(EsPCEx - 2006)
“A Grande Depressão da década de 1930, instalada a partir da crise da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, representou uma crise industrial sem precedentes nos Estados Unidos e na Europa. Simultaneamente, a depressão econômica mundial contraía os mercados consumidores e derrubava os preços das matérias-primas e gêneros tropicais de exportação [...] A economia brasileira, fundamentada nas vastas exportações agrícolas que sustentavam as importações [...] viu o chão abrir-se sob seus pés. Exportações e importações desabaram simultaneamente. A nova crise cafeeira, ao contrário das anteriores de curta duração, representava o fim de uma época. O café continuou a ser o principal produto de exportação por quase quatro décadas, mas jamais recuperou a hegemonia absoluta dos seus tempos de glória.”
(MAGNOLI, D.; ARAÚJO, R. Projeto de ensino de geografia (geografia do Brasil). 29 ed. São Paulo: Moderna, 2005, p.114.)
A citação acima comenta o início de um processo que significou no Brasil:
a abertura econômica após a Crise de 1929, com a consequente desvalorização do café.
a proteção da economia interna, cujo resultado foi o início de uma industrialização espacialmente desconcentrada.
a abertura econômica, cuja consequência imediata foi a dinamização do processo de industrialização.
a proteção econômica, a qual possibilitou o início da industrialização no País, através do modelo de substituição de importações.
a abertura econômica, possibilitando a industrialização, por meio dos capitais aplicados por países como os Estados Unidos.