(UFU - 2015)
O último poema
Manuel Bandeira
Assim eu queria o meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996, p. 223.
De acordo com o poema acima, assinale a alternativa correta.
Neste poema de versos regulares, o eu lírico emprega o metadiscurso, debruçando-se sobre seu próprio fazer poético.
Neste poema de versos livres, o eu poético lança mão da metalinguagem para refletir sobre o seu próprio processo criativo.
Neste poema de versos brancos, o eu lírico, pelo processo metalinguístico, compara a poesia ao suicídio
Neste poema de versos rimados, o eu lírico, pelo processo da metapoesia, compara o fazer poético ao diamante.