(UEFS 2013 - Meio do ano)
Com o passar do tempo, os monopólios cresceram demais. Sua produção era tão grande, que os mercados nacionais não conseguiam absorvê-la. As mercadorias encalhavam por falta de compradores. Durante um certo período, ficou muito difícil investir. A produção não poderia aumentar no mesmo ritmo. Operários foram despedidos e salários foram baixados. Algumas empresas e bancos quebraram. De 1873 a 1885, o mundo capitalista passou por crises econômicas. Como sair da crise? (SCHMIDT, 2005, p. 418).
A solução encontrada para a indagação que conclui o texto apresentou-se sob a forma
do fortalecimento da livre concorrência entre as nações imperialistas europeias na abordagem dos mercados externos, respeitando-se, no entanto, o direito de uti possidetis.
do incentivo à participação popular nos investimentos no mercado de ações, gerando o fenômeno denominado de “capitalismo popular”, fator que se constituiu uma fonte segura de captação de recursos.
da política estatal de destruição de máquinas e fechamento de fábricas, especialmente na Inglaterra, com o fenômeno conhecido como “ludismo”.
do estabelecimento da política imperialista, da ampliação de práticas de dominação colonial europeia vigentes desde o século XVI, e redefinidas no século XIX, com a garantia da dominação político-militar sobre o controle econômico de áreas extraeuropeias.
da ampliação das rotas internacionais de tráfico de africanos escravizados, que alimentavam também o tráfico de armas e de produtos contrabandeados entre a África, a Ásia e a Europa.