(FUVEST - 2019 - 1ª FASE)
TEXTO PARA A QUESTÃO:
1Mito, na acepção aqui empregada, não significa mentira, 2falsidade ou mistificação. Tomo de empréstimo a formulação 3de Hans Blumenberg do mito político como um processo 4contínuo de trabalho de uma narrativa que responde a uma 5necessidade prática de uma sociedade em determinado 6período. Narrativa simbólica que é, o mito político coloca em 7suspenso o problema da verdade. Seu discurso não pretende ter 8validade factual, mas também não pode ser percebido como 9mentira (do contrário, não seria mito). O mito político confere 10um sentido às circunstâncias que envolvem os indivíduos: ao 11fazê-los ver sua condição presente como parte de uma história 12em curso, ajuda a compreender e suportar o mundo em que 13vivem.
ENGELKE, Antonio. O anjo redentor. Piauí, ago. 2018, ed. 143, p. 24.
Sobre o sujeito da oração “em que vivem” (L. 12‐13), é correto afirmar:
Expressa indeterminação, cabendo ao leitor deduzir a quem se refere a ação verbal.
Está oculto e visa evitar a repetição da palavra “circunstâncias” (L. 10).
É uma função sintática preenchida pelo pronome “que” (L. 12).
É indeterminado, tendo em vista que não é possível identificar a quem se refere a ação verbal.
Está oculto e seu referente é o mesmo do pronome “os” em “fazê‐los” (L. 11).