(Uel 2011)
Sobre os movimentos sociais e políticos na América Latina, no século XX, é correto afirmar:
A crise mundial do capitalismo, a partir de 1929, pôs fim às experiências latino-americanas de interferência plena do Estado na economia, substituindo os governos dirigidos pelas classes médias por grupos oligárquicos que recuperaram as economias nacionais por meio de práticas liberais de “Estado mínimo”.
O populismo latino-americano constituiu-se em práticas políticas, dirigidas pelos partidos comunistas dessas nações, pautadas nas doutrinas de revolução socialista, visando chegar à ditadura do proletariado por intermédio da mobilização popular para a derrubada dos governos eleitos pela democracia burguesa.
Nas décadas de 1960 e 1970, após conflitos entre os movimentos que defendiam transformações mais radicais na sociedade e grupos políticos conservadores, ocorreram golpes de Estado na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, resultando na instauração de ditaduras militares.
O Plano Condor foi uma proposta de desenvolvimento econômico para os países latino-americanos, financiado pelos Estados Unidos, o qual estimulou a construção de infraestrutura social, como escolas, hospitais e conjuntos habitacionais, nos países mais carentes do continente.
Após o colapso do socialismo na Europa, a América do Sul, na década de 1990, converteu-se no último foco de resistência ao capitalismo neoliberal. Os países que mais se destacaram na resistência de esquerda, elegendo políticos socialistas para o governo, foram o Chile, a Argentina e o Peru