(ENEM - 2016 - 2 aplicao) A imagem da relao patro-empregado geralmente veiculada pelas classes dominantes brasileiras na Repblica Velha era de que esta relao se assemelhava em muitos aspectos relao entre pais e filhos. O patro era uma espcie de juiz domstico que procurava guiar e aconselhar o trabalhador, que, em troca, devia realizar suas tarefas com dedicao e respeitar o seu patro. CHALHOUB, S. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores do Rio de Janeiro da Belle poque. Campinas: Unicamp, 2001. No contexto da transio do trabalho escravo para o trabalho livre, a construo da imagem descrita no texto tinha por objetivo
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Texto I Dezenas de milhares de pessoas compareceram maior manifestao anti-troika (Comisso Europeia, Banco Central Europeu e FMI) em Atenas contra a austeridade e os cortes de gastos pblicos aprovados neste domingo no parlamento grego. Disponvel em: www.cartamaior.com.br. Acesso em: 8 nov. 2013. Texto II As polticas de austeridade transferem o nus econmico para as classes trabalhadoras. Para diminuir os prejuzos do capital financeiro, socializam as perdas entre as classes trabalhadoras. O capitalismo no foi capaz de integrar os trabalhadores e ao mesmo tempo proteg-los. Entrevista com Ruy Braga. Revista IHU online. Disponvel em: www.ihu.unisinos.br. Acesso em: 8 nov. 2013 (adaptado). Diante dos fatos e da anlise apresentados, a poltica econmica e a demanda popular correlacionada encontram-se, respectivamente, em
(ENEM 2016) Ser moderno encontrar-se em um ambiente que promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformao e transformao das coisas em redor mas ao mesmo tempo ameaa destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos. A experincia ambiental da modernidade anula todas as fronteiras geogrficas e raciais, de classe e nacionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que a modernidade une a espcie humana. Porm, uma unidade paradoxal, uma unidade de desunidade. BERMAN, M. Tudo que slido desmancha no ar: a aventura da modernidade. So Paulo: Cia. das Letras, 1986 (adaptado). O texto apresenta uma interpretao da modernidade que a caracteriza como um(a)
(ENEM 2016) No estou mais pensando comocostumava pensar. Percebo isso de modo mais acentuado quando estou lendo. Mergulhar num livro, ou num longo artigo, costumava ser fcil. Isso raramente ocorre atualmente. Agora minha ateno comea a divagar depois de duas ou trs pginas. Creio que sei o que est acontecendo. Por mais de uma dcada venho passando mais tempo On-line, procurando e surfando e algumas vezes acrescentando informao grande biblioteca da internet. A internet tem sido uma ddiva para um escritor como eu. Pesquisas que antes exigiam dias de procura em jornais ou na biblioteca agora podem ser feitas em minutos. Como disse o terico da comunicao Marshall McLuhan nos anos 60, a mdia no apenas um canal passivo para o trfego de informao. Ela fornece a matria, mas tambm molda o processo de pensamento. E o que a net parece fazer pulverizar minha capacidade de concentrao e contemplao. CARR,N. Is Google making us stupid? Disponvel em: www.theatlantic.com. Acesso em: 17 fev. 2013 (adaptado). Em relao internet, a perspectiva defendida pelo autor ressalta um paradoxo que se caracteriza por
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Na imagem, o autor procura representar as diferentes geraes de uma famlia associada a uma noo consagrada pelas elites intelectuais da poca, que era a de
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) O mercado tende a gerir e regulamentar todas as atividades humanas. At h pouco, certos campos cultura, esporte, religio ficavam fora do seu alcance. Agora, so absorvidos pela esfera do mercado. Os governos confiam cada vez mais nele (abandono dos setores de Estado, privatizaes). RAMONET, I. Guerras do sculo XXI: novos temores e novas ameaas. Petrpolis: Vozes, 2003. No texto apresentada uma lgica que constitui uma caracterstica central do seguinte sistema socioeconmico: