Questões - UFU 2020 | Gabarito e resoluções

(UFU - 2020) Some schools make the kids place phones in a locker. Others require them to be checked in at the front office. But some are OK having students keep them in a backpack or pocket, so long as theyre turned off. At some schools, the decision about whether to let a kid have a phone in class is up to individual teachers, who may be reluctant to assume the role of enforcer. In fact, some teachers see the phones as an asset and actually incorporate phone use as part of their lessons. In July, California passed a law that gives public and charter schools the authority to prohibit cellphone use in the classroom, except during emergencies or other special circumstances, such as when a doctor determines that a student needs a phone for health reasons. Some schools implement one-to-one programs to provide computers, tablets or other mobile devices to each student. Other cash-strapped districts may have to share tech gear in the classroom. And some educators may even encourage students to bring their own devices for class use. Its safe to assume that most schools arent about to dictate to a parent that a kid can or cannot use a device on the way to or from school, though some do actually ask families to sign commitments to temper tech use. Those who say cellphones should be permitted in schools often cite educational benefits. For example, kids might be making movies or studying. Have a plan, not a ban, Liz Kline, vice president for education at Common Sense Education in the San Francisco Bay Area, told USA TODAY in 2018. Even those who favor cellphone use in the classroom acknowledge those times, however, when phones ought to be put away or even collected by teachers, no questions asked, namely during test time. The sad truth: Some students use phones to cheat. Edward C. Baig. Disponvel em: https://www.usatoday.com. Acesso em: 08 fev. 2019 Based on the text, answer the following questions. A) What can schools do to avoid the use of cellphones in the classroom? B) Explain why cellphones should be allowed in schools.

(UFU - 2020) Considere os seguintes subconjuntos do conjunto dos nmeros inteiros positivos: A = {n : n divisor de 1024} B = {m : m mltiplo de 4 e m 260} Com base nessas informaes, resolva os itens abaixo, justificando suas respostas. A) Determine o nmero de elementos de AB B) Considere todas as funes f: A B que sejam injetoras e satisfaam f(n) = n, para n AB. Quantas funes deste tipo existem?

(UFU - 2020) Apenas nos pusimos en dos pies Comenzamos a migrar por la sabana Siguiendo la manada de bisontes Ms all del horizonte a nuevas tierras, lejanas Los nios a la espalda y expectantes Los ojos en alerta todo odos Olfateando aquel desconcertante paisaje nuevo, desconocido Somos una especie en viaje No tenemos pertenencias, sino equipaje Vamos con el polen en el viento Estamos vivos porque estamos en movimiento Nunca estamos quietos somos trashumantes Somos padres, hijos, nietos y bisnietos de inmigrantes Es ms mo lo que sueo que lo que toco Yo no soy de aqu pero t tampoco Yo no soy de aqu pero t tampoco De ningn lado del todo Y de todos lados un poco Jorge Drexter. Disponvel em: https://www.letras.mus.br/jorge-drexler/movimiento. Acesso em: 13 fev. 2020. Suponga que usted haya posteado esta cancin del uruguayo Jorge Drexler en su blog personal y va a escribir un texto de dos prrafos explicndola. Haga lo que se pide en los tems para escribir cada prrafo separadamente. A) En el primer prrafo, explique qu cuestin social se aborda en la letra y por qu ella ocurre, segn el cantautor. B) En el segundo prrafo, explique qu entiende usted del verso no tenemos pertenencias, sino equipaje.

(UFU - 2020) Em uma aula de Botnica sobre determinado grupo vegetal, a professora apresentou algumas das principais caractersticas de monocotiledneas e eudicotiledneas a partir de dois conjuntos de exemplares: Conjunto 1: ip, mogno, abacateiro e goiabeira; Conjunto 2: arroz, cebola, trigo e grama. A) De que forma as espcies desse grupo vegetal se relacionam com os animais polinizadores? B) Considerando-se que os conjuntos 1 e 2 descritos no texto referem-se a uma subclassificao do grupo vegetal em questo, identifique seus nomes e descreva as caractersticas dos vasos nos caules presentes no conjunto 2. C) Descreva as caractersticas da venao foliar que diferenciam o conjunto 1 do conjunto 2.

(UFU - 2020) [...] me foram concedidos nove anos de boa sade e produtividade desde o primeiro diagnstico, mas agora estou face a face com a morte. Agora devo escolher como viver durante os meses que me restam. Tenho de viver do modo mais rico, profundo e produtivo que puder. Nesses ltimos anos, tenho sido capaz de ver minha vida como de uma grande altitude, como uma espcie de paisagem, e com uma noo crescente de conexo entre todas as suas partes. Isso no quer dizer que no quero mais nada com a vida. Muito pelo contrrio, sinto-me intensamente vivo, e desejo, e espero, no tempo que ainda me resta, aprofundar minhas amizades, dizer adeus queles a quem amo, escrever mais, viajar, se tiver foras, atingir novos patamares de compreenso e descortino. Sinto uma repentina clareza de enfoque e de perspectiva. No h tempo para o que no essencial. Devo me concentrar em mim mesmo, no meu trabalho e nos meus amigos. No assistirei mais ao noticirio da noite. No vou mais prestar ateno em poltica ou em discusses sobre aquecimento global. No indiferena, distanciamento. SACKS, Oliver. My own life. In: Gratido. So Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 23-30. (Adaptado) A) Por meio de sequncias textuais expositivas, Oliver Sacks expressa seus sentimentos e pontos de vista em relao vida e morte. Cite dois trechos a partir dos quais possvel inferir que o sentimento predominante do neurologista, conforme ele mesmo afirma, de gratido. Justifique sua resposta. B) Leia o ltimo pargrafo do trecho acima e explique a relao entre, de um lado, o enunciado No h tempo para o que no essencial, e, de outro, a sequncia de enunciados No assistirei mais ao noticirio da noite. No vou mais prestar ateno em poltica ou em discusses sobre o aquecimento global.

(UFU - 2020) Em anlise do sistema carcerrio do estado de So Paulo entre os anos de 2007 e 2014, a pesquisadora Dina Alves aponta que: no perodo analisado, enquanto a taxa de encarceramento masculino aumentou em 48%, a taxa de mulheres encarceradas teve um aumento de 127%, evidenciando o crescimento proporcional das mulheres no sistema prisional. Ao traar o perfil das 14.810 mulheres encarceradas, possvel visualizar uma linha de cor e de gnero nas prises paulistanas: as negras compem 67% do total; as jovens entre 18 e 29 anos representam 50%; as mulheres que no concluram o ensino fundamental, 50%; e as que foram condenadas com penas de at oito anos de recluso compem o universo de 63%. Alves, Dina. Rs negras, juzes brancos: uma anlise da interseccionalidade de gnero, raa e classe na produo da punio em uma priso paulistana. Revista CS, 21. Cali, Colombia: Facultad de Derecho y Ciencias Sociales, Universidad Icesi. 2017, pp. 97-120. A) De que maneira a presena desproporcional de mulheres negras no sistema carcerrio pode evidenciar a existncia do racismo estrutural no Brasil? B) Cite e explique duas polticas pblicas ou aes de combate desigualdade racial no contexto brasileiro atual.

(UFU - 2020) Observa-se hoje em dia, em vrios pases ocidentais, a radicalizao de polticas econmicas neoliberais atreladas atuao de governos autoritrios. Entretanto, preciso ressaltar que o autoritarismo poltico tambm foi uma marca do sculo XX, tanto na Europa quanto no Brasil. Caso exemplar desse processo foi a fundao da Ao Integralista Brasileira, em 1932, cujos membros vestiam camisas verdes, utilizavam-se da saudao Anau e tinham como lder Plnio Salgado. A) A partir dessas reflexes, explique quatro caractersticas da Ao Integralista Brasileira. B) Contrapondo-se aos integralistas, foi fundada em 1935 a Aliana Nacional Libertadora (ANL), de tendncia antifascista, que congregava comunistas, socialistas e outros grupos, tendo como presidente de honra, Lus Carlos Prestes. Descreva sobre, pelo menos, dois pontos bsicos do Programa da ANL.

(UFU - 2020) Um estudante pretende analisar a eficincia de forno de micro-ondas e para isso, inicialmente, verificase que o aparelho, quando em potncia mxima, fica ligado em uma fonte de energia eltrica que fornece uma diferena de potencial contnua de 200 V e uma corrente eltrica de 7 A. Em um segundo momento, o estudante liga o forno, em potncia mxima, durante 1 minuto, e o utiliza para aquecer 100 mL de gua (calor especfico de 4,2 J/goC e massa especfica de 1 g/mL) em um copo de vidro que possui capacidade trmica de 70 J/oC a partir de uma temperatura inicial de 20oC at a temperatura de 90oC. A) Qual a energia fornecida pela fonte de energia eltrica no processo? Demonstre com clculos. B) Qual a energia necessria para aquecer a gua e o copo a partir de uma temperatura inicial de 20oC at a temperatura de 90oC? Demonstre com clculos. C) Apresente e explique dois motivos pelos quais h diferena entre o valor obtido para a energia no item A quando comparado ao item B.

(UFU - 2020) O texto abaixo o excerto final da penltima cena do terceiro ato de A moratria, de Jorge Andrade: LUCLIA (Primeiro Plano) - Papai onde foi? Ele tambm soube? HELENA (Primeiro Plano) - No. Saiu daqui para se encontrar com voc e Olmpio. (Joaquim volta sala no Segundo Plano e pega o galho de jabuticabeira que havia esquecido em cima da mesa. Torna a sair, procurando no olhar nada. Depois que Joaquim sai, as luzes do Segundo Plano vo diminuindo pouco a pouco at a sala ficar escura). ANDRADE, Jorge. A moratria. 4. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1975, p.181-182. O galho de jabuticabeira indicado nessa cena est presente ao longo de toda a pea seja carregado pelos personagens, seja no prprio cenrio, colocado no corte da parede imaginria que divide os dois planos [do palco], preso parede como se fosse um enfeite (ANDRADE, Jorge. A moratria. p. 22). Dada essa constncia do objeto em cena, pode-se afirmar que se trata de uma metfora cnica empregada pelo autor. A partir dessas consideraes, responda. A) Baseando-se nas circunstncias nas quais o galho de jabuticabeira surge em cena, discorra sobre o(s) sentido(s) que ele assume ao longo da pea. B) Sabendo-se que uma das marcas caractersticas de A moratria sua organizao em dois planos de encenao, elabore um texto, justificando por que o galho de jabuticabeira est colocado ao centro do palco, na diviso imaginria que separa o primeiro plano e o segundo plano.

(UFU - 2020 - 1 FASE)Os cladogramas (1 e 2) abaixo ilustram relaes filogenticas entre os txons hipotticos A, B, C, D e E. Considerando-se os conceitos da sistemtica filogentica, analise as afirmativas abaixo. I. Os txons A e B isolados, do cladograma 1, constituem um grupo monofiltico. II. Os cladogramas 1 e 2 apresentam uma mesma hiptese filogentica. III. No cladograma 2, h quatro grupos de txons que compartilham um ancestral comum. IV. No cladograma 1, o txon C mais prximo evolutivamente de E do que o grupo D. Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.

(UFU - 2020) O benzeno uma importante matria-prima na fabricao de corantes, sapatos, explosivos, detergentes, couro artificial, dentre outras. Sua aplicao feita em larga escala, devido variedade de produtos que se pode obter a partir dessa substncia. Como o benzeno est associado ao desenvolvimento de cncer e depresso do sistema nervoso central, sua manipulao deve ser em condies especiais. Uma das reaes do benzeno com bromo (Br2), em presena de catalisador (FeCl3)/Fe(s), formam dois produtos. Sobre essa reao, faa o que se pede. A) Escreva a equao qumica da reao entre o benzeno e o bromo. B) Escreva o nome dos produtos formados na reao qumica. C) Explique a funo do cloreto de ferro III e a do ferro slido para a taxa de desenvolvimento da reao qumica.

(UFU - 2020) No Frum Mundial em Davos (2020), a secretria executiva da CEPAL (Comisso Econmica para a Amrica Latina e o Caribe), Alicia Brcena, afirmou que a desigualdade a causa estrutural da agitao social na Amrica Latina e no Caribe. Disponvel em: CEPAL, 2019. http://repositorio.cepal.org Acesso em: 28 fev. 2020. Sobre a temtica apresentada no texto, responda. A) Descreva as principais causas histricas da desigualdade social e econmica na regio (Amrica Latina e Caribe)? B) Apresente dois pases da regio (Amrica Latina e Caribe) onde a crise econmica e social tem se agravado na ltima dcada, identificando a principal causa desse processo.

(UFU - 2020) Pessoas poderosas que movem mundos e fundos para tentar driblar a prpria mortalidade no so exatamente novidade que o digam os leitores da Epopeia de Gilgmesh, conjunto de textos mesopotmicos datados de 2000 a.C., que narram, entre outras coisas, a busca do rei Gilgmesh pelo segredo da vida eterna. Gilgmesh, bvio, no entendia de biologia molecular, nem tinha os bilhes de dlares do Vale do Silcio do sculo 21 sua disposio. Com efeito, os equivalentes modernos dos monarcas da Mesopotmia figuras como Sergey Brin, um dos fundadores do Google; Peter Thiel, que ajudou a criar o PayPal; Jeff Bezos, da Amazon; e Larry Ellison, da Oracle resolveram apostar, ao longo desta dcada, que a combinao de biotecnologia de ponta com capital de risco bilionrio ser capaz de operar maravilhas na guerra ao envelhecimento e morte. Embora disponham de volumosos investimentos, as pesquisas na rea ainda esto longe de alcanar maturidade, em especial no que diz respeito a aplicaes teraputicas em seres humanos. H hoje maior compreenso acerca dos mecanismos moleculares que conduzem ao envelhecimento de clulas, tecidos e organismos inteiros, todavia no se pode afirmar que alguma interveno medicamentosa individual teria impacto considervel sobre a longevidade do Homo sapiens. Por isso, a estratgia dos que querem testar intervenes antienvelhecimento projetar testes clnicos voltados para problemas especficos, mas focado em resultados sistmicos da aplicao. Se o medicamento voltado para a preveno de doenas cardiovasculares, digamos, tambm diminuir o risco de diabetes e de demncia nos pacientes ao longo dos anos, seria um sinal de que ele est no caminho certo. De qualquer modo, as metas mais ambiciosas do Vale do Silcio estender indefinidamente a longevidade humana muito provavelmente vo exigir bem mais do que o uso de uns poucos medicamentos. Considerando a mirade de causas biolgicas que conduzem ao envelhecimento, ser necessrio ao mesmo tempo corrigir danos no DNA, reciclar protenas malformadas, eliminar clulas senescentes e substituir tecidos e rgos que passaram do prazo de validade, com ajuda de clulas-tronco (capazes de dar origem a todos os tecidos do organismo). Ou seja, o resultado almejado depende de que muitas coisas deem certo ao mesmo tempo e ainda cedo para dizer se acertar todos esses ponteiros no acarretaria efeitos indesejveis, difceis de prever hoje. Muito provavelmente ser algo gradual, que vai acontecer ao longo das prximas dcadas ou sculos, diz o geneticista da USP. Conforme for se consolidando a viso de que o envelhecimento uma forma de doena, e a sociedade destinar recursos para enfrentar o problema, como j est acontecendo, no me parece impossvel que ele seja evitado ou, no mnimo, reduzido a nveis muito baixos. O clich no poderia ser mais apropriado: quem viver ver. LOPES, Reinaldo Jos Disponvel em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2019/08/bilionarios-americanos-buscam-na-biomedicina-a-formula-da-imortalidade.shtml Acesso em: 07 abr. 2020. Redija um texto de opinio, posicionando-se sobre a possibilidade de se estender indefinidamente a longevidade humana.

(UFU - 2020) Leia o texto abaixo. [...] a grande maioria dos homens no coloca a mulher como uma inferior; esto hoje demasiado compenetrados do ideal democrtico para no reconhecer todos os seres humanos como iguais. O homem pode, pois, persuadir-se de que no existe mais hierarquia social entre os sexos e de que, grosso modo, atravs das diferenas, a mulher sua igual. [...] Assim que muitos homens afirmam quase com boa-f que as mulheres so iguais aos homens e nada tm a reivindicar, e, ao mesmo tempo, que as mulheres nunca podero ser iguais aos homens e que suas reivindicaes so vs. que difcil para o homem medir a extrema importncia de discriminaes sociais que parecem insignificantes de fora e cujas repercusses morais e intelectuais so to profundas na mulher que podem parecer ter suas razes numa natureza original. BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo, fatos e mitos. Trad. Sergio Milliet. So Paulo: Difuso Europeia do Livro, 1970, p. 20. (Adaptado) A) Para a autora, o ideal democrtico suficiente para garantir a igualdade de condies entre os sexos? Justifique sua resposta. B) Conforme o texto, seriam justas as reivindicaes das mulheres, considerando-se as relaes concretas de existncia entre os sexos? Justifique sua resposta.

(UFU - 2020) Tras dos intentos fallidos en 2018 y 2019, el proyecto de ley orgnica de regulacin de la eutanasia ha sido de nuevo admitido a trmite y esta vez tiene muchas posibilidades de salir adelante porque cuenta con un amplio apoyo parlamentario. Solo dos fuerzas polticas, el PP y Vox, que suman 140 de los 350 diputados, se oponen. El hecho de que esta sea la primera proposicin de ley de la nueva legislatura indica la importancia que se le quiere dar. Presentada por el PSOE, supone el reconocimiento de un nuevo derecho individual y satisface lo que desde hace dcadas es una clara y sostenida demanda social. Diferentes y sucesivas encuestas han mostrado que ms del 70% de la poblacin apoya regular la eutanasia y resulta muy significativo que ese apoyo supera el 60% entre los catlicos, pues el principal obstculo formal hasta ahora ha sido la oposicin de la jerarqua de la Iglesia. La ley prev la posibilidad de recibir ayuda para morir en casos de enfermedad grave incurable o enfermedad crnica grave e invalidante que cause un sufrimiento intolerable, siempre que medie la peticin expresa, reiterada en el tiempo, e informada del paciente. El proyecto excluye la posibilidad de practicar la eutanasia a personas que no tengan capacidad para decidir, excepto cuando lo hayan dispuesto previamente en un testamento vital. Tambin reconoce el derecho a la objecin de conciencia por parte del personal sanitario. Las mejores condiciones de vida y el xito de la propia medicina hacen que cada vez se alargue ms la vida y aumente la supervivencia de personas con patologas graves e invalidantes que cursan con dolor. Prolongar la vida puede suponer en estos casos alargar una agona insoportable. En tales circunstancias pueden entrar en colisin diferentes principios constitucionales que la ley pretende armonizar. Por un lado, el derecho fundamental a la vida y a la integridad fsica y moral, y por otro, los principios de dignidad, libertad y autonoma de la persona. Con la regulacin de la eutanasia se trata de reconocer una ltima y crucial libertad: la de poner fin a la vida cuando la nica expectativa es un padecimiento insoportable que no puede ser aliviado por otros medios, como los cuidados paliativos. En definitiva, cuando, de acuerdo con sus valores, la persona afectada considera que la vida que le queda no es digna de ser vivida. Disponvel em: https://elpais.com/elpais/2020/02/11/opinion/1581443735_633455.html. Acesso em: 13 fev. 2020. (Fragmento) A) Escribe un mensaje corto a un amigo brasileo que le pidi que le explicara las expectativas de la regulacin de la eutanasia en Espaa, sin traducir fragmentos del texto, sino parafraseando esas informaciones. B) Otro amigo que ha ledo este texto, no ha comprendido qu principios constitucionales entran en el debate sobre la eutanasia y qu camino sugiere el articulista en el momento de optar por la eutanasia. Explquele sin traducir el texto.