(UEL 2013)Muitas vezes, o processo de evolução por seleção natural é alvo de interpretações distorcidas. E quando o assunto é a evolução humana, a distorção pode ser ainda maior, pois o Homo sapiens é apresentado como o ápice do desenvolvimento. As ilustrações mais conhecidas da evolução estão todas direcionadas no sentido de reforçar uma cômoda concepção da inevitabilidade e da superioridade humanas. A principal versão dessas ilustrações é a série evolutiva ou escada de progresso linear. Esse avanço linear ultrapassa os limites das representações e alcança a própria definição do termo evolução: a palavra tornou-se sinônimo de progresso. A história da vida não é uma escada em que o progresso se faz de forma previsível e sim um arbusto ramificado e continuamente podado pela tesoura da extinção.
(Adaptado de: GOULD, S. J. Vida maravilhosa: o acaso na evolução e a natureza da história.São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p.23-31.)
A árvore filogenética, representada na figura a seguir, é construída com base nas comparações de DNA e proteínas.
Com base na análise dessa árvore filogenética, assinale a alternativa correta.
O grupo formado pelos lêmures é o mais recente, porque divergiu há mais tempo de um ancestral comum.
Os chimpanzés apresentam maior proximidade filogenética com os gorilas do que com os humanos.
Os gorilas compartilham um ancestral comum mais recente com os gibões do que com o grupo formado por chimpanzés e seres humanos.
Os gorilas são os ancestrais comuns mais recentes do grupo formado por chimpanzés e seres humanos.
Os macacos do Velho Mundo e do Novo Mundo apresentam grande proximidade filogenética entre si.