(ITA - 2003 - 1ª FASE)
A questão a seguir refere-se ao texto “Língua”, de Caetano Veloso, exposto abaixo.
Gosto de sentir a minha língua roçar
A língua de Luís de Camões Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixa os portugais morrerem à míngua
“Minha pátria é minha língua”
Fala, Mangueira!
Flor do Lácio, Sambódromo
Lusamérica, latim em pó.
O que quer
O que pode
Esta língua?
No texto, Caetano Veloso fala de “paródias”. Em qual das alternativas abaixo o segundo texto NÃO parodia o primeiro?
Penso, logo existo. / Penso, logo desisto.
Quem vê cara não vê coração. / Quem vê cara não vê Aids.
Nunca deixe para amanhã o que pode fazer hoje. / Nunca deixe para amanhã o que pode fazer depois de amanhã.
Em terra de cego, quem tem um olho é rei. / Em terra de cego, quem tem um olho não abre cinema.
Antes só do que mal acompanhado. / Antes mal acompanhado do que só.