(Ueg 2011) No século XIX, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche vislumbrou o advento do “super-homem” em reação ao que para ele era a crise cultural da época. Na década de 1930, foi criado nos Estados Unidos o Super-Homem, um dos mais conhecidos personagens das histórias em quadrinhos. A diferença entre os dois “super-homens” está no fato de Nietzsche defender que o super-homem
agiria de modo coerente com os valores pacifistas, repudiando o uso da força física e da violência na consecução de seus objetivos.
expressaria os princípios morais do protestantismo, em contraposição ao materialismo presente no herói dos quadrinhos.
abdicar-se-ia das regras morais vigentes, desprezando as noções de “bem”, “mal”, “certo” e “errado”, típicas do cristianismo.
representaria os valores políticos e morais alemães, e não o individualismo pequeno burguês norte-americano.