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(UFJF - 2017)O dia em que nasci moura e pereaO dia

Português | Literatura | classicismo | autores do classicismo | Luis Vaz de Camões
UFJF 2017UFJF PortuguêsTurma ENEM Kuadro

(UFJF - 2017) 

O dia em que nasci moura e pereça

O dia em que nasci moura e pereça,
Não o queira jamais o tempo dar;
Não torne mais ao Mundo, e, se tornar,
Eclipse nesse passo o Sol padeça.

A luz lhe falte, O Sol se [lhe] escureça,
Mostre o Mundo sinais de se acabar,
Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.

As pessoas pasmadas, de ignorantes,
As lágrimas no rosto, a cor perdida,
Cuidem que o mundo já se destruiu.

Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao Mundo a vida
Mais desgraçada que jamais se viu!

CAMÕES, Luis Vaz de. 200 sonetos. Porto Alegre: L&PM, 1998.


No poema é possível localizar uma crise do humanismo renascentista que se expressa de forma:

A

realista.   

B

fatalista.   

C

romântica.   

D

otimista.   

E

idealista.