(UFU - 2021 - MEDICINA)
Justiça proíbe construção de unidade para armazenar rejeito das usinas de Angra
A Eletronuclear está impedida de executar a transferência de lixo atômico das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2, em Angra dos Reis (RJ), para um novo depósito dentro do complexo das usinas nucleares. A suspensão da transferência do lixo radioativo foi determinada pela Justiça Federal a pedido do Ministério Público. Atualmente, o urânio enriquecido de alta radiação fica armazenado em duas piscinas de rejeitos situadas ao lado do reator, uma área considerada mais reforçada da estrutura. No entanto, essas piscinas chegarão ao limite da capacidade em 2021. Elas armazenam o material desde a inauguração das usinas, em 1972 e 2001.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2020/10/27/justica-proibe-construcao-de-unidade-paraarmazenar-rejeito-das-usinas-de-angra. Acesso em: 12 abr. 2021.
As alegações do Ministério Público, na ação movida na Justiça Federal, têm como justificativa os problemas ambientais causados pelo lixo atômico das usinas de Angra, comuns por esse tipo de descarte. A partir desses problemas, é correto afirmar que
o urânio presente no lixo sofre fusão nuclear capaz de poluir rios e deixar terrenos totalmente inférteis.
o contato com o lixo radioativo está diretamente associado à emissão de partículas gama que geram diversos tipos de câncer.
o lixo gerado pelo urânio ocasiona emissão de radiação por várias décadas e pode tornar o terreno impróprio para cultivo.
o descarte em mares e em oceanos é o mais seguro, pois são piscinas naturais que impedem o contágio humano.