(PUC/Camp -2016) A dcada de 1960 tambm representou um perodo de grande renovao no mbito da literatura latino-americana. Foram os chamados anos do boom, quando uma safra de escritores ganhou projeo internacional, especialmente em virtude de obras que exploram o gnero do realismo mgico (...) A Revoluo Cubana, sobretudo em seus primeiros tempos, irradiou ideais e conquistou simpatias (...) (PRADO, Maria Ligia e PELLEGRINO, Gabriela. Histria da Amrica Latina. So Paulo: Contexto, 2014, p. 192; 194) Alguns anos aps a Revoluo Cubana, o argumento do perigo vermelho foi usado, por parte da imprensa brasileira, para apoiar o Golpe de 1964. Entre as razes alegadas para a derrubada do governo de Joo Goulart, pode-se encontrar
(PUC/PR -2016) A imagem a seguir, divulgada no site do jornal O Estado de So Paulo, retrata o movimento social de grupos que pedem o impeachment do governo de Dilma Roussef na manifestao de 16 de agosto de 2015. Tendo em vista a experincia democrtica brasileira, assinale a alternativa CORRETA.
(PUC/RS -2016) O perodo Entre-Guerras (1918-1939) assistiu emergncia de uma crise em vrios pases europeus, resultando em partidos polticos e movimentos sociais hostis ao chamado Estado Liberal e ao socialismo de orientao marxista. Na Itlia, o Partido Nacional Fascista chega ao poder em 1922. Processo semelhante ocorre na Alemanha, com a ascenso do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemes (Partido Nazista) em 1933. Sobre a atuao desses dois partidos, afirma-se:
(PUC/RJ -2016) Tendo como referncia o mapa apresentado e os conhecimentos que voc possui, analise as afirmativas seguintes com relao s independncias africanas. I. O Egito foi um dos primeiros pases a conseguir a independncia com a assinatura de uma declarao extinguindo a sua condio de protetorado britnico. II. O Sudo passou por uma longa guerra entre os povos do sul e do norte, cujo principal alvo era Darfur, uma regio rica em petrleo, originando a independncia da regio sul com a criao do Sudo do Sul, em 2011. III. A partir de 1945, grande parte das colnias europeias na sia tornou-se independente, como ndia, Paquisto, Indonsia e Vietn, influenciando na diminuio dos movimentos de descolonizao na frica nas dcadas seguintes. IV. 1975 foi um dos anos com maior nmero de independncias na frica, em grande medida, por causa dos movimentos de libertao da maioria das colnias portuguesas que ganharam fora aps a Revoluo dos Cravos e o fim da ditadura militar em Portugal.
(PUC/Camp -2016) Considere os itens abaixo. I. Os dirigentes procuravam sujeitar toda a vida da nao a uma ideologia imposta pelo Partido. II. O totalitarismo de direita era justificado como sendo o nico meio de terminar com a luta de classes, com a ameaa do internacionalismo comunista e com a fraqueza da liberdade individual. III. O combate democracia por consider-la um regime fraco frente s ameaas do comunismo. IV. O nacionalismo extremado e a exaltao da guerra como meio de restaurar as glrias passadas e sobrepor o regime s demais naes. V. A imposio de uma cooperao entre capital e o trabalho, condicionada por uma ampla legislao social. O conhecimento histrico permite afirmar que os itens identificam
(PUC/CAMP - 2016) Leia atentamente o texto abaixo para responder (s) questo(es) a seguir. Histria da pintura, histria do mundo O homem nunca se contentou em apenas ocupar os espaos do mundo; sentiu logo a necessidade de represent-los, reproduzi-los em imagens, formas, cores, desenh-los e pint-los na parede de uma caverna, nos muros, numa pea de pano, de papel, numa tela de monitor. Acompanhar a histria da pintura acompanhar um pouco a histria da humanidade. , ainda, descortinar o espao ntimo, o espao da imaginao, onde podemos criar as formas que mais nos interessam, nem sempre disponveis no mundo natural. Um guia notvel para aprender a ler o mundo por meio das formas com que os artistas o conceberam o livro Histria da Pintura, de uma arguta irm religiosa, da ordem de Notre Dame, chamada Wendy Beckett. Ensina-nos a ver em profundidade tudo o que os pintores criaram, e a reconhecer personagens, objetos, fatos e ideias do perodo que testemunharam. A autora comea pela Pr-Histria, pela caverna subterrnea de Altamira, em cujas paredes, entre 15000 e 12000 a.C., toscos pincis de canios ou cerdas e p de ocre e carvo deixaram imagens de bises e outros animais. E d um salto para o antigo Egito, para artistas que j obedeciam chamada regra de proporo, pela qual se garantia que as figuras retratadas como caadores de aves e mulheres lamentosas no funeral de um fara se enquadrassem numa perfeita escala de medidas. J na Grcia, a pintura de vasos costuma ter uma funo narrativa: em alguns notam-se cenas da Ilada e da Odisseia. A maior preocupao dos artistas helensticos era a fidelidade com que procuravam representar o mundo real, sobretudo em seus lances mais dramticos, como os das batalhas. A arte crist primitiva e medieval teve altos momentos, desde os consagrados figurao religiosa nas paredes dos templos, como as imagens da Virgem e do Menino, at as ilustraes de exemplares do Evangelho, as chamadas iluminuras artesanais. Na altura do sculo XII, o estilo gtico se imps, tanto na arquitetura como na pintura. Nesta, o fascnio dos artistas estava em criar efeitos de perspectiva e a iluso de espaos que parecem reais. Mas na Renascena, sobretudo na italiana, que a pintura atinge certa emancipao artstica, graas a obras de gnios como Leonardo, Michelangelo, Rafael. o imprio da perspectiva, considerada por muitos artistas como mais importante do que a prpria luz. Para alm das representaes de carter religioso, as paisagens rurais e retratos de pessoas, sobretudo das diferentes aristocracias, apresentam-se num auge de realismo. Em passos assim instrutivos, o livro da irm Wendy vai nos conduzindo por um roteiro histrico da arte da pintura e dos sucessivos feitos humanos. Desde um jogo de boliche numa estalagem at figuras femininas em atividades domsticas, de um ateli de ourives at um campo de batalha, tudo vai se oferecendo a novas tcnicas, como a da cmara escura, explorada pelo holands Vermeer, pela qual se obtinha melhor controle da luminosidade adequada e do ngulo de viso. Entram em cena as novas criaes da tecnologia humana: os navios a vapor, os trens, as mquinas e as indstrias podem estar no centro das telas, falando do progresso. Nem faltam, obviamente, os motivos violentos da histria: a Revoluo Francesa, a sanguinria invaso napolenica da Espanha (num quadro inesquecvel de Goya), escaramuas entre rabes. Em contraste, paisagens buclicas e jardins harmoniosos desfilam ainda pelo desejo de realismo e fidedignidade na representao da natureza. Mas sobrevm uma crise do realismo, da submisso da pintura s formas dadas do mundo natural. Artistas como Manet, Degas, Monet e Renoir aplicam-se a um novo modo de ver, pelo qual a imagem externa se submete viso ntima do artista, que a tudo projeta agora de modo sugestivo, numa luz mais ou menos difusa, apanhando uma realidade moldada mais pela impresso da imaginao criativa do que pelas formas ntidas naturais. No Impressionismo, uma catedral pode ser pouco mais que uma grande massa luminosa, cujas formas arquitetnicas mais se adivinham do que se traam. Associada Belle poque, a arte do final do sculo XIX e incio do XX guardar ainda certa inocncia da vida provinciana, no campo, ou na vida mundana dos cafs, na cidade. Desfazendo-se quase que inteiramente dos traos dos impressionistas, artistas como Van Gogh e Czanne, explorando novas liberdades, fazem a arte ganhar novas tcnicas e aproximar-se da abstrao. A dimenso psicolgica do artista transparece em seus quadros: o quarto modestssimo de Van Gogh sugere um cotidiano angustiado, seus campos de trigo parecem um dourado a saltar da tela. A Primeira Grande Guerra eliminar compreenses mais inocentes do mundo, e o sculo XX em marcha acentuar as cores dramticas, convulsionadas, as formas quase irreconhecveis de uma realidade fraturada. O cubismo, o expressionismo e o abstracionismo (Picasso, Kandinsky e outros) interferem radicalmente naviso natural do mundo. Por outro lado, menos libertrio, doutrinas totalitaristas, como a stalinista e a nazifascista, pretendero que os artistas se submetam s suas ideologias. J Mondrian far escola com a geometria das formas, Salvador Dal expandir o surrealismo dos sonhos, e muitas tendncias contemporneas passam a sofrer certa orientao do mercado da arte, agora especulada como mercadoria. Em suma, a histria da pintura nos ensina a entender o que podemos ver do mundo e de ns mesmos. As peas de um museu parecem estar ali paralisadas, mas basta um pouco da nossa ateno a cada uma delas para que a vida ali contida se manifeste. Com a arte da pintura aprenderam as artes e tcnicas visuais do nosso tempo: a fotografia, o cinema, a televiso devem muito ao que o homem aprendeu pela fora do olhar. Novos recursos ampliam ou restringem nosso campo de viso: atualmente muitos andam de cabea baixa, apontando os olhos para a pequena tela de um celular. Ironicamente, algum pode baixar nessa telinha A criao do homem, que Michelangelo produziu para eternizar a beleza do forro da Capela Sistina. (BATISTA, Domenico, indito) O texto de Histria da pintura, histria do mundo, de Domenico Batista, faz meno Primeira Guerra Mundial. Uma das principais consequncias dessa guerra
(Puccamp 2016) Para responder questoa seguir, considere o texto abaixo. Nos poemas indianistas, o herosmo dos indgenas em nenhum momento utilizado como crtica colonizao europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrrio, pela resistncia ou pela colaborao, os indgenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonizao e deviam servir de inspirao moral elite brasileira. (...) J o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romntica. Na segunda metade do sculo XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimares, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravido. (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAA, Mariana. Histria para o ensino mdio.So Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37) A escravido, com caractersticas diferenciadas, tambm existiu na Roma Antiga, onde, a partir do sculo IV a.C., houve a
(PUC/Camp - 2016) O conhecimento histrico permite afirmar que a construo do convento, retratado na foto, coincidiucom um perodo de prosperidade em Portugal, proporcionado principalmente