(ENEM - 2010)
Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e absolutamente livre, nem um sujeito empírico puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na medida em que é um sujeito histórico-social. Assim, a ética adquire um dimensionamento político, uma vez que a ação do sujeito não pode mais ser vista e avaliada fora da relação social coletiva.
Desse modo, a ética se entrelaça, necessariamente, com a política, entendida esta como a área de avaliação dos valores que atravessam as relações sociais e que interliga os indivíduos entre si.
SEVERINO. A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992 (adaptado).
O texto, ao evocar a dimensão histórica do processo de formação da ética na sociedade contemporânea, ressalta
os conteúdos éticos decorrentes das ideologias político-partidárias.
o valor da ação humana derivada de preceitos metafísicos.
a sistematização de valores desassociados da cultura.
o sentido coletivo e político das ações humanas individuais.
o julgamento da ação ética pelos políticos eleitos democraticamente.