(UFU - 2022)
[...] No contexto trabalhista, a uberização está relacionada à venda de um serviço para alguém ou alguma empresa de forma independente e sem o intermédio de outra empresa ou agente (empregador). Esse modelo de prestação de serviços é tão contemporâneo como a própria revolução digital que o mundo vive.
A partir dos avanços tecnológicos oriundos da criação de smartphones e computadores mais modernos, verifica-se, cada vez mais, a utilização de aplicativos digitais como fortes prestadores de serviços que vão desde necessidades básicas, como a alimentação, até tarefas puramente estatais, como a emissão de documentos e formalização de atos administrativos. [...]
Um dos principais problemas que permeia essa nova estrutura de trabalho é a absoluta ausência de obrigações e direitos trabalhistas entre as partes, ou a presunção dessa ausência. [...]
Num aspecto puramente trabalhista, como há, nessas relações, evidências concretas de subordinação, onerosidade, pessoalidade e não eventualidade do serviço, esses elementos, conjuntamente, configuram uma relação de trabalho entre as partes.
Disponível em: <https://https://jus.com.br/>. Acesso em: 30 jun. 2022. (Adaptado).
Assinale a alternativa em que o termo “como” estabelece relação de causalidade entre as proposições.
“A partir dos avanços tecnológicos oriundos da criação de smartphones e computadores mais modernos, verifica-se, cada vez mais, a utilização de aplicativos digitais como fortes prestadores de serviços que vão desde necessidades básicas [...]”.
“Esse modelo de prestação de serviços é tão contemporâneo como a própria revolução digital que o mundo vive.”
“[...] fortes prestadores de serviços que vão desde necessidades básicas, como a alimentação, até tarefas puramente estatais [...]”.
“Num aspecto puramente trabalhista, como há, nessas relações, evidências concretas de subordinação, onerosidade, pessoalidade e não eventualidade do serviço, esses elementos, conjuntamente, configuram uma relação de trabalho entre as partes.”.