(UFU - 2015 - 1 FASE) ― Mame, Mame! ― Que minha filha? ― Ns no somos nada nesta vida. Todos os Santos -Rio de Janeiro-Dezembro de 1921-janeiro de 1922. BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. Tecnoprint/Ediouro, s/d. p. 77. De acordo com o trecho acima, assinale a alternativa correta.
(UFU - 2015 - 1 FASE) A Deusa Anmona mais voluptuosa que o Mar, Sorriso da luz: Afrodite. Envolta em prolas J se afasta, rumo a um reino distante. Rolam cachos de uvas, despertam cnticos, Frutos amadurecem que o sol cultiva nos pomares. SILVA, Dora Ferreira. Hdrias. So Paulo: Odysseus, 2004. p. 57. De acordo com o trecho acima, assinale a alternativa correta.
(UFU - 2015 - 1 FASE) lua vista brilhavas assim sobre Auschwitz? LEMINSKI, Paulo. Distrados venceremos. So Paulo: Brasiliense, 1987.p. 78. No Haicai acima,
(UFU - 2015 - 1 FASE) Hpica Saltos records cavalos da penha correm jqueis de Higienpolis Os magnatas As meninas E a orquestra toca ch Na sala de cocktails ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1974. v. 7, p. 129. No poema acima, Oswald de Andrade
(UFU - 2015- 1 FASE) O Brasil j vai guerra - Juca Chaves Brasil j vai a guerra, comprou um porta-avioes Um viva pra Inglaterra de oitenta e dois bilhes Ahhhh! Mas que ladres Comenta o z povinho, Governo varonil, Coitado coitadinho, Do banco do brasil H h, quase faliu. A classe proletria Na certa comeria Com a verba gasta diaria Em tal quinquilharia Sem serventia. Alguns bons idiotas, Aplaudem a medida, E o povo sem comida, Escuta as tais lorotas Dos patriotas. Porm h uma peninha De quem o porta avio meu diz a marinha, meu diz a aviao Ahhhh! Revoluo! Brasil, terra adorada Comprou um porta avies Oitenta e dois bilhes Brasil, oh ptria amada, Que palhaada. https://www.vagalume.com.br/juca-chaves/o-brasil-ja-vai-a-guerra.html De acordo com a cano de Juca Chaves, assinale a alternativa correta.
(UFU - 2015) O ltimo poema Manuel Bandeira Assim eu queria o meu ltimo poema Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais Que fosse ardente como um soluo sem lgrimas Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais lmpidos A paixo dos suicidas que se matam sem explicao. BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996, p. 223. De acordo com o poema acima, assinale a alternativa correta.
(UFU - 2015 - 2aFASE) Para uma corrente de respeitveis cientistas, entre os quais despontou o fsico Stephen Hawking, o desenvolvimento de uma inteligncia artificial completa poder resultar na destruio da raa humana. Para outra, liderada pelo tecnlogo Ray Kurzweil, tal advento significar o fim da maioria de nossos problemas. Quem tem razo? Envolvendo fenmenos extremamente complexos - tecnologia e inteligncia -, a discusso se envolve em tantas incertezas que, em tese, os dois lados podem estar certos. Tome-se o desenvolvimento tecnolgico. Quanto mais avanos houver, mais abrangentes sero as solues, mas tambm sero maiores os riscos subjacentes. medida em que as mquinas forem se tornando mais inteligentes, ser natural que recebam um nmero cada vez maior de tarefas, o que tender a aumentar a interdependncia dos sistemas. Tambm aumentar, todavia, a vulnerabilidade a eventos extremos. A ameaa maior, entretanto, estaria contida na possibilidade de as mquinas decidirem se livrar dos humanos. Esse raciocnio tem dois pressupostos no comprovados. O primeiro o de que a evoluo da inteligncia leva inexoravelmente a uma conscincia. Esta, se de fato resultar de processos fsicos que ocorrem no crebro, em tese poderia ser replicada em circuitos de computador. Contudo, no existe certeza quanto a isso e no se chegou nem perto de reproduzir tal fenmeno. Alis, mesmo que computadores desenvolvam conscincia, eles poderiam se guiar por padres diferentes dos humanos - sendo, por exemplo, muito mais (ou muito menos) cooperativos do que ns. O segundo pressuposto o de que o livre-arbtrio existe - necessrio para a mquina tomar a deciso de partir ao ataque. No entanto, experimentos recentes sugerem que essa noo ilusria. Folha de S. Paulo, 31 de dezembro de 2014, caderno A2 (adaptado). Com base no texto, redija A) um pargrafo sintetizando a tese defendida pelo autor. B) um pargrafo explicitando a predominncia de emprego do presente do Indicativo.
(UFU - 2015 - 2aFASE) Quando sua esposa voltou j era bem tarde, Entrou p ante p, mas ele ouviu, abriu os olhos e apressou-se em fech-los novamente. Ela queria mandar Gerassim embora e ficar ali com ele, mas ele (Ivan Ilitch) abriu os olhos e disselhe que fosse embora. TOSTI, Leon. A morte de Ivan Ilitch. Porto Alegre: LPM, 1999. p. 93. A) Elabore um texto explicando como aconteceu a intimidade, impensvel na Rssia czarista do sculo XIX, entre um juiz membro da suprema corte e um simples servo, um mujique humilde e analfabeto. B) Elabore um texto descrevendo o comportamento de Praskovya Fiodorovna diante da doena terminal de seu esposo Ivan Ilitch.
(UFU - 2015 - 2aFASE) Noite de So Joo Jorge de Lima Vamos ver quem que sabe soltar fogos de S. Joo? Foguetes, bombas, chuvinhas, chios, chuveiros, chiando, chiando, chovendo chuvas de fogo! Ch - Bum! LIMA, Jorge de. Obra completa. Rio de Janeiro: Jos Aguilar,1958. p. 58. A) Quais so as trs figuras de efeito sonoro que predominam nesta estrofe? B) Explique cada uma delas, citando exemplos retirados destes versos de Jorge de Lima.
(UFU - 2015 - 2aFASE) Uma dvida lhe veio, ele era branco; ela mulata. Mas, que tinha isto? Havia tantos casos... Lembra-se de alguns...E ela estava to convencida de haver uma paixo sincera no valdevinos, que, ao fazer esse inqurito, j recolhida, ofegava, chorava, e os seus seios duros quase estouravam de virgindade e ansiedade de amar. BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. So Paulo: Tecnoprint/Ediouro, s/d. p. 100. A) Elabore um texto explicando quais as consequncias advindas do rpido romance entre a ingnua Clara dos Anjos e o conquistador Cassi Jones, em pleno Rio de Janeiro do sculo XIX. B) Elabore um texto explicando os motivos da reao negativa de Dona Salustiana, me de Cassi Jones, quando Clara dos Anjos a visitou acompanhada de Dona Margarida.
(UFU - 2015 - 2aFASE) Viso 1944 Carlos Drummond de Andrade Meus olhos so pequenos para ver a massa de silncio concentrada por sobre a onda severa, piso ocenico esperando a passagem dos soldados. Meus olhos so pequenos para ver o general com seu capote cinza escolhendo no mapa uma cidade que amanh ser p e pus no arame. Meus olhos so pequenos para ver o corpo pegajento das mulheres que foram lindas, beijo cancelado na produo de tanques e granadas. Meus olhos so pequenos para ver a distncia da casa na Alemanha a uma ponte na Rssia, onde retratos, cartas, dedos de p boiam em sangue. ANDRADE, Carlos Drummond de.Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988. p.163-164. A) Construa um texto explicando por que o ttulo do poema pode ser considerado uma figura de linguagem denominada aluso. B) Elabore um texto explicando a anttese apresentada pelo poeta na penltima estrofe, ao referir-se condio feminina, contrapondo as expresses beijo cancelado versus produo de tangues e granadas.
(UFU - 2015 - 2aFASE) O anncio publicitrio, produzido por uma revista para divulgar seus blogs, dialoga com outro texto. Considerando essa informao, a) indique que texto esse e explique o processo de intertextualidade que se estabelece entre ele e o anncio publicitrio. b) explique de que maneira a linguagem no verbal do anncio publicitrio contribui com o dilogo estabelecido entre os dois textos.
(UFU - 2015 - 1 FASE) Acender as velas Z Keti (1965). Acender as velas J profisso Quando no tem samba Tem desiluso mais um corao Que deixa de bater Um anjo vai pro cu Deus me perdoe Mas vou dizer O doutor chegou tarde demais Porque no morro No tem automvel pra subir No tem telefone pra chamar E no tem beleza pra se ver E a gente morre sem querer morrer. Disponvel em: http://letras.mus.br/ze-keti/197272/ De acordo com a cano de Z Keti, assinale a alternativa correta.