homem cordial, resultado de um cruzamento entre a cultura colonial e o improviso de um pas para sempre inacabado, afetuoso, interesseiro e autoritrio: adora obter vantagens em tudo, detesta regras, vive em busca de atalhos favorveis: no v problemas no que faz de errado, 10 embora seja raivoso na hora de apontar os erros dos outros. Variao muito mal-humorada de um tipo nico de homo brasilliensis, o homem cordial avesso ao esforo metdico e concentrao; prefere o circunstancial, a moda do momento o jeito mais rpido de conquistar aquilo 15 que deseja. Adepto do curtir a vida adoidado o homo brasilliensis encarnado no homem cordial sofre muito diante do de compromissos que exijam dispndio de energia e tempo - na cultura humana do juro, opta sempre por curtir hoje e pagar amanh, em vez de investir agora para 20saborear depois por tempo indeterminado e mais tranquilo. A impessoalidade no trato, as regras universais, a tica como parmetro para a tomada de decises, o antever dos desdobramentos da sua ao sobre a vida e o planeta, o incentivo ao fortalecimento de instituies pblicas e 25 sociais, nada disso agrada ao homem cordial, que no esconde amar o familiarismo nas relaes sociais, as regras particulares, a moral privada, o salva-se quem- puder, o apelo a sadas pessoais diante de problemas e questes que so, de superfcie e de fundo, coletivas. Em 30 1936, Srgio Buarque de Holanda apontava esses traos culturais brasileiros como uma barreira intransponvel para a democracia. E Hoje? Creio que a atualidade da ideia de homem cordial salta aos olhos de quem observa com interesse o pas. Rasta saber o tamanho desse malfazejo 35 esplio. (Fonte: Marco A., Rossi. Acesso 10/01/2013 s 12:30 p.m http://travessia21.blogspot.com.br/2013/01/0-homem-cordial.html.) Analise as afirmativas sobre o texto I. I. Ao afirmar que o homem cordial fruto de um cruzamento (l. 5) o autor refere-se mistura entre a cultura brasileira e as estrangeiras. II. A conjuno embora (l. 10) conecta enunciados que demonstram um trao contraditrio no comportamento do homem cordial. III. A citao do livro Razes do Brasil configura, no texto, o que se denomina argumento de autoridade, com a finalidade de conferir peso aos argumentos de Marcos Rossi. IV. Predomina no texto uma postura crtica do autor que, questionando os limites da tese de Srgio Buarque, aponta para um novo tipo de homem cordial. Est correto o que se afirma apenas em
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 34) TEXTO I O HOMEM CORDIAL Marcos A Rossi de 1936 o livro Razes do Brasil, do historiador Srgio Buarque de Holanda. Nele est contida a ideia de homem cordial, uma das maiores contribuies j realizadas para a compreenso do Brasil e dos brasileiros. 5 O homem cordial resultado de um cruzamento entre a cultura colonial e o improviso de um pas para para sempre inacabado , afetuoso, interesseiro e autoritrio: adora obter vantagens em tudo, detesta regras, vive em busca de atalhos favorveis: no v problemas no que faz de errado, 10 embora seja raivoso na hora de apontar os erros dos outros. Variao muito mal-humorada de um tipo nico de homo brasilliensis, o homem cordial avesso ao esforo metdico e concentrao; prefere o circunstancial, a moda do momento o jeito mais rpido de conquistar aquilo 15 que deseja. Adepto do curtir a vida adoidado o homo brasilliensis encarnado no homem cordial sofre muito diante do de compromissos que exijam dispndio de energia e tempo - na cultura humana do juro, opta sempre por curtir hoje e pagar amanh, em vez de investir agora para 20saborear depois por tempo indeterminado e mais tranquilo. A impessoalidade no trato, as regras universais, a tica como parmetro para a tomada de decises, o antever dos desdobramentos da sua ao sobre a vida e o planeta, o incentivo ao fortalecimento de instituies pblicas e 25 sociais, nada disso agrada ao homem cordial, que no esconde amar o familiarismo nas relaes sociais, as regras particulares, a moral privada, o salva-se quem- puder, o apelo a sadas pessoais diante de problemas e questes que so, de superfcie e de fundo, coletivas. Em 30 1936, Srgio Buarque de Holanda apontava esses traos culturais brasileiros como uma barreira intransponvel para a democracia. E Hoje? Creio que a atualidade da ideia de homem cordial salta aos olhos de quem observa com interesse o pas. Rasta saber o tamanho desse malfazejo 35 esplio. (Fonte: Marco A., Rossi. Acesso 10/01/2013 s 12:30 p.m http://travessia21.blogspot.com.br/2013/01/0-homem-cordial.html.) Assinale a alternativa em que todos os adjetivos podem ser utilizados para descrever o homem cordial, conforme caracterizado no texto I.
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 35) TEXTO I O HOMEM CORDIAL Marcos A Rossi de 1936 o livro Razes do Brasil, do historiador Srgio Buarque de Holanda. Nele est contida a ideia de homem cordial, uma das maiores contribuies j realizadas para a compreenso do Brasil e dos brasileiros. 5 O homem cordial resultado de um cruzamento entre a cultura colonial e o improviso de um pas para para sempre inacabado , afetuoso, interesseiro e autoritrio: adora obter vantagens em tudo, detesta regras, vive em busca de atalhos favorveis: no v problemas no que faz de errado, 10 embora seja raivoso na hora de apontar os erros dos outros. Variao muito mal-humorada de um tipo nico de homo brasilliensis, o homem cordial avesso ao esforo metdico e concentrao; prefere o circunstancial, a moda do momento o jeito mais rpido de conquistar aquilo 15 que deseja. Adepto do curtir a vida adoidado o homo brasilliensis encarnado no homem cordial sofre muito diante do de compromissos que exijam dispndio de energia e tempo - na cultura humana do juro, opta sempre por curtir hoje e pagar amanh, em vez de investir agora para 20saborear depois por tempo indeterminado e mais tranquilo. A impessoalidade no trato, as regras universais, a tica como parmetro para a tomada de decises, o antever dos desdobramentos da sua ao sobre a vida e o planeta, o incentivo ao fortalecimento de instituies pblicas e 25 sociais, nada disso agrada ao homem cordial, que no esconde amar o familiarismo nas relaes sociais, as regras particulares, a moral privada, o salva-se quem- puder, o apelo a sadas pessoais diante de problemas e questes que so, de superfcie e de fundo, coletivas. Em 30 1936, Srgio Buarque de Holanda apontava esses traos culturais brasileiros como uma barreira intransponvel para a democracia. E Hoje? Creio que a atualidade da ideia de homem cordial salta aos olhos de quem observa com interesse o pas. Rasta saber o tamanho desse malfazejo 35 esplio. (Fonte: Marco A., Rossi. Acesso 10/01/2013 s 12:30 p.m http://travessia21.blogspot.com.br/2013/01/0-homem-cordial.html.) De acordo com os conceitos expostos no texto sobre as caractersticas morais do homem cordial s NO se pode dizer que ele um
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 36) TEXTO I O HOMEM CORDIAL Marcos A Rossi de 1936 o livro Razes do Brasil, do historiador Srgio Buarque de Holanda. Nele est contida a ideia de homem cordial, uma das maiores contribuies j realizadas para a compreenso do Brasil e dos brasileiros. 5 O homem cordial, resultado de um cruzamento entre a cultura colonial e o improviso de um pas para sempre inacabado, afetuoso, interesseiro e autoritrio: adora obter vantagens em tudo, detesta regras, vive em busca de atalhos favorveis: no v problemas no que faz de errado, 10 embora seja raivoso na hora de apontar os erros dos outros. Variao muito mal-humorada de um tipo nico de homo brasilliensis, o homem cordial avesso ao esforo metdico e concentrao; prefere o circunstancial, a moda do momento o jeito mais rpido de conquistar aquilo 15 que deseja. Adepto do curtir a vida adoidado o homo brasilliensis encarnado no homem cordial sofre muito diante do de compromissos que exijam dispndio de energia e tempo - na cultura humana do juro, opta sempre por curtir hoje e pagar amanh, em vez de investir agora para 20saborear depois por tempo indeterminado e mais tranquilo. A impessoalidade no trato, as regras universais, a tica como parmetro para a tomada de decises, o antever dos desdobramentos da sua ao sobre a vida e o planeta, o incentivo ao fortalecimento de instituies pblicas e 25 sociais, nada disso agrada ao homem cordial, que no esconde amar o familiarismo nas relaes sociais, as regras particulares, a moral privada, o salva-se quem- puder, o apelo a sadas pessoais diante de problemas e questes que so, de superfcie e de fundo, coletivas. Em 30 1936, Srgio Buarque de Holanda apontava esses traos culturais brasileiros como uma barreira intransponvel para a democracia. E Hoje? Creio que a atualidade da ideia de homem cordial salta aos olhos de quem observa com interesse o pas. Rasta saber o tamanho desse malfazejo 35 esplio. (Fonte: Marco A., Rossi. Acesso 10/01/2013 s 12:30 p.m http://travessia21.blogspot.com.br/2013/01/0-homem-cordial.html.) Assinale a alternativa cuja concordncia pode ser feita das duas formas indicadas na opo, sem infringir as regras da Lngua Portuguesa.
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 37) TEXTO I O HOMEM CORDIAL Marcos A Rossi de 1936 o livro Razes do Brasil, do historiador Srgio Buarque de Holanda. Nele est contida a ideia de homem cordial, uma das maiores contribuies j realizadas para a compreenso do Brasil e dos brasileiros. 5 O homem cordial resultado de um cruzamento entre a cultura colonial e o improviso de um pas para para sempre inacabado , afetuoso, interesseiro e autoritrio: adora obter vantagens em tudo, detesta regras, vive em busca de atalhos favorveis: no v problemas no que faz de errado, 10 embora seja raivoso na hora de apontar os erros dos outros. Variao muito mal-humorada de um tipo nico de homo brasilliensis, o homem cordial avesso ao esforo metdico e concentrao; prefere o circunstancial, a moda do momento o jeito mais rpido de conquistar aquilo 15 que deseja. Adepto do curtir a vida adoidado o homo brasilliensis encarnado no homem cordial sofre muito diante do de compromissos que exijam dispndio de energia e tempo - na cultura humana do juro, opta sempre por curtir hoje e pagar amanh, em vez de investir agora para 20saborear depois por tempo indeterminado e mais tranquilo. A impessoalidade no trato, as regras universais, a tica como parmetro para a tomada de decises, o antever dos desdobramentos da sua ao sobre a vida e o planeta, o incentivo ao fortalecimento de instituies pblicas e 25 sociais, nada disso agrada ao homem cordial, que no esconde amar o familiarismo nas relaes sociais, as regras particulares, a moral privada, o salva-se quem- puder, o apelo a sadas pessoais diante de problemas e questes que so, de superfcie e de fundo, coletivas. Em 30 1936, Srgio Buarque de Holanda apontava esses traos culturais brasileiros como uma barreira intransponvel para a democracia. E Hoje? Creio que a atualidade da ideia de homem cordial salta aos olhos de quem observa com interesse o pas. Rasta saber o tamanho desse malfazejo 35 esplio. (Fonte: Marco A., Rossi. Acesso 10/01/2013 s 12:30 p.m http://travessia21.blogspot.com.br/2013/01/0-homem-cordial.html.) Quanto pontuao, assinale e alternativa que apresenta uma anlise INCORRETA do trecho dado.
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 38) TEXTO I O HOMEM CORDIAL Marcos A Rossi de 1936 o livro Razes do Brasil, do historiador Srgio Buarque de Holanda. Nele est contida a ideia de homem cordial, uma das maiores contribuies j realizadas para a compreenso do Brasil e dos brasileiros. 5 O homem cordial resultado de um cruzamento entre a cultura colonial e o improviso de um pas para para sempre inacabado , afetuoso, interesseiro e autoritrio: adora obter vantagens em tudo, detesta regras, vive em busca de atalhos favorveis: no v problemas no que faz de errado, 10 embora seja raivoso na hora de apontar os erros dos outros. Variao muito mal-humorada de um tipo nico de homo brasilliensis, o homem cordial avesso ao esforo metdico e concentrao; prefere o circunstancial, a moda do momento o jeito mais rpido de conquistar aquilo 15 que deseja. Adepto do curtir a vida adoidado o homo brasilliensis encarnado no homem cordial sofre muito diante do de compromissos que exijam dispndio de energia e tempo - na cultura humana do juro, opta sempre por curtir hoje e pagar amanh, em vez de investir agora para 20saborear depois por tempo indeterminado e mais tranquilo. A impessoalidade no trato, as regras universais, a tica como parmetro para a tomada de decises, o antever dos desdobramentos da sua ao sobre a vida e o planeta, o incentivo ao fortalecimento de instituies pblicas e 25 sociais, nada disso agrada ao homem cordial, que no esconde amar o familiarismo nas relaes sociais, as regras particulares, a moral privada, o salva-se quem- puder, o apelo a sadas pessoais diante de problemas e questes que so, de superfcie e de fundo, coletivas. Em 30 1936, Srgio Buarque de Holanda apontava esses traos culturais brasileiros como uma barreira intransponvel para a democracia. E Hoje? Creio que a atualidade da ideia de homem cordial salta aos olhos de quem observa com interesse o pas. Rasta saber o tamanho desse malfazejo 35 esplio. (Fonte: Marco A., Rossi. Acesso 10/01/2013 s 12:30 p.m http://travessia21.blogspot.com.br/2013/01/0-homem-cordial.html.) Leia o seguinte o seguinte excerto do texto I e, em seguida, analise as afirmativas: ...o homem cordial avesso ao esforo metdico e concentrao; prefere o circunstancial, a moda do momento e o jeito mais rpido de conquistar aquilo que deseja (l 12 a 15) I. A reescrita ...o homem cordial prefere o circunstancial, a moda do momento e o jeito mais rpido de conquistar aquilo que deseja ao esforo metdico e concentrao preserva o sentido original e atende norma padro da lngua. II. As aspas foram utilizadas nesse excerto, assim como nas linhas 1, 3 e 5 do texto, para ressaltar o valor pejorativo da expresso e indicar a ironia de Marco A Rossi, o autor do texto. III. Os termos ao esforo metdico e concentrao complementam o sentidodo adjetivo que exerce funo sinttica de predicativo do sujeito; j os termos o circunstancial, a moda do momento e o jeito mais rpido complementam o sentido de um verbo transitivo direto. Est correto o que se afirma apenas em
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 39) A VERDADEIRA LEI DE GRSON Raul Marinho Gregorin Voc se lembra daquele clebre comercial do cigarro Vila Rica, onde nosso tricampeo Grson falava a famosa frase: ...Porque voc tem que levar vantagem em tudo, cerrrto? A frase teve tanto 5 impacto que acabou sendo criada a Lei de Grson, que simboliza o oportunismo e a falta de escrpulos tpicas de uma grande parcela da nossa sociedade.(...) Concordo que nossa postura oportunista realmente contribui para nos manter neste estado de 10 atraso econmico e culturam em que vivemos. S que a Lei de Grson, na verdade muito mais antiga que o prprio. No excelente livro Mau, Empresrio do imprio, de Jorge Caldeira (Ed. Companhia das Letras), percebe-se que h quase duzentos anos atrs esta lei j 15 era cumprida. Alis, essa deve ser a lei mais antiga do Brasil, pois desde as capitanias hereditrias nossa histria pontilhada de exemplos de oportunismo e falta de escrpulos. A prpria escravido no deixa de ser uma mostra do vis tico de nossa sociedade desde 20 tempos imemoriais, mas isso j outra histria. Eu no conheo a biografia do Grson, muito menos do publicitrio que criou a frase e o comercial do Vila Rica. Mas acho muito improvvel que o Grson real seja um oportunista sanguinrio como ficou sendo sua 25 imagem. Nem acredito que o diretos da criao da agncia poderia imaginar que esta frase seria usada mais de vinte anos depois para designar esta nossa caracterstica. Nossa lngua ferina. Quando a Volkswagen 30 lanou o Fusca com teto solar no final da dcada de60, as vendas despencaram depois que passou a ter a conotao de carro chifrudo. A VASP na dcada de 35 criou um voo noturno ligando So Paulo ao Guaruj para atender aos executivos que deixavam suas famlias no balnereo e passavam a semana trabalhando na capital. O nome do voo era Corujo devido ao horrio. No demorou muito o voo passou a ser apelidado de Cornudo, pelo fato das esposas ficarem na praia enquanto os maridos ficavam na cidade. A VASP teve 40 que cancelar a linha por falta de passageiros. E bvio que a VW tinha introduzido o teto solar baseado no fato do Brasil ser um pas quente e ensolarado, perfeito para aquele opcional. S que o consumidor preferia ficar passando calor a ser visto 45 dirigindo um carro com um buraco no teto para deixar os chifres de fora. O voo corujo era perfeito, especialmente na poca em que no havia Piaaguera e, para chegar ao Guaruj de carro na alta temporada, o motorista tinha que enfrentar horas de fila na balsa. Mas 50 era melhor demorar oito ou dez horas de carro do que ir de avio, em meia hora, num voo chamado Cornudo... Com o comercial do Grson foi a mesma coisa. Levar vantagem em tudo no significa que os outros tem que levar desvantagem. O oportunismo foi incorporado 55 frase por quem a leu/ouviu, no por quem a escreveu/disse. O problema que passou a ficar (para usar um conceito atual) politicamente incorreto levar vantagem em alguma coisa. Na verdade, parece que nossa sociedade se 60 divide em dois grandes blocos: um que leva vantagem em tudo (no sentido pejorativo) e outro que no pode levar vantagem em nada. Acontece que d para levar vantagem em tudo sem fazer com que os outros saiam em desvantagem. Voc no precisa esmagar a outra 65 parte para sair ganhando. (http://www.geocities.ws/cp_adhemar/leidegerson.html. Acesso em: 10 abril 2017. Texto revisado conforme a nova ortografia.) A partir da leitura do Texto II, correto afirmar que:
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 40) TEXTO II A VERDADEIRA LEI DE GRSON Raul Marinho Gregorin Voc se lembra daquele clebre comercial do cigarro Vila Rica, onde nosso tricampeo Grson falava a famosa frase: ...Porque voc tem que levar vantagem em tudo, cerrrto? A frase teve tanto 5 impacto que acabou sendo criada a Lei de Grson, que simboliza o oportunismo e a falta de escrpulos tpicas de uma grande parcela da nossa sociedade.(...) Concordo que nossa postura oportunista realmente contribui para nos manter neste estado de 10 atraso econmico e culturam em que vivemos. S que a Lei de Grson, na verdade muito mais antiga que o prprio. No excelente livro Mau, Empresrio do imprio, de Jorge Caldeira (Ed. Companhia das Letras), percebe-se que h quase duzentos anos atrs esta lei j 15 era cumprida. Alis, essa deve ser a lei mais antiga do Brasil, pois desde as capitanias hereditrias nossa histria pontilhada de exemplos de oportunismo e falta de escrpulos. A prpria escravido no deixa de ser uma mostra do vis tico de nossa sociedade desde 20 tempos imemoriais, mas isso j outra histria. Eu no conheo a biografia do Grson, muito menos do publicitrio que criou a frase e o comercial do Vila Rica. Mas acho muito improvvel que o Grson real seja um oportunista sanguinrio como ficou sendo sua 25 imagem. Nem acredito que o diretos da criao da agncia poderia imaginar que esta frase seria usada mais de vinte anos depois para designar esta nossa caracterstica. Nossa lngua ferina. Quando a Volkswagen 30 lanou o Fusca com teto solar no final da dcada de60, as vendas despencaram depois que passou a ter a conotao de carro chifrudo. A VASP na dcada de 35 criou um voo noturno ligando So Paulo ao Guaruj para atender aos executivos que deixavam suas famlias no balnereo e passavam a semana trabalhando na capital. O nome do voo era Corujo devido ao horrio. No demorou muito o voo passou a ser apelidado de Cornudo, pelo fato das esposas ficarem na praia enquanto os maridos ficavam na cidade. A VASP teve 40 que cancelar a linha por falta de passageiros. E bvio que a VW tinha introduzido o teto solar baseado no fato do Brasil ser um pas quente e ensolarado, perfeito para aquele opcional. S que o consumidor preferia ficar passando calor a ser visto 45 dirigindo um carro com um buraco no teto para deixar os chifres de fora. O voo corujo era perfeito, especialmente na poca em que no havia Piaaguera e, para chegar ao Guaruj de carro na alta temporada, o motorista tinha que enfrentar horas de fila na balsa. Mas 50 era melhor demorar oito ou dez horas de carro do que ir de avio, em meia hora, num voo chamado Cornudo... Com o comercial do Grson foi a mesma coisa. Levar vantagem em tudo no significa que os outros tem que levar desvantagem. O oportunismo foi incorporado 55 frase por quem a leu/ouviu, no por quem a escreveu/disse. O problema que passou a ficar (para usar um conceito atual) politicamente incorreto levar vantagem em alguma coisa. Na verdade, parece que nossa sociedade se 60 divide em dois grandes blocos: um que leva vantagem em tudo (no sentido pejorativo) e outro que no pode levar vantagem em nada. Acontece que d para levar vantagem em tudo sem fazer com que os outros saiam em desvantagem. Voc no precisa esmagar a outra 65 parte para sair ganhando. (http://www.geocities.ws/cp_adhemar/leidegerson.html. Acesso em: 10 abril 2017. Texto revisado conforme a nova ortografia.) O autor do Texto II concorda com a ideia de que
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 41) TEXTO II A VERDADEIRA LEI DE GRSON Raul Marinho Gregorin Voc se lembra daquele clebre comercial do cigarro Vila Rica, onde nosso tricampeo Grson falava a famosa frase: ...Porque voc tem que levar vantagem em tudo, cerrrto? A frase teve tanto 5 impacto que acabou sendo criada a Lei de Grson, que simboliza o oportunismo e a falta de escrpulos tpicas de uma grande parcela da nossa sociedade.(...) Concordo que nossa postura oportunista realmente contribui para nos manter neste estado de 10 atraso econmico e cultural em que vivemos. S que a Lei de Grson, na verdade, muito mais antiga que o prprio. No excelente livro Mau, Empresrio do imprio, de Jorge Caldeira (Ed. Companhia das Letras), percebe-se que h quase duzentos anos atrs esta lei j 15 era cumprida. Alis, essa deve ser a lei mais antiga do Brasil, pois desde as capitanias hereditrias nossa histria pontilhada de exemplos de oportunismo e falta de escrpulos. A prpria escravido no deixa de ser uma mostra do vis tico de nossa sociedade desde 20 tempos imemoriais, mas isso j outra histria. Eu no conheo a biografia do Grson, muito menos do publicitrio que criou a frase e o comercial do Vila Rica. Mas acho muito improvvel que o Grson real seja um oportunista sanguinrio como ficou sendo sua 25 imagem. Nem acredito que o diretor de criao da agncia poderia imaginar que esta frase seria usada mais de vinte anos depois para designar esta nossa caracterstica. Nossa lngua ferina. Quando a Volkswagen 30 lanou o Fusca com teto solar no final da dcada de 60, as vendas despencaram depois que passou a ter a conotao de carro chifrudo. A VASP na dcada de 35 criou um voo noturno ligando So Paulo ao Guaruj para atender aos executivos que deixavam suas famlias no balnerio e passavam a semana trabalhando na capital. O nome do voo era Corujo devido ao horrio. No demorou muito o voo passou a ser apelidado de Cornudo, pelo fato das esposas ficarem na praia enquanto os maridos ficavam na cidade. A VASP teve 40 que cancelar a linha por falta de passageiros. E bvio que a VW tinha introduzido o teto solar baseado no fato do Brasil ser um pas quente e ensolarado, perfeito para aquele opcional. S que o consumidor preferia ficar passando calor a ser visto 45 dirigindo um carro com um buraco no teto para deixar os chifres de fora. O voo corujo era perfeito, especialmente na poca em que no havia Piaaguera e, para chegar ao Guaruj de carro na alta temporada, o motorista tinha que enfrentar horas de fila na balsa. Mas 50 era melhor demorar oito ou dez horas de carro do que ir de avio, em meia hora, num voo chamado Cornudo... Com o comercial do Grson foi a mesma coisa. Levar vantagem em tudo no significa que os outros tm que levar desvantagem. O oportunismo foi incorporado 55 frase por quem a leu/ouviu, no por quem a escreveu/disse. O problema que passou a ficar (para usar um conceito atual) politicamente incorreto levar vantagem em alguma coisa. Na verdade, parece que nossa sociedade se 60 divide em dois grandes blocos: um que leva vantagem em tudo (no sentido pejorativo) e outro que no pode levar vantagem em nada. Acontece que d para levar vantagem em tudo sem fazer com que os outros saiam em desvantagem. Voc no precisa esmagar a outra 65 parte para sair ganhando. (http://www.geocities.ws/cp_adhemar/leidegerson.html.Acesso em: 10 abril 2017. Texto revisado conforme a nova ortografia.) De acordo com os episdios da histria da propaganda abordados no texto II, podemos notar que as vantagens, s vezes, com o tempo revelam problemas que as tornam desvantagens. Essa ideia est presente no seguinte trecho:
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 42) TEXTO II A VERDADEIRA LEI DE GRSON Raul Marinho Gregorin Voc se lembra daquele clebre comercial do cigarro Vila Rica, onde nosso tricampeo Grson falava a famosa frase: ...Porque voc tem que levar vantagem em tudo, cerrrto? A frase teve tanto 5 impacto que acabou sendo criada a Lei de Grson, que simboliza o oportunismo e a falta de escrpulos tpicas de uma grande parcela da nossa sociedade.(...) Concordo que nossa postura oportunista realmente contribui para nos manter neste estado de 10 atraso econmico e culturam em que vivemos. S que a Lei de Grson, na verdade muito mais antiga que o prprio. No excelente livro Mau, Empresrio do imprio, de Jorge Caldeira (Ed. Companhia das Letras), percebe-se que h quase duzentos anos atrs esta lei j 15 era cumprida. Alis, essa deve ser a lei mais antiga do Brasil, pois desde as capitanias hereditrias nossa histria pontilhada de exemplos de oportunismo e falta de escrpulos. A prpria escravido no deixa de ser uma mostra do vis tico de nossa sociedade desde 20 tempos imemoriais, mas isso j outra histria. Eu no conheo a biografia do Grson, muito menos do publicitrio que criou a frase e o comercial do Vila Rica. Mas acho muito improvvel que o Grson real seja um oportunista sanguinrio como ficou sendo sua 25 imagem. Nem acredito que o diretos da criao da agncia poderia imaginar que esta frase seria usada mais de vinte anos depois para designar esta nossa caracterstica. Nossa lngua ferina. Quando a Volkswagen 30 lanou o Fusca com teto solar no final da dcada de60, as vendas despencaram depois que passou a ter a conotao de carro chifrudo. A VASP na dcada de 35 criou um voo noturno ligando So Paulo ao Guaruj para atender aos executivos que deixavam suas famlias no balnereo e passavam a semana trabalhando na capital. O nome do voo era Corujo devido ao horrio. No demorou muito o voo passou a ser apelidado de Cornudo, pelo fato das esposas ficarem na praia enquanto os maridos ficavam na cidade. A VASP teve 40 que cancelar a linha por falta de passageiros. E bvio que a VW tinha introduzido o teto solar baseado no fato do Brasil ser um pas quente e ensolarado, perfeito para aquele opcional. S que o consumidor preferia ficar passando calor a ser visto 45 dirigindo um carro com um buraco no teto para deixar os chifres de fora. O voo corujo era perfeito, especialmente na poca em que no havia Piaaguera e, para chegar ao Guaruj de carro na alta temporada, o motorista tinha que enfrentar horas de fila na balsa. Mas 50 era melhor demorar oito ou dez horas de carro do que ir de avio, em meia hora, num voo chamado Cornudo... Com o comercial do Grson foi a mesma coisa. Levar vantagem em tudo no significa que os outros tem que levar desvantagem. O oportunismo foi incorporado 55 frase por quem a leu/ouviu, no por quem a escreveu/disse. O problema que passou a ficar (para usar um conceito atual) politicamente incorreto levar vantagem em alguma coisa. Na verdade, parece que nossa sociedade se 60 divide em dois grandes blocos: um que leva vantagem em tudo (no sentido pejorativo) e outro que no pode levar vantagem em nada. Acontece que d para levar vantagem em tudo sem fazer com que os outros saiam em desvantagem. Voc no precisa esmagar a outra 65 parte para sair ganhando. (http://www.geocities.ws/cp_adhemar/leidegerson.html. Acesso em: 10 abril 2017. Texto revisado conforme a nova ortografia.) O texto II - com o objetivo de empregar uma linguagem mais cotidiana e prxima do leitor comum -, em alguns trechos desvia-se das regras da norma padro da gramtica. Assinale a alternativa em queNOse encontra esse tipo de desvio.
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 43) TEXTO II: A VERDADEIRA LEI DE GRSON Raul Marinho Gregorin Voc se lembra daquele clebre comercial docigarro Vila Rica, onde nosso tricampeo Grson falavaa famosa frase: ... Porque voc tem que levarvantagem em tudo, cerrrto? A frase teve tanto[5] impacto que acabou sendo criada a Lei de Grson, que simboliza o oportunismo e a falta de escrpulos tpicas deuma grande parcela da nossa sociedade.(...) Concordo que nossa postura oportunista realmente contribui para nos manter neste estado de[10] atraso econmico e cultura em que vivemos. S que aLei de Grson, na verdade muito mais antiga que oprprio. No excelente livro Mau, Empresrio doimprio, de Jorge Caldeira (Ed. Companhia das Letras),percebe-se que h quase duzentos anos atrs esta lei j[15] era cumprida. Alis, essa deve ser a lei mais antiga doBrasil, pois desde as capitanias hereditrias nossahistria pontilhada de exemplos de oportunismo e faltade escrpulos. A prpria escravido no deixa de ser uma mostra do vis tico de nossa sociedade desde [20] tempos imemoriais, mas isso j outra histria. Eu no conheo a biografia do Grson, muito menos do publicitrio que criou a frase e o comercial doVila Rica. Mas acho muito improvvel que o Grson realseja um oportunista sanguinrio como ficou sendo sua[25] imagem. Nem acredito que o diretos da criao daagncia poderia imaginar que esta frase seria usada maisde vinte anos depois para designar esta nossa caracterstica. Nossa lngua ferina. Quando a Volkswagen [30] lanou o Fusca com teto solar no final da dcada de60,as vendas despencaram depois que passou a ter a conotao de carro chifrudo. A VASP na dcada de 70[35] criou um voo noturno ligando So Paulo ao Guarujpara atender aos executivos que deixavam suas famliasno balnereo e passavam a semana trabalhando nacapital. O nome do voo era Corujo devido ao horrio. No demorou muito o voo passou a ser apelidado de Cornudo, pelo fato das esposas ficarem na praia enquanto os maridos ficavam na cidade. A VASP teve [40] que cancelar a linha por falta de passageiros. E bvio que a VW tinha introduzido o teto solar baseado no fato do Brasil ser um pas quente eensolarado, perfeito para aquele opcional. S que oconsumidor preferia ficar passando calor a ser visto [45] dirigindo um carro com um buraco no teto para deixar os chifres de fora. O voo corujo era perfeito, especialmente na poca em que no havia Piaaguera e,para chegar ao Guaruj de carro na alta temporada, omotorista tinha que enfrentar horas de fila na balsa. Mas[50] era melhor demorar oito ou dez horas de carro do que irde avio, em meia hora, num voo chamado Cornudo... Com o comercial do Grson foi a mesma coisa. Levar vantagem em tudo no significa que os outros tem que levar desvantagem. O oportunismo foi incorporado [55] frase por quem a leu/ouviu, no por quem a escreveu/disse. O problema que passou a ficar (para usar um conceito atual) politicamente incorreto levar vantagem em alguma coisa. Na verdade, parece que nossa sociedade se[60]divide em dois grandes blocos: um que leva vantagem em tudo (no sentido pejorativo) e outro que no pode levar vantagem em nada. Acontece que d para levarvantagem em tudo sem fazer com que os outros saiamem desvantagem. Voc no precisa esmagar a outra[65] parte para sair ganhando. (http://www.geocities.ws/cp_adhemar/leidegerson.html.Acesso em: 10 abril 2017. Texto revisado conforme a nova ortografia.) * Os nmeros entre colchetes indicam a numerao das linhas do texto original. Assinale a alternativa cuja substituio do pronome grifado por outra estrutura lingustica est INCORRETA:
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 44) Assinale a opo cuja reescrita da regncia verbal apresentaINCORREOgramatical.
(AFA - 2022 - Modelo A - Questo 45) TEXTO II: A VERDADEIRA LEI DE GRSON Raul Marinho Gregorin Voc se lembra daquele clebre comercial do cigarro Vila Rica, onde nosso tricampeo Grson falava a famosa frase: ...Porque voc tem que levar vantagem em tudo, cerrrto? A frase teve tanto 5 impacto que acabou sendo criada a Lei de Grson, que simboliza o oportunismo e a falta de escrpulos tpicas de uma grande parcela da nossa sociedade.(...) Concordo que nossa postura oportunista realmente contribui para nos manter neste estado de 10 atraso econmico e culturam em que vivemos. S que a Lei de Grson, na verdade muito mais antiga que o prprio. No excelente livro Mau, Empresrio do imprio, de Jorge Caldeira (Ed. Companhia das Letras), percebe-se que h quase duzentos anos atrs esta lei j 15 era cumprida. Alis, essa deve ser a lei mais antiga do Brasil, pois desde as capitanias hereditrias nossa histria pontilhada de exemplos de oportunismo e falta de escrpulos. A prpria escravido no deixa de ser uma mostra do vis tico de nossa sociedade desde 20 tempos imemoriais, mas isso j outra histria. Eu no conheo a biografia do Grson, muito menos do publicitrio que criou a frase e o comercial do Vila Rica. Mas acho muito improvvel que o Grson real seja um oportunista sanguinrio como ficou sendo sua 25 imagem. Nem acredito que o diretos da criao da agncia poderia imaginar que esta frase seria usada mais de vinte anos depois para designar esta nossa caracterstica. Nossa lngua ferina. Quando a Volkswagen 30 lanou o Fusca com teto solar no final da dcada de60, as vendas despencaram depois que passou a ter a conotao de carro chifrudo. A VASP na dcada de 35 criou um voo noturno ligando So Paulo ao Guaruj para atender aos executivos que deixavam suas famlias no balnereo e passavam a semana trabalhando na capital. O nome do voo era Corujo devido ao horrio. No demorou muito o voo passou a ser apelidado de Cornudo, pelo fato das esposas ficarem na praia enquanto os maridos ficavam na cidade. A VASP teve 40 que cancelar a linha por falta de passageiros. E bvio que a VW tinha introduzido o teto solar baseado no fato do Brasil ser um pas quente e ensolarado, perfeito para aquele opcional. S que o consumidor preferia ficar passando calor a ser visto 45 dirigindo um carro com um buraco no teto para deixar os chifres de fora. O voo corujo era perfeito, especialmente na poca em que no havia Piaaguera e, para chegar ao Guaruj de carro na alta temporada, o motorista tinha que enfrentar horas de fila na balsa. Mas 50 era melhor demorar oito ou dez horas de carro do que ir de avio, em meia hora, num voo chamado Cornudo... Com o comercial do Grson foi a mesma coisa. Levar vantagem em tudo no significa que os outros tem que levar desvantagem. O oportunismo foi incorporado 55 frase por quem a leu/ouviu, no por quem a escreveu/disse. O problema que passou a ficar (para usar um conceito atual) politicamente incorreto levar vantagem em alguma coisa. Na verdade, parece que nossa sociedade se 60 divide em dois grandes blocos: um que leva vantagem em tudo (no sentido pejorativo) e outro que no pode levar vantagem em nada. Acontece que d para levar vantagem em tudo sem fazer com que os outros saiam em desvantagem. Voc no precisa esmagar a outra 65 parte para sair ganhando. (http://www.geocities.ws/cp_adhemar/leidegerson.html.Acesso em: 10 abril 2017. Texto revisado conforme a nova ortografia.) Levando em considerao que anfora uma palavra ou expresso que retoma um termo explcito ou implcito no texto, assinale a opo cujo termo sublinhado NO retoma anaforicamente a(s) palavra(s) indicada(s)