(UFU - 2021 - MEDICINA)
“As cidades do futuro, em vez de feitas de vidro e de aço, como fora previsto por gerações anteriores de urbanistas, serão construídas em grande parte de tijolo, palha, plástico reciclado, blocos de cimento e restos de madeira. Em vez das cidades de luz, arrojando-se aos céus, em boa parte do mundo urbano do século XXI, instala-se a miséria, cercado de poluição, de excrementos e de deterioração. Na verdade, o bilhão de habitantes urbanos que moram nas favelas pós-modernas podem mesmo olhar com inveja as ruínas das robustas casas de barro de Çatal Hüyük, na Anatólia, construídas no alvorecer da vida urbana há 9 mil anos.”
DAVIS, Make. Planeta Favela. São Paulo: Boitempo, 2006, pp. 28-29.
Sobre a temática apresentada no texto acima, é correto afirmar que
o Brasil é o país com maior contingente de moradores em aglomerados subnormais. Salvador e Rio de Janeiro são as duas cidades com maior número de pessoas vivendo em aglomerados subnormais, localizados nas encostas da Serra do Mar e sujeitos a processos intensivos de aterramentos e de desmoronamentos.
em diversas cidades do mundo, tanto desenvolvido quanto subdesenvolvido, pessoas “sem-teto” se organizam para lutar pelo direito à moradia urbana adequada e por melhores condições de vida, formando importantes organizações de atuação mundial.
nas grandes cidades mundiais, a violência urbana é indicadora das necessidades da população em relação à moradia, reflexo da necessidade criada, principalmente nos países subdesenvolvidos, pelos meios de comunicação e pelo atual estilo de vida consumista.
a África Subsaariana é a região com maior número absoluto de moradores em submoradias. A China e a Índia, embora tenham reduzido significativamente o número de pessoas que moram em habitações precárias, ainda são os países que apresentam os maiores números absolutos.