(FUVEST - 2008 - 1ª FASE) Entre os seguintes versos de Alberto Caeiro, aqueles que, tomados em si mesmos, expressam ponto de vista frontalmente contrário a orientação dominante que se manifesta em A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, são os que estão em:
"Se o que escrevo tem valor, não sou eu que o tenho: / O valor está ali, nos meus versos."
"Eu nunca daria um passo para alterar / Aquilo a que chamam a injustiça do mundo."
"Como o campo é grande e o amor pequeno! / Olho, e esqueço, como o mundo enterra e as árvores se despem."
"Quando a erva crescer em cima da minha sepultura, / seja esse o sinal para me esquecerem de todo."
"Quem me dera que eu fosse o pó da estrada / E que os pés dos pobres me estivessem pisando..."