(UFU - 2017 - 2 FASE) Leia a charge a seguir. Disponvel em: http://essaseoutras.xpg.uol.com.br/charges-engracadas-de-educacao-ensino-critica-alunos-e-professores. Acesso em: 27 abr. 2017. Na charge, ao afirmar que a filha est pronta para ir escola, a me se refere a elementos hoje considerados necessrios para adentrar o espao escolar. Que elementos so esses e por que se fazem necessrios? Utilize apenas um pargrafo para sua explicao.
(UFU - 2017 - 2 FASE) JOGOS FLORAIS I Minha terra tem palmeiras onde canta o tico-tico. Enquanto isso o sabi vive comendo meu fub. Ficou moderno o Brasil ficou moderno o milagre: a gua j no vira vinho, vira direto vinagre. II Minha terra tem Palmares memria cala-te j. peo licena potica Belm capital Par. Bem, meus prezados senhores dado o avanado da hora errata e efeitos do vinho o poeta sai de fininho. (ser mesmo com 2 esses que se escreve paarinho?) CACASO. Jogos Florais. In: Destino: poesia. Organizao de Italo Moriconi. Rio de Janeiro: Ed. Jos Olympio, 2016. p.71. A) Indique duas relaes intertextuais que o poema Jogos Florais estabelece. B) O poema foi publicado originalmente em 1974 e faz referncia ao chamado milagre econmico brasileiro da poca da ditadura. Explique de que forma Jogos Florais pode ser lido como uma crtica a esse perodo.
(UFU - 2017 - 2 FASE) Qual o problema do lixo? Todos temos ouvido falar muito que o lixo um problema. Mas ao cidado comum parece que o problema do lixo s existe quando h interrupo na coleta do lixo e os lixeiros deixam de passar na sua porta. [...] O lixo, como os demais problemas ambientais, tornou-se uma questo que excede capacidade dos rgos governamentais e necessita da participao da sociedade para sua soluo. [...] necessria a colaborao de todos para que esse problema seja amenizado. Texto disponvel em: http://www.institutogea.org.br/oproblemadolixo.html. Acesso em: 25 abr. 2017. (Fragmento). Sobre o tema do texto, explique, em um pargrafo, o(s) efeito(s) de sentido(s) estabelecido(s) nas seguintes proposies:
(UFU - 2017 - 2 FASE) Texto I IV Lugar mais bonito de um passarinho ficar a palavra. Nas minhas palavras ainda vivamos meninos do mato, um tonto e mim. Eu vivia embaraado nos meus escombros verbais. O menino caminhava incluso em passarinhos. E uma rvore progredia em ser Bernardo. Ali at santos davam flor nas pedras. Porque todos estvamos abrigados pelas palavras. Usvamos todos uma linguagem de primavera. Eu viajava com as palavras ao modo de um dicionrio. A gente bem quisera escutar o silncio do orvalho sobre as pedras. [...] Eu queria pegar com as mos no corpo da manh. Porque eu achava que a viso fosse um ato potico do ver. [...] Eu no queria ocupar o meu tempo usando palavras bichadas de costumes. Eu queria mesmo desver o mundo. Tipo assim: eu vi um urubu dejetar nas vestes da manh. [...] BARROS, Manoel de. Menino do mato. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2015. p.19-20. Texto II 19 Quando meu V morreu caiu em silncio concreto sobre ns. Era uma barra de silncio! Eu perguntei ento a meu pai: Pai, quando o V morreu a solido ficou destampada? Solido destampada? Como um pedao de mosca no cho. No uma solido destampada? BARROS, Manoel de. Menino do mato. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2015. p.65. A) Levando-se em conta que o poema IV integra a primeira parte da obra Menino do mato, explique, em um pargrafo, como se pode interpretar o verso Usvamos todos uma linguagem de primavera, no contexto deste poema. B) O poema 19 integra a segunda parte da obra Menino do mato. Explique, em um pargrafo, o que sugere a metfora solido destampada, no contexto deste poema.
(UFU - 2017 - 2 FASE) Texto I De facto, a nica coisa que acontece a consecutiva mudana da paisagem. Mas s Muidinga v essas mudanas. Tuahir diz que so miragens, frutos do desejo de seu companheiro. Quem sabe essas vises eram resultado de tanto se confinarem ao mesmo refgio. Por isso ele queria uma vez mais partir, tentar descobrir nem sabia o qu, uma rstia de esperana, uma sada daquele cerco. COUTO, Mia. Terra sonmbula. So Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 61. Texto II As ondas vo subindo a duna e rodeiam a canoa. A voz do mido quase no se escuta, abafada pelo requebrar das vagas. Tuahir est deitado, olhando a gua a chegar. Agora, j o barquinho baloua. Aos poucos se vai tornando leve como mulher ao sabor de carcia e se solta do colo da terra, j livre, navegvel. Comea ento a viagem de Tuahir para um mar cheio de infinitas fantasias. Nas ondas esto escritas mil estrias, dessas de embalar as crianas do inteiro mundo. COUTO, Mia. Terra sonmbula. So Paulo: Companhia das Letras, 2015. p.189. A) Levando-se em considerao o texto I e a leitura da obra, explique, em um pargrafo, o porqu de somente Muidinga ver as mudanas da paisagem. B) Levando-se em considerao a leitura da obra, explique, em um pargrafo, uma ideia sugerida pelo ltimo perodo do texto II.
(UFU - 2017 - 2 FASE) I [...] E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitao ntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de boto que era em grande rosa escarlate. II [...] resolveu fazer para mim tambm uma fantasia de rosa com o que restara de material. III [...] Fui correndo vestida de rosa mas o rosto ainda nu no tinha a mscara de moa que cobriria minha to exposta vida infantil fui correndo, correndo, perplexa, atnita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. IV [...] E eu ento, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim algum me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa. V E as mscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessrio porque vinha de encontro minha mais profunda suspeita de que o rosto humano tambm fosse uma espcie de mscara. A) Levando-se em conta os excertos I, II, III e IV, e considerando a leitura de Restos de Carnaval, explique, em um pargrafo, a simbologia da rosa nesse conto. B) Nesse conto de Clarice Lispector, a narradora vive algumas experincias relacionadas ao medo. Levando-se em conta o excerto V, e considerando a leitura de Restos de Carnaval, explique, em um pargrafo, o que representa, para a narradora, o medo diante da mscara.
(UFU - 2017 - 2 FASE) Leia o texto a seguir. Disponvel em: https://jalecovida.wordpress.com/2010/10/15/dia-mundial-de-lavar-as-maos-15-de-outubro. Acesso em: 23 abr. 2017. (Adaptado). Com base nas caractersticas do texto, responda: A) A que gnero pertence o texto? B) Qual a finalidade/funo do texto? C) Quem o interlocutor/alvo?