(UEG - 2011)
No século XIX, influenciados pelo Romantismo, muitos intelectuais brasileiros idealizaram a cultura indígena, considerando-a como autêntica representante do nacionalismo brasileiro. Em termos filosóficos, essa valorização do indígena foi influenciada pelo pensamento do filósofo
Thomas Hobbes, autor da frase “o homem é o lobo do homem”, que valorizava o comportamento típico de tribos selvagens.
Santo Agostinho, que, por meio do “livre arbítrio”, acreditava que as sociedades selvagens eram capazes de alcançar a graça divina.
Montesquieu, que se inspirou na organização social dos indígenas para elaborar a famosa teoria dos “três poderes”.
Jacques Rousseau, que elaborou a teoria do “bom selvagem”, defendendo a pureza das sociedades primitivas.