(Fuvest - 2012) Do ponto de vista tectnico, ncleos rochosos mais antigos, em reas continentais mais interiorizadas, tendem a ser os mais estveis, ou seja, menos sujeitos a abalos ssmicos e deformaes. Em termos geomorfolgicos, a maior estabilidade tectnica dessas reas faz com que elas apresentem uma forte tendncia ocorrncia, ao longo do tempo geolgico, de um processo de:
(FUVEST 2012 - 2 fase)Leia o seguinte excerto de Capites da areia, de Jorge Amado, e responda ao que se pede. O serto comove os olhos de Volta Seca. O trem no corre, este vai devagar, cortando as terras do serto. Aqui tudo lrico, pobre e belo. S a misria dos homens terrvel. Mas estes homens so to fortes que conseguem criar beleza dentro desta misria. Que no faro quando Lampio libertar toda a caatinga, implantar a justia e a liberdade? Compare a viso do serto que aparece no excerto de Capites da areia com a que est presente no livro Vidas secas, de Graciliano Ramos, considerando os seguintes aspectos: a) a terra (o meio fsico); b) o homem (o sertanejo). Responda, conforme solicitado, considerando cada um desses aspectos nas duas obras citadas.
(FUVEST - 2012) H anos, a Amaznia brasileira tem sofrido danos ambientais, provocados por atividades como queimadas e implantao de reas de pecuria para o gado bovino. Considere os possveis danos ambientais resultantes dessas atividades: I. Aumento da concentrao de dixido de carbono (CO2) atmosfrico, como consequncia da queima da vegetao. II. Aumento do processo de laterizao, devido perda de ferro (Fe) e alumnio ( A ) no horizonte A do solo. III. Aumento da concentrao de metano (CH4) atmosfrico, liberado pela digesto animal. IV. Diminuio da fertilidade dos solos pela liberao de ctions Na+, K+, Ca2+ e Mg2+, anteriormente absorvidos pelas razes das plantas. Est correto o que se afirma em
(FUVEST - 2020)(2 FASE) A figura abaixo mostra alguns dos integrantes do ciclo do carbono e suas relaes. a) Complete a figura reproduzida na pgina de resposta, indicando com setas os sentidos das linhas numeradas, de modo a representar a transferncia de carbono entre os integrantes do ciclo. b) Indique o(s) nmero(s) da(s) linha(s) cuja(s) seta(s) representa(m) a transferncia de carbono na forma de molcula orgnica.
(FUVEST - 2012)(2 FASE) Considere uma progresso aritmtica cujos trs primeiros termos so dados por , em que um nmero real. a) Determine os possveis valores de . b) Calcule a soma dos 100 primeiros termos da progresso aritmtica correspondente ao menor valor de encontrado no item a).
(FUVEST - 2012)(2 FASE) Considere a funo , cujo domnio o intervalo fechado e que est definida pelas condies: para , tem-se ; para , tem-se ; linear no intervalo e tambm no intervalo , conforme mostra a figura ao lado; a rea sob o grfico de no intervalo o triplo da rea sob o grfico de no intervalo . Com base nessas informaes, a) desenhe, no sistema de coordenadas indicado na pgina de resposta, o grfico de no intervalo ; b) determine a rea sob o grfico de no intervalo ; c) determine .
(Fuvest - 2012) No mapa atual do Brasil, reproduzido abaixo, foram indicadas as rotas percorridas por algumas bandeiras paulistas no sculo XVII. Nas rotas indicadas no mapa, os bandeirantes
(FUVEST 2012) Todas as variedades lingusticas so estruturadas, ecorrespondem a sistemas e subsistemas adequados snecessidades de seus usurios. Mas o fato de estar a lngua fortemente ligada estrutura social e aossistemas de valores da sociedade conduz a umaavaliao distinta das caractersticas das suas diversasmodalidades regionais, sociais e estilsticas. A lnguapadro, por exemplo, embora seja uma entre as muitasvariedades de um idioma, sempre a mais prestigiosa,porque atua como modelo, como norma, como ideal lingustico de uma comunidade. Do valor normativodecorre a sua funo coercitiva sobre as outrasvariedades, com o que se torna uma pondervel foracontrria variao. Celso Cunha. Nova gramtica do portugus contemporneo. Adaptado. Depreende-se do texto que uma determinadalngua um
(FUVEST-2012) Todas as variedades lingusticas so estruturadas, ecorrespondem a sistemas e subsistemas adequados snecessidades de seus usurios. Mas o fato de estar a lngua fortemente ligada estrutura social e aossistemas de valores da sociedade conduz a umaavaliao distinta das caractersticas das suas diversasmodalidades regionais, sociais e estilsticas. A lnguapadro, por exemplo, embora seja uma entre as muitasvariedades de um idioma, sempre a mais prestigiosa,porque atua como modelo, como norma, como ideallingustico de uma comunidade. Do valor normativodecorre a sua funo coercitiva sobre as outrasvariedades, com o que se torna uma pondervel foracontrria variao. Celso Cunha. Nova gramtica do portugus contemporneo. Adaptado. De acordo com o texto, em relao s demaisvariedades do idioma, a lngua padro se comporta demodo
(FUVEST - 2012 - 1 FASE) Todas as variedades lingusticas so estruturadas, ecorrespondem a sistemas e subsistemas adequados snecessidades de seus usurios. Mas o fato de estar a lngua fortemente ligada estrutura social e aossistemas de valores da sociedade conduz a umaavaliao distinta das caractersticas das suas diversasmodalidades regionais, sociais e estilsticas. A lnguapadro, por exemplo, embora seja uma entre as muitasvariedades de um idioma, sempre a mais prestigiosa,porque atua como modelo, como norma, como ideallingustico de uma comunidade. Do valor normativodecorre a sua funo coercitiva sobre as outrasvariedades, com o que se torna uma pondervel foracontrria variao. Celso Cunha. Nova gramtica do portugus contemporneo. Adaptado. Considere as seguintes afirmaes sobre os quatroperodos que compem o texto: I. Tendo em vista as relaes de sentido constitudasno texto, o primeiro perodo estabelece uma causacuja consequncia aparece no segundo perodo. II. O uso de oraes subordinadas, tal como ocorre noterceiro perodo, muito comum em textosdissertativos. III. Por formarem um pargrafo tipicamente dissertativo,os quatro perodos se organizam em uma sequnciaconstituda de introduo, desenvolvimento econcluso. IV. O procedimento argumentativo do texto dedutivo,isto , vai do geral para o particular. Est correto apenas o que se afirma em
(FUVEST 2012) Leia o seguinte trecho de uma entrevista concedidapelo ministro do Supremo Tribunal Federal, JoaquimBarbosa: Entrevistador: - O protagonismo do STF dos ltimostem usurpado as funes do Congresso? Entrevistado: - Temos uma Constituio muito boa,mas excessivamente detalhista, com um nmeroimenso de dispositivos e, por isso, suscetvel a fomentarinterpretaes e toda sorte de litgios. Tambm temosum sistema de jurisdio constitucional, talvez nico nomundo, com um rol enorme de agentes e instituiesdotadas da prerrogativa ou de competncia para trazerquestes ao Supremo. um leque considervel deinteresses, de vises, que acaba causando ainterveno do STF nas mais diversas questes, nasmais diferentes reas, inclusive dando margem a essetipo de acusao. Nossas decises no deveriampassar de duzentas, trezentas por ano. Hoje, soanalisados cinquenta mil, sessenta mil processos. uma insanidade. Tendo em vista o contexto, a palavra do texto quesintetiza o teor da acusao referida na entrevista
(FUVEST -2012) Leia o seguinte trecho de uma entrevista concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa: Entrevistador: - O protagonismo do STF dos ltimos tempos tem usurpado as funes do Congresso? Entrevistado: - Temos uma Constituio muito boa, mas excessivamente detalhista, com um nmero imenso de dispositivos e, por isso, suscetvel a fomentar interpretaes e toda sorte de litgios. Tambm temos um sistema de jurisdio constitucional, talvez nico no mundo, com um rol enorme de agentes e instituies dotadas da prerrogativa ou de competncia para trazer questes ao Supremo. um leque considervel de interesses, de vises, que acaba causando a interveno do STF nas mais diversas questes, nas mais diferentes reas, inclusive dando margem a esse tipo de acusao. Nossas decises no deveriam passar de duzentas, trezentas por ano. Hoje, so analisados cinquenta mil, sessenta mil processos. uma insanidade. Veja, 15/06/2011. No trecho dotadas da prerrogativa ou de competncia, a presena de artigo antes do primeiro substantivo e a sua ausncia antes do segundo fazem que o sentido de cada um desses substantivos seja, respectivamente,
(Fuvest 2012) Como no expressa viso populista nem elitista, o livro no idealiza os pobres e rsticos, isto , no oculta o dano causado pela privao, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrrio, o livro trata de realar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramtico de limitao intelectual e esforo reflexivo. Essas afirmaes aplicam-se ao modo como, na obra:
(FUVEST 2012)Passaram-se semanas. Jernimo tomava agora,todas as manhs, uma xcara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pracortar a friagem.Uma transformao, lenta e profunda, operava-senele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo ealando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdode crislida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-secontemplativo e amoroso. A vida americana e anatureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectosimprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-sedos seus primitivos sonhos de ambio, para idealizarfelicidades novas, picantes e violentas; tornava-seliberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar quede guardar; adquiria desejos, tomava gosto aosprazeres, e volvia-se preguioso, resignando-se,vencido, s imposies do sol e do calor, muralha defogo com que o esprito eternamente revoltado do ltimotamoio entrincheirou a ptria contra os conquistadoresaventureiros.E assim, pouco a pouco, se foram reformando todosos seus hbitos singelos de aldeo portugus: eJernimo abrasileirou-se. (...)E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nosusos e costumes brasileiros, tanto mais os seussentidos se apuravam, posto que em detrimento dassuas foras fsicas. Tinha agora o ouvido menosgrosseiro para a msica, compreendia at as intenespoticas dos sertanejos, quando cantam viola os seusamores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para aesperana de tornar terra, agora, como os olhos deum marujo, que se habituaram aos largos horizontes decu e mar, j se no revoltavam com a turbulenta luz,selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamentedefronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados edas cordilheiras sem fim, donde, de espao a espao,surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro ericas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvosturbantes de cambraia, num luxo oriental de arbicosprncipes voluptuosos. Considere as seguintes afirmaes, relacionadasao excerto de O cortio: I. O sol, que, no texto, se associa fortemente ao Brasile ptria, um smbolo que percorre o livro comomanifestao da natureza tropical e, em certaspassagens, representa o princpio masculino dafertilidade. II. A viso do Brasil expressa no texto manifesta aambiguidade do intelectual brasileiro da poca emque a obra foi escrita, o qual acatava e rejeitava asua terra, dela se orgulhava e envergonhava, nelaconfiava e dela desesperava. III. O narrador aceita a viso extico-romntica de umanatureza (brasileira) poderosa e transformadora,reinterpretando-a em chave naturalista. Aplica-se ao texto o que se afirma em
(FUVEST 2012) Passaram-se semanas. Jernimo tomava agora,todas as manhs, uma xcara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pracortar a friagem.Uma transformao, lenta e profunda, operava-senele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo ealando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdode crislida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-secontemplativo e amoroso. A vida americana e anatureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectosimprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-sedos seus primitivos sonhos de ambio, para idealizarfelicidades novas, picantes e violentas; tornava-seliberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar quede guardar; adquiria desejos, tomava gosto aosprazeres, e volvia-se preguioso, resignando-se,vencido, s imposies do sol e do calor, muralha defogo com que o esprito eternamente revoltado do ltimotamoio entrincheirou a ptria contra os conquistadoresaventureiros.E assim, pouco a pouco, se foram reformando todosos seus hbitos singelos de aldeo portugus: eJernimo abrasileirou-se. (...)E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nosusos e costumes brasileiros, tanto mais os seussentidos se apuravam, posto que em detrimento dassuas foras fsicas. Tinha agora o ouvido menosgrosseiro para a msica, compreendia at as intenespoticas dos sertanejos, quando cantam viola os seusamores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para aesperana de tornar terra, agora, como os olhos deum marujo, que se habituaram aos largos horizontes decu e mar, j se no revoltavam com a turbulenta luz,selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamentedefronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados edas cordilheiras sem fim, donde, de espao a espao,surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro ericas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvosturbantes de cambraia, num luxo oriental de arbicosprncipes voluptuosos. O papel desempenhado pela personagem Ritinha(Rita Baiana), no processo sintetizado no excerto,assemelha-se ao da personagem