(FUVEST - 2012)Deve-se notar que a nfase dada faceta cruzadstica da expanso portuguesa no implica, de modo algum, que os interesses comerciais estivessem dela ausentes como tampouco o haviam estado das cruzadas do Levante, em boa parte manejadas e financiadas pela burguesia das repblicas martimas da Itlia. To mesclados andavam os desejos de dilatar o territrio cristo com as aspiraes por lucro mercantil que, na sua orao de obedincia ao pontfice romano, D. Joo II no hesitava em mencionar entre os servios prestados por Portugal cristandade o trato do ouro da Mina, comrcio to santo, to seguro e to ativo que o nome do Salvador, nunca antes nem de ouvir dizer conhecido, ressoava agora nas plagas africanas Luiz Felipe Thomaz, D. Manuel, a ndia e o Brasil. Revista de Histria (USP), 161, 2 Semestre de 2009, p.16-17. Adaptado. Com base na afirmao do autor, pode-se dizer que a expanso portuguesa dos sculos XV e XVI foi um empreendimento
(FUVEST - 2012)Fui terra fazer compras com Glennie. H muitas casas inglesas, tais como celeiros e armazns no diferentes do que chamamos na Inglaterra de armazns italianos, de secos e molhados, mas, em geral, os ingleses aqui vendem suas mercadorias em grosso a retalhistas nativos ou franceses. (...) As ruas esto, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A cada porta as palavras Superfino de Londres saltam aos olhos: algodo estampado, panos largos, loua de barro, mas, acima de tudo, ferragens de Birmingham, podem-se obter um pouco mais caro do que em nossa terra nas lojas do Brasil. Maria Graham. Dirio de uma viagem ao Brasil. So Paulo, Edusp, 1990, p. 230 (publicado originalmente em 1824). Adaptado. Esse trecho do dirio da inglesa Maria Graham refere-se sua estada no Rio de Janeiro em 1822 e foi escrito em 21 de janeiro deste mesmo ano. Essas anotaes mostram alguns efeitos
(Fuvest 2012) Os indgenas foram tambm utilizados em determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonizao do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor aptido ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha importado a rarefao demogrfica dos aborgines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na preferncia pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonizao; esta se processa num sistema de relaes tendentes a promover a acumulao primitiva de capitais na metrpole; ora, o trfico negreiro, isto , o abastecimento das colnias com escravos, abria um novo e importante setor do comrcio colonial, enquanto o apresamento dos indgenas era um negcio interno da colnia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da preao dos aborgines mantinham-se na colnia, com os colonos empenhados nesse gnero de vida; a acumulao gerada no comrcio de africanos, entretanto, flua para a metrpole; realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa mercadoria. Esse talvez seja o segredo da melhor adaptao do negro lavoura ... escravista. Paradoxalmente, a partir do trfico negreiro que se pode entender a escravido africana colonial, e no o contrrio. Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. So Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado. Nesse trecho, o autor afirma que, na Amrica portuguesa,
(FUVEST - 2012)No sculo XIX, o surgimento do transporte ferrovirio provocou profundas modificaes em diversas partes do mundo, possibilitando maior e melhor circulao de pessoas e mercadorias entre grandes distncias. Dentre tais modificaes, as ferrovias
(FUVEST -2012) O Estado de compromisso, expresso do reajuste nas relaes internas das classes dominantes, corresponde, por outro lado, a uma nova forma do Estado, que se caracteriza pela maior centralizao, o intervencionismo ampliado e no restrito apenas rea do caf, o estabelecimento de uma certa racionalizao no uso de algumas fontes fundamentais de riqueza pelo capitalismo internacional (...). (Boris Fausto. A revoluo de 1930. Historiografia e histria. So Paulo: Brasiliense, 1987, p. 109-110.) Segundo o texto, o Estado de compromisso correspondeu, no Brasil do perodo posterior a 1930,
(FUVEST - 2012)Examine a seguinte tabela: A tabela apresenta dados que podem ser explicados
(FUVEST - 2012) No incio de 1969, a situao poltica se modifica. A represso endurece e leva retrao do movimento de massas. As primeiras greves, de Osasco e Contagem, tm seus dirigentes perseguidos e so suspensas. O movimento estudantil reflui. A oposio liberal est amordaada pela censura imprensa e pela cassao de mandatos. Apolnio de Carvalho. Vale a pena sonhar. Rio de Janeiro: Rocco, 1997, p. 202. O testemunho, dado por um participante da resistncia ditadura militar brasileira, sintetiza o panorama poltico dos ltimos anos da dcada de 1960, marcados
(FUVEST - 2012)O presidente do Senado, Jos Sarney (PMDB-AP), disse nesta segunda-feira [30/5] que o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello foi apenas um acidente na histria do Brasil. Sarney minimizou o episdio em que Collor, que atualmente senador, teve seus direitos polticos cassados pelo Congresso Nacional. Eu no posso censurar os historiadores que foram encarregados de fazer a histria. Mas acho que talvez esse episdio seja apenas um acidente que no devia ter acontecido na histria do Brasil, disse o presidente do Senado. Correio Braziliense, 30/05/2011. Sobre o episdio mencionado na notcia acima, pode-se dizer acertadamente que foi um acontecimento
(FUVEST 2012) Uma mutação, responsável por uma doença sanguínea, foi identificada numa família. Abaixo estão representadas sequências de bases nitrogenadas, normal e mutante; nelas estão destacados o sítio de início da tradução e a base alterada. O ácido nucleico representado acima e o número de aminoácidos codificados pela sequência de bases, entre o sítio de início da tradução e a mutação, estão corretamente indicados em:
(FUVEST 2012 - 2 FASE) Um pequeno cata-vento do tipo Savonius, como o esquematizado na figura ao lado, acoplado a uma bomba dgua, utilizado em uma propriedade rural. A potncia til P (W) desse sistema para bombeamento de gua pode ser obtida pela expresso P = 0,1 x A x v3 , em que A (m2) a rea total das ps do cata-vento e v (m/s), a velocidade do vento. Considerando um cata-vento com rea total das ps de 2 m2 , velocidade do vento de 5 m/s e a gua sendo elevada de 7,5 m na vertical, calcule a) a potncia til P do sistema; b) a energia E necessria para elevar 1l de gua; c) o volume V1 de gua bombeado por segundo; d) o volume V2 de gua, bombeado por segundo, se a velocidade do vento cair pela metade.
(FUVEST 2012 - 2 FASE) O rtulo de um frasco contendo determinada substncia X traz as seguintes informaes: a) Considerando as informaes apresentadas no rtulo, qual o estado fsico da substncia contida no frasco, a 1 atm e 25 C? Justifique b) Em um recipiente, foram adicionados, a 25 C, 56,0 g da substncia X e 200,0 g de gua. Determine a massa da substncia X que no se dissolveu em gua. Mostre os clculos. c) Complete o esquema da pgina de resposta, representando a aparncia visual da mistura formada pela substncia X e gua quando, decorrido certo tempo, no for mais observada mudana visual. Justifique.
(FUVEST2012 - 1 FASE) Maria e Lusa, ambas de massa M, patinam no gelo. Lusa vai ao encontro de Maria com velocidade de mdulo V. Maria, parada na pista, segura uma bola de massa m e, num certo instante, joga a bola para Lusa. A bola tem velocidade de mdulo, na mesma direo de . Depois que Lusa agarra a bola, as velocidades de Maria e Lusa, em relao ao solo, so, respectivamente,
(FUVEST2012 - 1 FASE)A figura abaixo representa imagens instantneas de duas cordas flexveis idnticas, e , tracionadas por foras diferentes, nas quais se propagam ondas. Durante uma aula, estudantes afirmaram que as ondas nas cordas e tm: A mesma velocidade de propagao. O mesmo comprimento de onda. A mesma frequncia. Est correto apenas o que se afirma em
(FUVEST2012 - 1 FASE) Uma fibra tica um guia de luz, flexvel e transparente, cilndrico, feito de slica ou polmero, de dimetro no muito maior que o de um fio de cabelo, usado para transmitir sinais luminosos a grandes distncias, com baixas perdas de intensidade. A fibra tica constituda de um ncleo, por onde a luz se propaga e de um revestimento, como esquematizado na figura acima (corte longitudinal). Sendo o ndice de refrao do ncleo 1,60 e o do revestimento, 1,45, o menor valor do ngulo de incidncia T do feixe luminoso, para que toda a luz incidente permanea no ncleo, , aproximadamente,
(FUVEST2012 - 1 FASE) Um mbile pendurado no teto tem trs elefantezinhos presos um ao outro por fios, como mostra a figura. As massas dos elefantes de cima, do meio e de baixo so, respectivamente, 20 g, 30 g e 70 g. Os valores de tenso, em newtons, nos fios superior, mdio e inferior so, respectivamente, iguais a