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Questões de Redação - UFU 2021 | Gabarito e resoluções

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Questão 1
2021Redação

(UFU - 2021 - MEDICINA) Texto 1 A Educao Domiciliar (ou homeschooling), prtica das crianas e jovens serem educadas em casa, por suas famlias, e no em instituies formais (escolas), vem avanando na Cmara dos Deputados.[...] A opo de educar as crianas sob a responsabilidade da famlia defendida atualmente por quem afirma que direito dos pais escolherem a Educao para seus filhos. Entre os defensores, esto aqueles que veem essa prtica como protetora de supostas ideologias transmitidas em sala de aula e de possveis violncias escolares. A legalidade dessa prtica varia muito de pas para pas. H pases que permitem a prtica sob regulao (como Austrlia, Canad, Estados Unidos, Inglaterra e Frana) e pases que a probem (como Alemanha, Argentina, Coreia do Sul, Holanda e Uruguai). No entanto, importante olhar para a questo sob o prisma da realidade brasileira. J no Brasil, em 2018, o Supremo Tribunal Federal declarou que a Educao Domiciliar no permitida no Brasil. O entendimento da maioria foi que essa prtica no inconstitucional, mas prevaleceu o entendimento de que a Educao Domiciliar proibida dado que no existe uma lei que regulamente a prtica. Caso exista regulamentao, para ser considerada constitucional, a lei dever prever tambm o acompanhamento dos rendimentos dos alunos educados em casa, por meio de avaliaes pedaggicas, sob responsabilidade das secretarias de Educao. [...] Trata-se de uma medida voltada para pouqussimas famlias (0,04% dos estudantes brasileiros no ensino regular, segundo estimativa da Associao Nacional de Ensino Domiciliar). Os nmeros vm aumentando nos ltimos anos e a regulamentao da matria poder criar estmulos adicionais para sua adoo. Ainda assim, significa um percentual modesto quando comparado aos milhes de alunos na Educao Bsica que precisam urgentemente de melhorias na qualidade do ensino, principalmente com a pandemia e que tambm sero afetados pela regulamentao da Educao Domiciliar, dado que muitos especialistas defendem que h riscos de legalizar a prtica.[...] Regulamentar a prtica de Educao Domiciliar no afeta apenas os atuais adeptos da prtica, mas tambm os milhes de estudantes que hoje no o fazem, especialmente os mais vulnerveis. O risco regulamentar a Educao Domiciliar para um pequeno grupo e a prtica abrir espao para comportamentos de risco na famlia, como abandono escolar, violncia domstica e exposio s mais diversas situaes de privao e estresse txico que hoje so diretamente enfrentadas pelas escolas. Esse elemento ainda mais preocupante considerando o aparato do Estado para monitorar e regular os processos relacionados Educao Domiciliar. O monitoramento das atividades escolares j muitas vezes frgil quando as crianas e jovens fazem parte da vida escolar e tende a ser ainda mais complexo e arriscado em uma dinmica de Educao Domiciliar. A ideia do homeschooling parte do pressuposto de que a Educao escolar se limita ao ensino do que est no currculo, com avaliao peridica em momentos especficos da trajetria curricular. Ignora-se, assim, que a Educao escolar vai muito alm disso, como sugere o Parecer 34/2000 da Cmara de Educao Bsica do Conselho Nacional de Educao(CEB/CNE), que deixa evidente a importncia da socializao com outras crianas e jovens e a exposio ao diverso e ao contraditrio como aspectos fundamentais de seu desenvolvimento. A escola o melhor ambiente para que isso acontea. Vale lembrar que a Constituio estabelece que a Educao no tem apenas funo tcnica e, portanto, deve ser tratada de forma mais sistmica incluindo elementos fundamentais como formao para a cidadania, compartilhamento de valores comuns e pluralismo de ideias.[...] Disponvel em: https://todospelaeducacao.org.br/noticias/homeschooling-um-debate-fora-de-tempo/ Acesso em: 07. jul. 2021. (Fragmento) Texto 2 [..] A Declarao Universal dos Direitos Humanos destaca em seu artigo 26, 3, que os pais tm prioridade de direito na escolha do gnero de educao a ser ministrada aos filhos. Por outro lado, vivemos em um Estado democrtico de Direito, institudo pela Constituio Federal e sustentado pela forma do direito em especial a Carta Magna ; pelo seu contedo humano, principalmente no que tange defesa da liberdade; pela separao e harmonia de Poderes e por um governo representativo, exercido com o povo e para o povo. [...] Se analisarmos a questo sob o prisma antropolgico, a famlia precede a sociedade e o Estado, que a protege tambm tendo em vista a continuidade do cuidado e da educao aps a gerao, sendo os pais os protagonistas naturais da tarefa, e, em geral, os mais empenhados no superior interesse da criana. Nesse sentido, importante destacar que no se pode legislar para o todo, com base em excees, que devem ser objeto de medidas apropriadas. Se em algum lugar identificou-se um abuso no que tange modalidade, no se pode generalizar o fato, negando o direito. Ressaltamos ainda que, para um real exerccio da liberdade, em termos filosficos e jurdicos, parte-se da premissa de que ningum pode ser impedido de fazer o bem. Ora, assumir a educao dos filhos com esforo e responsabilidade, no parece, prima facie, um mal. Por outro lado, s se poder saber se realmente a educao domiciliar nociva se dermos a oportunidade para que se comprove. Por fim, sociologicamente, o fato evidente. O que importa que, dentro do leque do pluralismo de concepes pedaggicas previsto nos artigos 206 e 209 de nossa Constituio, respeitemos efetivamente a liberdade, para poder nos beneficiarmos tambm, de toda a riqueza que lhe inerente. SILVA MARTINS, Angela Vidal Gandra da Disponvel em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/05/ainda-sobre-homeschooling.shtml Acesso em: 14 maio 2021. (Fragmento) Supondo-se que voc integre a comisso de educadores de uma escola de sua cidade e considerando o texto acima, redija uma carta aberta a ser publicada no jornal de sua cidade, posicionando-se a respeito do direito de pais decidirem que seus filhos sejam educados no prprio lar.

Questão 1
2021Redação

(UFU - 2021) Texto 1 Biodireito o ramo do Direito Pblico que se associa biotica, estudando as relaes jurdicas entre o direito e os avanos tecnolgicos conectados medicina e biotecnologia, com peculiaridades relacionadas ao corpo e dignidade da pessoa humana. Especialmente no artigo 5 inciso IX da Constituio Federal de 1988, que proclama a liberdade da atividade cientfica como um dos direitos fundamentais, sem deixar de penalizar qualquer ato perigoso (impercia) na relao mdico-paciente e impercia do cientista, levando em conta questes conflitantes como aborto, eutansia,suicdio assistido, inseminao artificial, transplante de rgos, Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e clonagem teraputica e cientfica. Tecnologias futursticas que prometem aumentar a fora e a inteligncia das pessoas, como a edio gentica, o implante de chips no crebro ou o sangue artificial, geram mais preocupao do que entusiasmo entre norte-americanos, mostra pesquisa divulgada. Realizado pelo instituto Pew Research Center, o levantamento ouviu mais de 4,7 mil adultos americanos. Quando perguntados sobre edio de genes, que poderia reduzir o risco de doenas graves em bebs, 68% se disseram muito ou um pouco preocupados. A perspectiva de implantes cerebrais que poderiam aumentar a inteligncia e a concentrao tambm gera preocupao em 69% das pessoas, assim como o potencial do sangue sinttico, que poderia melhorar a velocidade, a fora e a resistncia (63%). Metade dos entrevistados se disse entusiasmada com cada uma dessas inovaes. O desenvolvimento das tecnologias biomdicas est se acelerando rapidamente, levantando novos debates sociais sobre como iremos utilizar essas tecnologias e quais usos so apropriados, disse o autor principal do estudo, Cary Funk, diretor associado de pesquisa do Pew Research Center. Este estudo sugere que os americanos so bastante cautelosos em relao ao uso de tecnologias emergentes que empurram as capacidades humanas para alm do que foi possvel antes. Cerca de um tero dos entrevistados disseram que gostariam de melhorias dos seus crebros e do seu sangue. Os americanos esto divididos se em algum momento vo tirar proveito da edio gentica para prevenir doenas em bebs: 48% dizem que sim; 50% dizem que no. Muitas pessoas disseram temer que tais aperfeioamentos aumentem o abismo entre os que tm condies financeiras e os que no tm. E ao menos sete em cada dez disseram que essas tecnologias provavelmente se tornariam disponveis antes de serem totalmente compreendidas. A pesquisa tambm revelou que os americanos que se descrevem como religiosos so menos propensos a abraar estas tecnologias. Seis em cada dez ou mais dos altamente comprometidos com a religio consideram que estas melhorias potenciais interferem na natureza, cruzando uma linha que no deveria ser cruzada (edio gentica, 64%; implantes de chips no crebro, 65%; e sangue sinttico, 60%), afirma o relatrio. Por outro lado, a maioria das pessoas com baixo compromisso religioso diz que cada uma dessas melhorias no difere de outras maneiras pelas quais os seres humanos tentam melhorar a si mesmos Disponvel em: https://hugodemouraadv.jusbrasil.com.br/noticias/366578043/as-tecnologias-que-aumentam-potencial-humano-e-as-implicacoes-no-biodireito Acesso em: 25 maio 2021. (Fragmento) Texto 2 Biotica, um neologismo construdo a partir das palavras de origem grega, bios (vida) e ethos (relativo tica), e o estudo interdisciplinar entre biologia, medicina e tica, que investiga todas as condies necessrias para uma administrao responsvel do profissional de sade em relao vida humana em geral e da dignidade da pessoa humana em particular. Esta cincia relacionada ao biodireito, portanto, estuda a responsabilidade moral de cientistas e bacharis em medicina na pesquisa mdica e de biotecnologias e suas aplicaes sem causar dano a ningum. Na dcada de 1970 o termo relacionado com o objetivo de deslocar a discusso acerca dos novos problemas impostos pelo desenvolvimento tecnolgico, de um vis mais tecnicista para um caminho mais pautado pelo humanismo, superando a dicotomia entre os fatos explicveis pela cincia e os valores estudveis pela tica. A biossegurana, gentica em seres humanos, alm das velhas controvrsias morais como aborto e eutansia, requisitavam novas abordagens e respostas ousadas da parte de uma cincia transdisciplinar e dinmica por definio. As teses dessa rea comearam a consolidar-se aps a tragdia do holocausto da Segunda Guerra Mundial, quando o mundo ocidental, chocado com as prticas abusivas de mdicos nazistas em nome da cincia, criou um cdigo para limitar os estudos relacionados. Surge a tambm a ideia que a cincia no mais importante que o homem. Em outubro de 2005, a Conferncia Geral da UNESCO adotou a Declarao Universal sobre Biotica e Direitos Humanos, que consolida os princpios fundamentais da biotica e visa definir e promover um quadro tico normativo comum que possa a ser utilizado para a formulao e implementao de legislaes nacionais. Disponvel em: https://rledo.jusbrasil.com.br/artigos/459380316/biodireito Acesso em: 8 jul. 2011. Com base nos textos, redija uma carta de solicitao ao representante do Ministrio da Justia, solicitando-lhe informaes sobre a posio do Brasil em relao s tecnologias que aumentam o potencial humano e apresentando argumentos favorveis ao uso dessas tecnologias.

Questão 2
2021Redação

(UFU - 2021 - MEDICINA) Texto 1 Foi exatamente em fins do sculo XVIII e incios do sculo XIX que nasceu o interesse pelo folclore. Foram os estudiosos como os irmos Grimm que ao pesquisar sobre a poesia tradicional alem chegaram a descobrir que a cultura popular se opunha a cultura erudita cultivada pelas elites e pelas instituies oficiais. obrir que a cultura popular se opunha a cultura erudita cultivada pelas elites e pelas instituies oficiais. Em 1846 nasceu como neologismo o termo folclore (folklore = folk e lore que em ingls significam respectivamente povo e saber). Unificados, os dois termos passaram a significar o saber tradicional de um povo, e a ser utilizado no que concerne as tradies, os costumes e as supersties populares. Criado em 1965, atravs de um decreto federal, o Dia do Folclore comemorado no Brasil nesta data de 22 de agosto. O folclore brasileiro o conjunto de realizaes que fazem parte da cultura popular brasileira. Dentro dessa definio, podem ser includos os contos, lendas, canes, ritmos, msicas, festas populares, jarges, literatura etc. Estudos na rea do folclore brasileiro comearam timidamente no sculo XIX e consolidaram-se no sculo seguinte. Extremamente rico, nosso folclore possui influncias da cultura europeia, africana e indgena um resultado da diversidade cultural aqui existente. Isso sem falar nos personagens folclricos, como o SaciPerer, Curupira, Boitat, Iara, entre outros. O folclore brasileiro enquanto rea de estudo s ganhou fora no Brasil a partir do sculo XX, mas as razes dessa pesquisa em nosso pas remontam ao sculo XIX. Isso foi possvel graas influncia do Romantismo, corrente artstica e literria que teve grande importncia no Brasil. Essa corrente esteve associada com movimentos nacionalistas e procurava ressaltar elementos da cultura nacional. Essa ideia foi reforada com o Modernismo, corrente artstica e literria que esteve em evidncia, no Brasil, no comeo do sculo XX. O movimento modernista tinha ideais ufanistas e idealizava o interior do Brasil como local da verdadeira brasilidade. O estudo do folclore passou a ser visto como uma forma de valorizar a cultura nacional. No sculo XIX, autores como Amadeu Amaral e Slvio Romero tiveram importante papel na consolidao desse estudo. No comeo do sculo XX, outros nomes, como os de Mrio de Andrade e Arthur Ramos, ganharam notoriedade nesse campo do conhecimento. A importncia de Mrio de Andrade no fortalecimento dos estudos sobre o folclore brasileiro foi reforada na dcada de 1930, quando ele esteve frente do Departamento de Cultura do Estado de So Paulo. Os estudos desenvolvidos comearam a aproximar o estudo do folclore com campos das cincias humanas e sociais. Na dcada de 1940, a Unesco, entidade vinculada ONU, recomendou o estudo e preservao do folclore nacional, e isso teve grande influncia no Brasil, resultando na criao da Comisso Nacional de Folclore, em 1947. O crescimento do estudo do folclore levou organizao do I Congresso Brasileiro de Folclore, no Rio de Janeiro, em 1951. e, no Rio de Janeiro, em 1951. Por meio desse congresso, foi debatido o que era folclore e o que deveria ser considerado como parte do folclore brasileiro. O documento emitido por esse congresso ficou conhecido como Carta do Folclore Brasileiro e norteou os debates e os estudos sobre folclore durante as dcadas seguintes. De acordo com esse documento, ficou estabelecido que o estudo do folclore era parte das cincias antropolgicas e culturais. Alm disso, definiu-se o folclore como as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradio popular e que os elementos que formam o folclore (chamados de fato folclrico) possuam algumas caractersticas, como aceitao coletiva e origem popular. Em 1958, durante o governo de Juscelino Kubitschek, foi criada a Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro (CDFB) por meio do Ministrio da Educao e Cultura. O objetivo dessa campanha, obviamente, era garantir a preservao do acervo folclrico brasileiro. A dcada de 1960 contou com a Revista do Folclore Brasileiro como grande difusora dos estudos realizados na rea. O golpe militar de 1964 acabou sendo um banho de gua fria no crescimento dos estudos sobre o folclore do Brasil. Institucionalmente, as aes e estudos realizados nessa rea pela CDFB foram interrompidos pela ditadura e s foram retomados a partir de 1976. A partir da dcada de 1990, os estudos sobre folclore ganharam novo flego no Brasil. Um grande marco foi o VIII Congresso Brasileiro de Folclore, que aconteceu em Salvador, em 1995. Baseando-se na Carta do Folclore Brasileiro, de 1951, esse congresso emitiu um novo documento com atualizaes importantes. Desde ento ficou definido que folclore o conjunto das criaes culturais de uma comunidade, baseado nas suas tradies expressas individual ou coletivamente, representativo de sua identidade social.Outra determinao importante foram as garantias de preservao do patrimnio folclrico dadas pela Constituio de 1988, em seus artigos 215 e 216. Utilizando como base a definio dada no VIII Congresso Brasileiro de Folclore, de 1995, podemos afirmar que o folclore brasileiro resultado das criaes culturais de uma comunidade, sendo assim, podemos incluir dentro do folclore no somente os contos e histrias de personagens folclricos, como tambm os ritmos musicais, as danas, as festas populares, as brincadeiras etc. Disponvel em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/folclore-brasileiro.htm Acesso em: 07. jul. 2021.(Adaptado) Texto 2 A srie brasileira Cidade Invisvel, que acaba de ter anunciada sua segunda temporada na Netflix, aborda com licena potica o folclore brasileiro. A trama chegou lista de contedos mais assistidos da plataforma por pelo menos um dia em mais de 40 pases incluindo o Brasil. Criada por Carlos Saldanha, conhecido pelas franquias animadas A Era do Gelo e Rio, alm de O Touro Ferdinando, indicado ao Oscar de Melhor Animao, a trama transporta os seres e criaturas mticos aos tempos atuais.[...] Han Vaisman, gerente de contedo de sries originais brasileiras da Netflix, conta que Cidade Invisvel nasceu de um desejo de resgatar personagens do nosso folclore. Ela comemora a boa repercusso. So histrias que fazem parte da memria afetiva dos brasileiros, mas que ainda no haviam sido abordadas com uma viso contempornea. Ao mesmo tempo em que estamos celebrando o retorno positivo, reconhecemos que temos um compromisso ainda maior em fazer com que mais pessoas se vejam representadas nessa segunda temporada, afirma.[...] Criada em 2003 aps um incmodo com a expanso das celebraes do Halloween no Brasil, a Sosaci (Sociedade dos Observadores de Saci) tem como intuito valorizar o que h de melhor na cultura brasileira. Com sede em So Luiz do Paraitinga (a 181 km de So Paulo), o projeto tem como proposta estudar e defender as brasilidades populares, dentre elas o folclore. Um dos fundadores, Mouzar Benedito, 74. Alm de Mouzar, h 1.100 entusiastas do folclore e da cultura nacional difundindo esses ensinamentos ao redor do pas. So pessoas filiadas ao projeto. Comeamos a fazer muitas palestras em escolas. Fizemos filme sobre o tema e publicamos um monte de livros. Nossos principais lemas so a defesa e estudo da cultura brasileira, refora Mouzar que festeja que o Dia do Saci comemorado em 31 de outubro, mesma data da festa norte-americana do Dia das Bruxas. O fundador completa: Fazer atividades, falar dos mitos e das lendas propagar a nossa histria. E sinto que temos resultado quando isso feito logo na infncia. So formas de ativismo da defesa da nossa cultura, conclui. VOLPATO, Leonardo Disponvel em: https://f5.folha.uol.com.br/viva-bem/2021/03/de-saci-a-cuca-pais-e-professores-mantem-folclore-vivo-para-asnovas-geracoes.shtml Acesso em: 19 maio 2021. (Fragmento adaptado) Utilizando os dois textos, redija um resumo, focando a importncia do folclore e a valorizao desse gnero de cultura de origem popular como forma de identidade de uma nao.

Questão 2
2021Redação

(UFU - 2021) Texto 1 O que Songdo, na Coria do Sul, e Copenhagen, na Dinamarca, tm em comum? Ambas so consideradas cidades inteligentes (smart cities). A coreana, por exemplo, consegue gerir sensores de trfego, reprogramar semforos e acompanhar o sistema pneumtico de gesto de resduos. E a europeia capaz de oferecer as condies necessrias para que metade de sua populao use bicicletas para ir ao trabalho, contribuindo para uma reduo de 2 milhes de toneladas de CO2 ao ano. Para uma cidade ser considerada realmente inteligente preciso ter viso holstica e uma gesto integrada e interdependente de todos os recursos envolvidos (ativos, informaes, dados, imagens), concentrada em Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), ambientes altamente crticos que unem infraestrutura e tecnologias adequadas para sustentar e auxiliar a operao, acessar e compartilhar, em tempo real, informaes, alm de planejar e executar qualquer misso de forma eficiente. No basta apenas usar solues sistmicas integradas, como o caso de Blockchain e Internet das Coisas (IoT). Deve-se pensar, antes de tudo, na preparao da infraestrutura. Se analisarmos a fundo, a maioria dos prefeitos estimulada com ofertas verticais para resolver problemas de uma rea especfica, como trnsito, sade, segurana, mobilidade. Muitos aplicam uma nica soluo vertical e acreditam que a cidade inteligente quando, na verdade, apenas monitorada e reativa. Ou seja, no est capacitada gesto. Isso porque, quando falamos em smart cities, a abordagem deve ser horizontal para que todas as disciplinas funcionem de forma eficiente. E a integrao de todas elas se faz com uma infraestrutura planejada e organizada, pensada para o bem comum. Por isso mesmo, as cidades inteligentes no se resumem apenas ao uso tecnologias. preciso buscar o sistema mais adequado para essa gesto integrada e, por incrvel que parea, nem sempre o mais tecnolgico o melhor indicado. Vale um estudo caso a caso para equiparar funcionalidade e resultado, porque os municpios, por mais semelhante que sejam, no tero infraestruturas iguais. Disponvel em: https://mundogeo.com/2018/03/20/opiniao-cidades-inteligentes-uma-questao-de-infraestrutura/ Acesso em: 7. jul. 2021. Texto 2 Existem tecnologias-chave que fazem as cidades inteligentes funcionarem. Aqui esto as seis principais: 1. Energia inteligente Os edifcios residenciais e comerciais em cidades inteligentes so mais eficientes, usam menos energia e seu uso analisado atravs da coleta de dados. As comunicaes digitais e a iluminao LED, atravs da eficincia energtica, esto revolucionando a infraestrutura urbana j existente, transformando-as em caminhos de informaes com capacidade de coletar e compartilhar dados e oferecer novos insights com potencial de impulsionas as cidades inteligentes. 2. Transporte inteligente As cidades inteligentes suportam transporte multimodal, semforos e estacionamento inteligente. Ao tornar essas estruturas de cidade mais inteligente, as pessoas gastam menos tempo procurando vagas e circulando os quarteires da cidade. J os semforos tm cmeras que monitoram o fluxo de trfego para que ele se reflita nos sinais de trnsito. 3. Dados inteligentes A enorme quantidade de dados coletados pelas cidades inteligentes deve ser analisada rapidamente para torn-la til. Portais de dados abertos so uma opo que algumas cidades escolheram para publicar informaes da cidade de forma online, para que qualquer pessoa possa acess-los e usar a anlise preditiva para avaliar padres futuros. 4. Infraestrutura inteligente As cidades podero se planejar melhor com a capacidade de analisar grandes quantidades de dados. Isso permitir manuteno proativa e melhor planejamento para demanda futura. Ser capaz de testar a quantidade de chumbo presente na gua em tempo real, quando os dados mostram que um problema est surgindo, pode prevenir problemas de sade pblica, por exemplo. 5. Mobilidade inteligente A mobilidade se refere tanto inovao quanto aos dados que trafegam pela tecnologia. A capacidade de entrar e sair de muitos sistemas municipais e privados essencial para que possamos realizar a promessa de cidades inteligentes. 6. Dispositivos inteligentes de IoT. Em uma cidade inteligente, as informaes sero cada vez mais obtidas diretamente de sensores que coletam e compartilham informaes teis. Com esses dados, sistemas urbanos complexos podero ser gerenciados em tempo real. Cada uma dessas tecnologias trabalha em conjunto para tornar uma cidade cada vez mais inteligente. Disponvel em: https://www.binarionet.com.br/as-6-tecnologias-que-impulsionam-as-cidades-inteligentes/ gclid=EAIaIQobChMIuerFlJXR8QIVFRLnCh2LgAAWEAMYASAAEgKEJfD_BwE Acesso em: 7. jul. 2021. Supondo-se que voc integre o grupo de editorialistas de um jornal de circulao nacional e considerando-se os textos apresentados, redija um editorial, defendendo a implantao de cidades inteligentes como opo vivel para a soluo de problemas sociais

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