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Questões de Português - FGV | Gabarito e resoluções

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Questão
2010Português

(FGV - 2010) Vrios estudos tm alertado que tanto a populao da Terra quanto seus nveis de consumo crescem mais rapidamente do que a capacidade de regenerao dos sistemas naturais. Um dos mais recentes, o relatrio Planeta Vivo, elaborado pela ONG internacional WWF, estima que atualmente trs quartos da populao mundial vivem em pases que consomem mais recursos do que conseguem repor .(...) Segundo o estudo do WWF, o colapso ambiental pode custar ao mundo US 4,5 trilhes por ano em reparaes. E, apesar das promessas de que o crescimento do PIB reduziria a pobreza, as desigualdades econmicas se mantm: a cada US% 160 milhes produzidos no mundo, s US 0,60 chega efetivamente aos mais pobres. O argumento de que o crescimento econmico a soluo j no basta. No h recursos naturais para suportar o crescimento constante. A terra finita e a economia clssica sempre ignorou essa verdade, afirma o ecoeconomista Hugo Penteado,autor do livro Ecoeconomia Uma nova Abordagem. (...) Para a ecoeconomia, preciso parar de crescer em nveis exponenciais e reproduzir ou biomimetizar os ciclos da natureza: para ser sustentvel, a economia deve caminhar para ser cada vez mais parecida com os processos naturais. A economia baseada no mecanicismo no oferece mais respostas. preciso encontrar um novo modelo, que d respostas a questes como gerao de empregos,desenvolvimento com qualidade at mesmo uma desmaterializao do sistema. Vender servios, no apenas produtos, e tambm produzir em ciclos fechados, sem desperdcio, afirma Paulo Durval Branco, professor da Escola de Conservao Ambiental e Sustentabilidade. Segundo Branco, embora as empresas venham repetindo a palavra sustentabilidade como um mantra, so pouqussimas as que fizeram mudanas efetivas em seus modelos de negcios. O desperdcio de matrias-primas, o estmulo ao consumismo e a obsolescncia programada (bens fabricados com data certa para serem substitudos) ainda ditam as regras. Mesmo nas companhias que so consideradas vanguarda em sustentabilidade, essas questes no esto sendo observadas. O paradigma vigente crescer, conquistar mais consumidores, elevar o lucro do acionista. afirma Branco. O Estado de S.Paulo, 15.05.2009. Adaptado. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas das frases. So pouqussimas as empresas que se propem ______ fazer mudanas significativas. Os nveis de consumo excedem ______ capacidade de regenerao dos sistemas naturais. Embora as empresas venham fazendo aluses ______ palavra sustentabilidade...

Questão
2009Português

(FGV/2009) Voltou dali a duas semanas, aceitou casa e comida sem outro estipêndio, salvo o que quisessem dar por festas. Quando meu pai foi eleito deputado e veio para o Rio de Janeiro com a família, ele veio também, e teve o seu quarto ao fundo da chácara. Um dia, reinando outra vez febres em Itaguaí, disse- lhe meu pai que fosse ver a nossa 1 escravatura. 9 José Dias deixou-se estar calado, suspirou e acabou confessando que não era médico. 10 Tomara este título para ajudar a propaganda da nova escola, e não o fez sem estudar muito e muito; mas a consciência não lhe permitia aceitar mais doentes. - Mas, você curou das outras vezes. - Creio que sim; o mais acertado, porém, é dizer que foram os remédios indicados nos livros. Eles, sim, eles, abaixo de Deus. Eu era um charlatão... Não negue; os motivos do meu procedimento podiam ser e eram dignos; a homeopatia é a verdade, e, para servir à verdade, menti; mas é tempo de restabelecer tudo. Não foi despedido, como pedia então; meu pai já não podia dispensá-lo. Tinha o dom de se fazer aceito e necessário; dava-se por falta dele, como de pessoa da família. Quando meu pai morreu, a dor que o pungiu foi enorme, disseram-me; 2 não me lembra. Minha mãe 3 ficou-lhe muito grata, e não consentiu que ele deixasse o quarto da chácara; ao sétimo dia, depois da missa, ele foi despedir-se dela. - Fique, José Dias. - Obedeço, minha senhora. Teve um pequeno legado no testamento, uma apólice e quatro palavras de louvor. Copiou as palavras, encaixilhou-as e pendurou-as no quarto, por cima da cama. 8 Esta é a melhor apólice, dizia ele muita vez. Com o tempo, adquiriu certa autoridade na família, 4 certa audiência, ao menos; não abusava, e sabia opinar obedecendo. Ao cabo, era amigo, não direi ótimo, mas nem tudo é ótimo neste mundo. 12 E não lhe suponhas alma subalterna; as cortesias que 5 fizesse vinham antes do cálculo que da índole. A roupa durava-lhe muito; ao contrário das pessoas que enxovalham depressa o vestido novo, ele trazia o velho escovado e liso, cerzido, abotoado, de uma elegância pobre e modesta. 6Era lido, posto que de atropelo, o bastante para divertir ao serão e à sobremesa, ou explicar algum fenômeno, falar dos efeitos do calor e do frio, dos polos e de Robespierre. Contava muita vez uma viagem que fizera à Europa, e confessava que 7 a não sermos nós, já teria voltado para lá; tinha amigos em Lisboa, 11 mas a nossa família, dizia ele, abaixo de Deus, era tudo. - Abaixo ou acima? Perguntou-lhe tio Cosme um dia. - Abaixo, repetiu José Dias cheio de veneração. E minha mãe, que era religiosa, gostou de ver que ele punha Deus no devido lugar, e sorriu aprovando. José Dias agradeceu de cabeça. Minha mãe dava-lhe de quando em quando alguns cobres. Tio Cosme, que era advogado, confiava-lhe a cópia de papéis de autos. Machado de Assis. Dom Casmurro. Em http://www.bibvirt.futuro.usp.br/content/view/full/1429. Acesso em 08/09/08 Assinale a alternativa em que se afirma algo não condizente com a personagem, em Dom Casmurro.

Questão
2009Português

Na revista Veja de 06.08.2008, a propaganda de determinada montadora de veículos apresentava os modelos espalhados pela página e, no alto, à direita, a seguinte frase: sair Quando você da rotina vai? FUJA DO PADRÃO. Analise as afirmações. I. A frase - sair Quando você da rotina vai? - não possui elementos que remetam aos aspectos formais da língua portuguesa, daí a sua ininteligibilidade. II. Do ponto de vista comercial, fugir do padrão significa adquirir um veículo da montadora. Linguisticamente, fugir do padrão manifesta-se como uma frase que não atende aos padrões de organização sintática da língua portuguesa. III. A frase - sair Quando você da rotina vai? - está dentro da construção formal da frase em língua portuguesa. Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Questão
2009Português

(FGV - 2009) Obamanomics Na percepo do eleitor americano mdio, o candidato democrata, senador Barack Obama, a ser sacramentado na conveno do Partido Democrata, que comea amanh, no navega bem em assuntos econmicos. E, no entanto, um dos principais temas dessa campanha deveria ser a crise econmica em que o pas est mergulhado h mais de um ano. O americano mdio se sente duramente atingido no bolso. O dlar, que ainda o dlar, smbolo de fora e sade econmica, perde valor a olhos vistos; a casa prpria, um dos sonhos americanos, perde preo no mercado imobilirio; e o salrio corrodo por uma inflao de 5,6% ao ano e pelo aumento do desemprego. Apesar do seu carisma, Obama no chega a empolgar com sua plataforma de projetospara a rea econmica. Defende aumento de investimentos pblicos, principalmente em infraestrutura e reformas no sistema nacional de sade. Sua proposta de seguro-sade universal voltada para eleitores que no conseguem pagar um plano privado. Nos Estados Unidos, no h um sistema de atendimento a todos, como no Brasil onde, mal ou bem, o SUS funciona. L, um seguro para famlia de quatro pessoas no sai por menos de USS 400 ao ms. Seu projeto implicaria custeio anual para o tesouro americano em torno de USS 50 bilhes a US$ 65 bilhes. As reformas seriam financiadas por aumento de carga tributria dos americanos que ganham ao ano mais de USS 250 mil, segmento especialmente beneficiado pelos pacotes de cortes fiscais aprovados no governo Bush em 2001 e 2003. Obama no esconde que, em dez anos, pretende aumentar a arrecadao federal em USS 800 bilhes. (...) Apesar de contar com grande apoio dos jovens, Obama comea a perder espao no eleitorado, que teme o aprofundamento da crise e o considera pouco preparado para lidar com os atuais problemas. Como lembra a revista The Economist, so essas as pessoas que mais esto sentindo o rigor da crise. Os americanos cresceram em tempos de prosperidade. Eleitores jovens no se lembram de uma srie de recesso, desde a ltima, que ocorreu no incio dos anos 90. Se continuar no mesmo diapaso, a campanha democrtica ser incapaz de tirar proveito da crise, em grande parte criada pelo governo republicano de George Bush. E no deixa de ser irnico lembrar que o democrata Bill Clinton venceu o republicano Bush (pai) em 1992 sob o slogan a economia, idiota. (O Estado de S. Paulo, 24.08.2008. Adaptado) Considere o 3. pargrafo do texto.Assinale a alternativa em que se apresenta o motivo por que se deve usar o ponto-e-vrgula no trecho e em que h uma frase na qual ele deve ocorrer.

Questão
2009Português

(FGV/2009) Capitu Composição: Luiz Tatit De um lado vem você com seu jeitinho Hábil, hábil, hábil E pronto! Me conquista com seu dom De outro esse seu site petulante WWW Ponto Poderosa ponto com É esse o seu modo de ser ambíguo Sábio, sábio E todo encanto Canto, canto Raposa e sereia da terra e do mar Na tela e no ar Você é virtualmente amada amante Você real é ainda mais tocante Não há quem não se encante Um método de agir que é tão astuto Com jeitinho alcança tudo, tudo, tudo É só se entregar, é não resistir, é capitular Capitu A ressaca dos mares A sereia do sul Captando os olhares Nosso totem tabu A mulher em milhares Capitu No site o seu poder provoca o ócio, o ócio Um passo para o vício, o vício É só navegar, é só te seguir, e então naufragar Capitu Feminino com arte A traição atraente Um capítulo à parte Quase vírus ardente Imperando no site Capitu http://letras.terra.com.br/luiz-tatit/163882. Acesso em 09/09/08. A canção de Luiz Tatit retoma o tema de Capitolina Pádua, a famosa Capitu de Machado de Assis. O eu lírico a vê com os olhos do homem contemporâneo. O poema refere-se a ela, entre outros termos, como raposa e sereia (verso 5, 3. estrofe). No poema, a esses dois termos correspondem, respectivamente, as seguintes características:

Questão
2009Português

(FGV - 2009) Como em tudo, no escrever tambm tenho uma espcie de receio de ir longe demais. Que ser isso? _________? Retenho-me, como se _________ as rdeas de um cavalo que poderia galopar e me levar Deus sabe onde. Eu me guardo. Por que e para qu? para o que estou eu me poupando? Eu j tive clara conscincia disso quando uma vez escrevi: preciso no ter medo de criar. Por que o medo? Medo de conhecer os limites de minha capacidade? ou medo do aprendiz de feiticeiro que no sabia como parar? Quem sabe, assim como uma mulher que se guarda intocada para dar-se um dia ao amor, talvez eu queira morrer toda inteira para que Deus me tenha toda. Os espaos do texto devem ser preenchidos, respectivamente, com:

Questão
2009Português

(Fgv 2009) O tempo verbal em destaque na frase - E, no entanto, um dos principais temas dessa campanha DEVERIA ser a crise econômica em que o país está mergulhado há mais de um ano. - expressa, no conjunto do texto

Questão
2008Português

(FGV -2008) No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma: Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte est sendo usada aqui numa acepo particular. No capitalismo clssico, os impostos que recaam sobre os salrios o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condies polticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir suprfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos. Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

Questão
2008Português

(FGV - 2008) Assinale a alternativa em que a mudana da posio do adjetivo no texto altera o sentido da frase. ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS? O nosso complexo de vira-lata tem mltiplas facetas. Uma delas o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em excesso de demanda retorno da inflao e pedindo medidas de conteno. O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. No h dvidas de que a economia est pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relao ao segundo trimestre do ano passado. A expanso do primeiro semestre foi de 4,9% em comparao com igual perodo de 2006.(...) A turma da bufunfa no pode se queixar. Entre os subsetores do setor servios, o segmento que est bombando o de intermediao financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraso dos bancos e das instituies financeiras. No obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. H razes para esse medo? muito duvidoso. Ressalva trivial: claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflao. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra mxima trivializada pela repetio): O preo da estabilidade a eterna vigilncia. Entretanto, a estabilidade no deve se converter em estagnao. Ou seja, o que queremos a estabilidade da moeda nacional, mas no a estabilidade dos nveis de produo e de emprego. A acelerao do crescimento no parece trazer grande risco para o controle da inflao. Ela no tem nada de excepcional. O Brasil est se recuperando de um longo perodo de crescimento econmico quase sempre medocre, inferior mdia mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas comeou a tomar um certo impulso. No vamos abort-lo por medo da inflao. (Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

Questão
2008Português

(FGV - 2008) Leia as tirinhas: As lacunas das tirinhas devem ser preenchidas, respectivamente, com

Questão
2007Português

(FGV - SP-2007) Os meninos deitaram-se e pegaram no sono. Sinhá Vitória pediu o binga ao companheiro e acendeu o cachimbo. Fabiano preparou um cigarro. Por enquanto estavam sossegados. O bebedouro indeciso tornara-se realidade. Voltaram a cochichar projetos, as fumaças do cigarro e do cachimbo misturaram-se. Fabiano insistiu nos seus conhecimentos topográficos, falou no cavalo de fábrica. Ia morrer na certa, um animal tão bom. Se tivesse vindo com eles, transportaria a bagagem. Algum tempo comeria folhas secas, mas além dos montes encontraria alimento verde. Infelizmente pertencia ao fazendeiro e definhava, sem ter quem lhe desse a ração. Ia morrer o amigo, lazarento e com esparavões, num canto de cerca, vendo os urubus chegarem banzeiros, saltando,os bicos ameaçando-lhe os olhos. A lembrança das aves medonhas, que ameaçavam com os bicos pontudos os olhos de criaturas vivas, horrorizou Fabiano. Se elas tivessem paciência, comeriam tranquilamente a carniça. Não tinham paciência, aquelas pestes vorazes que voavam lá em cima, fazendo curvas. Pestes. (Graciliano Ramos, Vidas Secas) O discurso indireto livre está presente nesse fragmento de texto. Um exemplo dele está na alternativa:

Questão
2007Português

(FGV- SP-2007) Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física. William Blake* sabia disso e afirmou: A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê. Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos,sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo. Adélia Prado disse: Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra.Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema. (Rubem Alves. A complicada arte de ver. Folha de S.Paulo, 26.10.2004) * William Blake (1757-1827) foi poeta romântico, pintor e gravador inglês. Autor dos livros de poemas Song of Innocence e Gates of Paradise. No último parágrafo do texto há um exemplo de discurso

Questão
2006Português

(Fgv 2006) Considere as seguintes interpretações da tira de Jim Davis. I. Os traços que desenham a fisionomia das duas personagens permitem concluir que chamar a refeição de saudável escamoteia a verdadeira opinião de Jon sobre o que comeu. II. A fala do gato Garfield deixa implícito que seu gosto leva em conta se as refeições são saudáveis ou não. III. O emprego de é só aparentemente é contraditório, no contexto: é reafirma o juízo sobre o caráter salutar da refeição. IV. A palavra também explicita que Garfield captou a intenção de seu dono de omitir o juízo sobre a refeição não ter sido prazerosa. São corretas apenas as interpretações contidas em :

Questão
2006Português

(FGV/2006) Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil. - Desta vez, disse ele, vais para a Europa; vais cursar uma universidade, provavelmente Coimbra; quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno. E como eu fizesse um gesto de espanto: - Gatuno, sim senhor. Não é outra coisa um filho que me faz isto... Sacou da algibeira os meus títulos de dívida, já resgatados por ele, e sacudiu-mos na cara. - Vês, peralta? é assim que um moço deve zelar o nome dos seus? Pensas que eu e meus avós ganhamos o dinheiro em casas de jogo ou a vadiar pelas ruas? Pelintra! Desta vez ou tomas juízo, ou ficas sem coisa nenhuma. Machado de Assis A primeira frase desse excerto tornou-se uma das mais conhecidas pelos leitores da obra machadiana. A julgar por essa afirmação e pela personagem mencionada, podemos reconhecer ali parte do romance denominado:

Questão
2006Português

(Fgv 2006) Leia o texto a seguir. Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil. - Desta vez, disse ele, vais para a Europa; vais cursar uma universidade, provavelmente Coimbra; quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno. E como eu fizesse um gesto de espanto: - Gatuno, sim senhor. Não é outra coisa um filho que me faz isto... Sacou da algibeira os meus títulos de dívida, já resgatados por ele, e sacudiu-mos na cara. - Vês, peralta? é assim que um moço deve zelar o nome dos seus? Pensas que eu e meus avós ganhamos o dinheiro em casas de jogo ou a vadiar pelas ruas? Pelintra! Desta vez ou tomas juízo, ou ficas sem coisa nenhuma. Machado de Assis Segundo muitos autores, a obra de que foi retirado esse excerto é considerada marca, no Brasil:

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