(ENEM - 2010)
O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe, São Paulo: Martin Claret, 2009.
No século XVI, Maquiavel escreveu “O Príncipe”, reflexão sobre a Monarquia e a função do governante.
A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
inércia do julgamento de crimes polêmicos.
bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
neutralidade diante da condenação dos servos.
conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.