(FGV - 2015)
As explosões que abalam Gaza e Israel abafaram um ruído que é potencialmente muito mais perigoso. Refiro-me às declarações do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu de que Israel tem de se assegurar de que "não haverá outra Gaza na Judeia e Samaria" (como os judeus se referem ao território que a comunidade internacional trata por Cisjordânia e é habitado majoritariamente pelos palestinos). Mais especificamente, Netanyahu declarou:
"Acho que o povo de Israel compreende agora o que eu sempre disse: não pode haver uma situação, sob qualquer acordo, na qual nós renunciemos ao controle de segurança no território a oeste do rio Jordão" (de novo, os territórios palestinos).
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/2014/07/1487168-palestina-o-sonho-acabou.shtml
Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação correta das declarações do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.
Os palestinos que vivem na Cisjordânia, ao contrário daqueles que vivem na Faixa de Gaza, estão fortemente comprometidos com a “solução dos dois Estados”, e não constituem uma ameaça real para Israel.
A segurança israelense nos territórios a oeste do Rio Jordão é necessária apenas para proteger a população palestina da violência do grupo fundamentalista islâmico Hamas.
O Estado Palestino livre e soberano terá que ser estabelecido apenas a oeste do Rio Jordão e à revelia da população de Gaza, que optou pela guerra e pelo terrorismo.
A criação de um estado Palestino livre e plenamente soberano não pode ser admitida em nenhuma hipótese, pois colocaria em risco a segurança de Israel.
A Judeia e a Samaria serão inexoravelmente anexadas ao Estado de Israel, com a concessão de cidadania israelense plena aos habitantes dessas regiões.