(ITA - 2022 - 1 FASE) So feitas as seguintes afirmaes a respeito do ciclo do oxignio no meio ambiente: I. A concentrao de oxignio na atmosfera est diminuindo significativamente no ltimo sculo, devido queima de combustveis fsseis e reduo da vegetao terrestre e marinha. II. Os maiores contribuintes para a produo de oxignio e sua liberao na atmosfera terrestre so florestas densas, pastagens, ervas e arbustos. III. O oxignio est envolvido, em algum grau, em todos os outros ciclos biogeoqumicos. IV. guas doces frias so as maiores fontes de oxignio livre na Terra. Assinale a alternativa que apresentaas afirmaes ERRADAS.
(ITA - 2022 - 1 FASE) Sistemas compostos por gua e tensoativos em diferentes propores, depois de homogeneizados, passam por um processo termodinmico quando atingem temperaturas em torno de 0 C. A variao de entalpia () desse processo foi determinada para cada mistura em funo da composio do sistema, conforme apresentado no grfico. Considere que o ponto de fuso do tensoativo puro menor que -20 C e o calor latente de fuso da gua pura de 334 J g-1. Sobre esses sistemas so feitas as seguintes afirmaes: I. OHrefere-se transio de fase do tensoativo. II. O calor latente de fuso do tensoativo puro de -180J g-1. III. At 35% em massa de gua pode ser apresentar na forma associada substncia e no funde. IV. OH proporcional quantidade de gua no associada ao tensoativo. Com base no grfico e nas informaes do enunciado, assinale a opo que indica a(s) afirmao(es) CORRETA(S).
(ITA - 2022 - 1 Fase) Considere a seguinte configurao experimental, constituda de um canho de partculas, dois detectores de partculasposicionados ortogonalmente entre si e uma folha fina de um determinado material (W, X, Y, Z). Experimentos foram realizados, bombardeando cada material com uma quantidade de partculase registrando o nmero de partculas coletadas em cada detector conforme a tabela abaixo. Experimento Partculas lanadas Material Partculas Coletadas Detector 1 Detector 2 I 8000 W 7903 1 II 10 X 10 0 III 10 Y 10 0 IV 10 Z 10 0 A partir dessas informaes, assinale a alternativa que apresenta a concluso CORRETA sobre as observaes feitas nos experimentos;
(ITA - 2022 - 1 fase) Assinale a opo que apresenta a sequncia que melhor descreve o ciclo de aes envolvidas no mtodo cientfico (hipottico - dedutivo):
(ITA - 2022 - 1 fase) Considere a seguinte reao em fase gasosa, inicialmente conduzida a uma presso de 200 atm e a uma temperatura de 400 C. Considere que partindo de um sistema contendo apenas A e B, o equilbrio alcanado aps 60 min de reao. 2A + BC + D + Q em que A e B so reagentes, C e D os produtos e Q o calor liberado. Avalie as seguintes suposies sobre o efeito das modificaes de um parmetro da reao, mantendo os outros constantes. l. Conduzir a reao a 600 C gera uma frao maior de C e D. ll. Conduzir a reao a 600 C faz com que o equilbrio seja alcanado em menos de 60 min. lll. Conduzir a reao a uma presso de 100 atm gera uma frao menor de C e D. lV. Remover C e D do meio reacional aps o queilbrio e ento retomar a reao permitem obter uma frao total maior de C e D. Escolha a opo que lista a(s) afirmao(es) CORRETA(S).
(ITA - 2022 - 1 FASE) So feitas as afirmaes a respeito de reaes de substituio de compostos aromticos. I. A reao do metil benzeno com o cido sulfrico fumegante mais rpida comparada reao do benzeno nas mesmas condies experimentais. II. A reao de nitrao do metil benzeno produz preferencialmente compostos orto- e para- substitudos. III. A nitrao do benzeno mais rpida do que a nitrao do nitrobenzeno, a qual requer uma maior concentrao de cido ntrico e uma temperatura maior. IV. O nico produto resultante da reao de nitrao do 1-hidroxi-4-metil-benzeno o 1-hidroxi-2-nitro-4-metil-benzeno. V. A reao de nitrao do cido benzoico produz preferencialmente o composto meta-substitudo. Assinale a opo que contm as afirmaes CORRETAS:
(ITA - 2022) Considere as seguintes afirmaes sobre processos termodinmicos, que podem ocorrer em uma ou mais etapas, em queTse refere variao de temperatura entre o estado inicial e final: I. Um processo termodinmico definido pelo estado final e estado inicial do sistema II.T sempre nula em um processo isotrmico III. A troca de calor envolvida em um processo isotrmico deve ser nula (q = 0) IV. Todo processo em queT = 0 um processo isotrmico. V.T = 0 para todo processo em sistema isolado. Assinale a opo que contm as afirmaes ERRADAS:
(ITA - 2022) Em um reator mantida temperatura constante, PCl5(g) encontra-se em equilbrio com 1 atm de Cl2(g) e 2 atm de PCl3(g). Sabendo-se que a constante de equilbrio da reao de dissociao do PCl5(g) nessa temperatura kp = 4, assinale a alternativa que apresenta a nova presso de equilbrio do PCl5(g) (em atm) aps a adio de mais 2 atm desse gs no reator.
(ITA - 2022 - 1 Fase) Considere a estrutura de Lewis de um tricloreto. So feitas as seguintes afirmaes a respeito da estrutura geomtrica da molcula e a possvel identidade do tomo X: I. A molcula adota uma estrutura trigonal plana, com ngulo de ligao Cl - X - Cl maior ou igual a 120. II. A molcula adota uma estrutura tetradrica, com ngulo de ligao Cl - X - Cl maior que 109,5 III. O tomo X pode ser o nitrognio, preservando a geometria molecular. IV. O tomo X pode ser o boro, preservando a geometria molecular. Assinale a opo que contm a(s) afirmao(es) CORRETA(S):
(ITA - 2022) Considere as seguintes afirmaes sobre equilbrio de fases e propriedades coligativas: I. A adio de um soluto no voltil a um solvente puro, em uma dada temperatura constante, sempre provoca uma diminuio da presso de vapor. II. A presso de vapor de uma soluo formada por dois lquidos volteis sempre menor que a presso de vapor dos lquidos puros a uma mesma temperatura. III. O valor absoluto do abaixamento no ponto de congelamento de uma soluo menor se o soluto dimeriza parcialmente no solvente, comparado ao sistema nas mesmas condies em que no h dimerizao do soluto. IV. A presso osmtica a presso exercicida pelas molculas do soluto numa membrana semipermevel. V. Uma mistura formada por duas substncias nunca solidifica inteiramente em uma nica temperatura. Assinale a opo que contm a(s) afirmao(es) CORRETA(S):
(ITA - 2022 - 2 fase) Com base no seu conhecimento e em pelo menos um dos itens da coletnea, discorra argumentativamente sobre o seguinte tema:a influncia do medo nas aes humanas. Item 1.Ao princpio esperana, contrapomos o princpio da responsabilidade, e no o princpio medo. Mas, certamente, o medo pertence responsabilidade, tanto quanto a esperana. A esperana uma condio de toda ao, pois ela supe ser possvel fazer algo e diz que vale a pena faz-lo em uma determinada situao. Para o homem experimentado, e mesmo para o favorecido pela sorte, pode tratar-se de algo mais do que esperana: da certeza daquele que confia em si mesmo. Mas, por maior que seja a confiana em si, s se poderia ter a esperana de que os desdobramentos daquilo que j se obteve ser, no fluxo imprevisvel das coisas, aquilo que se desejou. Os homens experientes sabem que um dia podem desejar ter agido desta ou daquela forma. O medo de que falo no se refere a esse tipo de incerteza, ou ele pode estar presente apenas como um efeito secundrio. Com efeito, uma das condies da ao responsvel no se deixar deter por esse tipo de incerteza, assumindo-se, ao contrrio, a responsabilidade pelo desconhecido, dando o carter incerto da esperana; isso o que chamamos de coragem para assumir a responsabilidade. O medo que faz parte da responsabilidade no aquele que nos aconselha a no agir, mas aquele que nos convida a agir. Trata-se de um medo que tem a ver com o objeto da responsabilidade. A responsabilidade o cuidado reconhecido como obrigao em relao a um outro ser, que se torna preocupao, quando h uma ameaa sua vulnerabilidade. Mas o medo est presente na questo original, com o qual podemos imaginar que se inicie qualquer responsabilidade ativa: o que pode acontecer a ele, se eu no assumir a responsabilidade por ele? Quanto mais obscura a resposta, maior se delineia a responsabilidade. Quanto mais no futuro longnquo situa-se aquilo que se teme, quando mais distante do nosso bem-estar ou mal-estar, quanto menos familiar for o seu gnero, mais necessitam ser diligentemente mobilizadas a lucidez da imaginao e a sensibilidade dos sentidos. Torna-se necessria uma heurstica* do medo capaz de investigar, que no s descubra e represente o novo objeto como tal, mas que tome conhecimento do interesse moral particular, ao ser interpretado pelo objeto, algo que jamais teria ocorrido antes. *Heurstica: mtodo para chegar resoluo de problemas, inveno ou descoberta; arte ou cincia de inventar, de descobrir, hiptese provisria adotada para investigar os fatos.Fonte: Hans Jonas. O princpio da responsabilidade, ensaio de uma tica para a civilizao tecnolgica [adaptado]. Trad.: Marijane Lisboa, Luiz Barros Montez. Rio de Janeiro. Contraponto; Editora PUC-Rio, 2006, p. 351-352. Item 2. Congresso internacional do medo Provisoriamente no cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrneos. Cantaremos o medo, que esteriliza os abraos, no cantaremos o dio porque esse no existe, existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro, o medo grande dos sertes, dos mares, dos desertos, o medo dos soldados, o medo das mes, o medo das igrejas, cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte, depois morreremos de medo e sobre nossos tmulos nascero flores amarelas e medrosas. Fonte: Carlos Drummond de Andrade.Antologia potica. 1 ed. So Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 139. Item 3. Desenho sem ttulo de Pawel Kuczynski, publicado em 15/10/16, no perfil do artista no Instagram. Fonte:https://www.instagram.com/p/BLlzqbWj5Kj/. Acesso em 22/08/21.