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(UEFS 2015 - Meio do ano) “Eu sou Charlie”, era a frase que estampava os cartazes das vigílias pela morte de doze pessoas em um atentado terrorista ao jornal Charlie Hebdo, em Paris, na quarta-feira 7 [janeiro]. Os cidadãos da capital francesa, de Nova Iorque e de várias cidades do mundo que saíram à rua para protestar consideraram o ataque a cartunistas e a outros integrantes da equipe da publicação uma afronta à liberdade de expressão. (TEIXEIRA; CARNEIRO, 2015, p. 57).
O debate sobre o confronto entre a liberdade de expressão e a reação terrorista remete às origens dos conceitos de liberdade e de liberdade de expressão presentes
nas lutas camponesas da Idade Média, que reivindicavam a liberdade contra o sistema de servidão.
na liberdade adquirida através de cartas de franquia por cidades medievais contra o controle dos senhores feudais.
no movimento humanitário a favor da liberdade dos escravos ocorrido na Inglaterra na primeira metade do século XVII.
no movimento iluminista do século XVIII, que apresentava entre seus fundamentos a prática da liberdade de pensamento, associada diretamente ao uso da razão.
nos movimentos de libertação das colônias sulamericanas contra a dominação das metrópoles europeias.
