(IME - 2013/2014 - 2ª FASE)
TEXTO 2
Arte estimula o aprendizado de matemática
Resolver operações matemáticas foi difícil para muitos dos gênios da ciência, e continua pouco atraente para muitos alunos em salas de aula. Muita gente pensa em vincular matemática com a arte para tornar o aprendizado mais estimulante.
O professor Luiz Barco, da Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo (USP) é um deles1. "Há mais matemática nos livros de Machado de Assis, nos poemas de Cecília Meireles e Fernando Pessoa do que na maioria dos livros didáticos de matemática". Para ele2, a matemática captura – lógica do raciocínio, assim como acontece com o imaginário na literatura, com a harmonia na música, na escultura, na pintura, nas artes em geral.
Para o pesquisador Antônio Conde, do Instituto de Matemática e Computação da USP/São Carlos, a convivência entre arte e matemática aumentaria a capacidade de absorção dos estudantes. "O lado estético da matemática é muito forte, a demonstração de um teorema é uma obra de arte", conclui.
O holandês Maurits Cornelis Escher é, provavelmente, um dos maiores representantes dessa ligação, produzindo obras de arte geometricamente estruturadas. Ele3 provou, na prática, que é possível olhar – formas espaciais do ponto de vista matemático, ou sob o seu4 aspecto estético, utilizando-as5 para se expressar plasticamente.
"Olhando os enigmas que nos rodeiam e ponderando e analisando as minhas observações, entro em contato com o mundo da matemática", dizia Escher, que morreu em 1972.
CIÊNCIA E CULTURA. Arte estimula o aprendizado de matemática. Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252003000100017&script=sci_arttext>. Acesso em 05/05/2013.
Dentre os trechos do texto 2 nas alternativas a seguir, um revela uso inadequado do recurso coesivo. Aponte-o.
O professor Luiz Barco, (...) é um deles. (ref. 1)
Para ele, a matemática captura a lógica do raciocínio, (...) (ref. 2)
Ele provou, na prática, que é possível (...) (ref. 3)
(...) ou sob o seu aspecto estético, (...) (ref. 4)
(...) utilizando-as para se expressar plasticamente. (ref. 5)