(FUVEST 2013) Em Viagens na minha terra, assim como em
Memórias de um sargento de milícias, embora se situem ambas as obras no Romantismo, criticam-se os exageros de idealização e de expressão que ocorrem nessa escola literária.
A cidade e as serras, a preferência pelo mundo rural português tem como contraponto a ojeriza às cidades estrangeiras – Paris, em particular.
Vidas secas, os discursos dos intelectuais são vistos como “a prosa vil da nação”, ao passo que a sabedoria popular “procede da síntese transcendente, superior e inspirada pelas grandes e eternas verdades”.
Memórias póstumas de Brás Cubas, a prática da divagação e da digressão exerce sobre todos os valores uma ação dissolvente, que culmina, em ambos os casos, em puro niilismo.
O cortiço, manifestam-se, respectivamente, tanto o antibrasileirismo do escritor português quanto o antilusitanismo do seu par brasileiro, assim como o
absolutismo do primeiro e o liberalismo do segundo.