(FUVEST - 2011 - 1 fase) No entra a policia! No deixa entrar! Aguenta! Aguenta! No entra! No entra! repercutiu a multido em coro. E todo o cortio ferveu que nem uma panela ao fogo. Aguenta! Aguenta! Aluisio Azevedo, O cortio. 1890, parte X. O fragmento acima mostra a resistncia dos moradores de um cortio entrada de policiais no local. O romance de Aluisio Azevedo
(FUVEST - 2011)frica vive (...) prisioneira de um passado inventado por outros. Mia Couto, Um retrato sem moldura, in Leila Hernandez,A frica na sala de aula. So Paulo: Selo Negro, p.11, 2005. A frase acima se justifica porque
(FUVEST - 2011) A burca no um smbolo religioso, um smbolo da subjugao, da subjugao das mulheres. Quero dizer solenemente que no ser bem-recebida em nosso territrio. Nicolas Sarkozy, presidente da Frana, 22/6/2009, Estado.com.br, 22/6/2009.http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,burcas-naotem-lugar-na-franca-diz-sarkozy,391152,0.htm Acessado em 10/6/2010. Deputados que integram a Comisso Parlamentar encarregada de analisar o uso da burca na Frana propuseram a proibio de todos os tipos de vus islmicos integrais nos servios pblicos. () A resoluo prev a proibio do uso de tais vestimentas nos servios pblicos hospitais, transportes, escolas pblicas e outras instalaes do governo. Folha Online, 26/1/2010.http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u684757.shtml. Acessado em 10/6/2010. Com base nos textos acima e em seus conhecimentos, assinale a afirmao correta sobre o assunto.
(FUVEST - 2011) Esta foto ilustra uma das formas do relevo brasileiro, que so as chapadas. correto afirmar que essa forma de relevo est
(FUVEST - 2011) O rico patrimnio histrico-arquitetnico da cidade de So Luiz do Paraitinga, parcialmente destrudo pelas chuvas no incio de 2010, associa-se a um fausto vivido pelo Vale do Paraba, no passado, entre final do sculo XIX e incio do sculo XX, proporcionado pela cultura do caf. Considere as seguintes afirmaes sobre o Vale do Paraba, no estado de So Paulo. I. A pecuria leiteira, que se desenvolveu no Vale, a partir da crise do caf, , ainda hoje, uma atividade econmica praticada na regio. II. Essa regio abriga as maiores hidreltricas do Estado, responsveis pelo fornecimento de energia para a Regio Metropolitana de So Paulo. III. O relevo de Mares de Morros marca a paisagem dessa regio, estendendo-se, tambm, para outros estados brasileiros. IV. A industrializao dessa regio foi favorecida por sua localizao, entre as duas maiores cidades brasileiras, bem como por sua acessibilidade rodoviria. Est correto o que se afirma em
(FUVEST - 2011) Conforme proposta do gegrafo Aziz AbSaber, existem, no Brasil, seis domnios morfoclimticos. Assinale a alternativa correta sobre o Domnio Morfoclimtico das Araucrias.
(FUVEST - 2011) Sobre a produo de madeira oriunda de florestas plantadas, no Brasil, para fabricao de papel e celulose, considere o grfico e as afirmaes seguintes: I. Os estados de So Paulo e Paran respondem, juntos, por cerca de 50% da produo nacional, em funo de sua proximidade com as indstrias processadoras, com o maior mercado consumidor do pas e com os principais eixos de exportao. II. O cultivo de espcies voltadas a essa produo tem avanado sobre territrios dos estados da Bahia e do Esprito Santo, sendo responsvel pela subtrao de parcela da Mata Atlntica nesses estados. III. Nos estados da regio Sul, que figuram entre os oito maiores produtores do pas, essa produo est restrita a pequenas propriedades, associada a produtos voltados subsistncia, tais como laticnios, charque e hortalias. Est correto o que se afirma em
(FUVEST - 2011) A metrpole se transforma num ritmo intenso. A mudana mais evidente refere-se ao deslocamento de indstrias da cidade de So Paulo [para outras cidades paulistas ou outros estados], uma tendncia que presenciamos no processo produtivo como condio de competitividade que obriga as empresas a se modernizarem. A. F. A. Carlos, So Paulo: do capital industrial ao capital financeiro, 2004. Adaptado. Com base no texto acima e em seus conhecimentos, considere as afirmaes: I. Um dos fatores que explica o deslocamento de indstrias da capital paulista o seu trnsito congestionado, que aumenta o tempo e os custos da circulao de mercadorias. II. O deslocamento de indstrias da capital paulista tem acarretado transformaes no mercado de trabalho, como a diminuio relativa do emprego industrial na cidade. III. O deslocamento de indstrias da cidade de So Paulo decorre, entre outros fatores, do alto grau de organizao e da forte atuao dos sindicatos de trabalhadores nessa cidade. Est correto o que se afirma em
(FUVEST - 2011) A representao grfica abaixo diz respeito oferta interna de energia, por tipo de fonte, em quatro pases. As fontes de energia 1, 2 e 3 esto corretamente identificadas em:
(FUVEST - 2011) A figura abaixo uma representao esquemtica da geopoltica atual (1991-2009), segundo o autor Philip S. Golub. Considerando seus conhecimentos sobre a atual geopoltica mundial, identifique a alternativa que contm um ttulo adequado para a figura bem como informaes que completam, corretamente, os itens 1, 2 e 3 da legenda.
(FUVEST - 2011) Os investimentos diretos da China no Brasil aumentaram vertiginosamente nos ltimos anos, conforme pode ser observado no grfico acima. Sobre esses investimentos, correto afirmar:
(FUVEST - 2011) Observe o mapa abaixo, no qual esto representadas cidades africanas em que ocorreram jogos da seleo brasileira de futebol pouco antes e durante a Copa do Mundo de 2010. As distncias*, em linha reta e em km, entre Johannesburgo e as demais cidades localizadas no mapa, esto corretamente indicadas em:
(FUVEST - 2011) Doenas tropicais surgem graas a um conjunto de fatores biolgicos, ecolgicos e evolutivos que condicionam a sua ocorrncia exclusivamente nas proximidades do Equador, entre os trpicos de Cncer e Capricrnio. Porm, a perpetuao das doenas tropicais em pases a situados depende, fundamentalmente, da precria situao econmica vigente e consequncia direta do subdesenvolvimento. E. P. Camargo, Doenas tropicais, 2008. Adaptado. Com base no mapa e em seus conhecimentos, indique a afirmao correta.
(FUVEST - 2011 - 1 fase) Todo o barbeiro tagarela, e principalmente quando tem pouco que fazer; comeou portanto a puxar conversa com o fregus. Foi a sua salvao e fortuna. O navio a que o marujo pertencia viajava para a Costa e ocupava-se no comrcio de negros; era um dos combis que traziam fornecimento para o Valongo, e estava pronto a largar. mestre! disse o marujo no meio da conversa, voc tambm no sangrador? Sim, eu tambm sangro... Pois olhe, voc estava bem bom, se quisesse ir conosco... para curar 1a gente a bordo; morre-se ali que uma praga. 2Homem, eu da cirurgia no entendo 3muito... Pois j no disse que sabe tambm sangrar? Sim... Ento j sabe at demais. No dia seguinte 4saiu o nosso homem pela barra fora: a 6fortuna tinha-lhe dado o meio, cumpria sab-lo aproveitar; de oficial de barbeiro dava um salto mortal a mdico de navio negreiro; restava unicamente saber fazer render a nova posio. Isso ficou por sua conta. Por um feliz acaso logo nos primeiros dias de viagem adoeceram dois marinheiros; chamou-se o mdico; ele fez tudo o que sabia... sangrou os doentes, e em pouco tempo estavam bons, perfeitos. Com isto ganhou imensa reputao, e comeou a ser estimado. Chegaram com feliz viagem ao seu destino; tomaram o seu carregamento de gente, e voltaram para o Rio. Graas 5lanceta do nosso homem, nem um s negro morreu, o que muito contribuiu para aumentar-lhe a slida reputao de entendedor do riscado. Manuel Antnio de Almeida, Memrias de um sargento de milcias. Das seguintes afirmaes acerca de diferentes elementos lingusticos do texto, a nica correta :
(FUVEST - 2011 - 1 fase) Todo o barbeiro tagarela, e principalmente quando tem pouco que fazer; comeou portanto a puxar conversa com o fregus. Foi a sua salvao e fortuna. O navio a que o marujo pertencia viajava para a Costa e ocupava-se no comrcio de negros; era um dos combis que traziam fornecimento para o Valongo, e estava pronto a largar. mestre! disse o marujo no meio da conversa, voc tambm no sangrador? Sim, eu tambm sangro... Pois olhe, voc estava bem bom, se quisesse ir conosco... para curar 1a gente a bordo; morre-se ali que uma praga. 2Homem, eu da cirurgia no entendo 3muito... Pois j no disse que sabe tambm sangrar? Sim... Ento j sabe at demais. No dia seguinte 4saiu o nosso homem pela barra fora: a 6fortuna tinha-lhe dado o meio, cumpria sab-lo aproveitar; de oficial de barbeiro dava um salto mortal a mdico de navio negreiro; restava unicamente saber fazer render a nova posio. Isso ficou por sua conta. Por um feliz acaso logo nos primeiros dias de viagem adoeceram dois marinheiros; chamou-se o mdico; ele fez tudo o que sabia... sangrou os doentes, e em pouco tempo estavam bons, perfeitos. Com isto ganhou imensa reputao, e comeou a ser estimado. Chegaram com feliz viagem ao seu destino; tomaram o seu carregamento de gente, e voltaram para o Rio. Graas 5lanceta do nosso homem, nem um s negro morreu, o que muito contribuiu para aumentar-lhe a slida reputao de entendedor do riscado. Manuel Antnio de Almeida, Memrias de um sargento de milcias. Para expressar um fato que seria consequncia certa de outro, pode-se usar o pretrito imperfeito do indicativo em lugar do futuro do pretrito, como ocorre na seguinte frase: