Questões de História - UFU | Gabarito e resoluções

(UFU - 2019 - 1 FASE )A apaixonada crena no progresso que professava o tpico pensador iluminista refletia os aumentos visveis no conhecimento e na tcnica, na riqueza, no bem-estar e na civilizao que podia ver em toda a sua volta e que, com certa justia, atribua ao avano de suas ideias. No comeo do sculo, as bruxas ainda eram queimadas; no final, os governos do Iluminismo, como o austraco, j tinham abolido no s a tortura judicial, mas tambm a servido HOBSBAWN, Eric. A Era das Revolues: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. p. 38. Considerando-se o Movimento Iluminista, so caractersticas desse movimento, EXCETO,

(UFU - 2019 - 1 FASE )A partir do sculo XI, observa-se em vrias localidades da Europa Ocidental uma intensificao das atividades comerciais. Dentre os fatores que explicariam esse renascimento comercial, analise as informaes abaixo. I. Uma forte diminuio demogrfica, causada pela chamada peste negra e pelas chamadas invases brbaras. II. O aumento do nmero de cidades e da intensificao da diviso social do trabalho que ajudou no desenvolvimento do artesanato. III. O aumento da atividade bancria como atividade cada vez mais significativa para expanso do comrcio. Em relao a essas informaes, assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.

(UFU - 2019 - 1 FASE )A colonizao brasileira tomou o aspecto de uma vasta empresa comercial que, apesar de ser mais complexa que o sistema de feitorias, manteve o mesmo carter que essa, explorando os recursos naturais em proveito do comrcio europeu. [] Esse sentido da colonizao explicar a formao e a evoluo histrica dos trpicos americanos. PRADO Jnior, Caio. Histria Econmica do Brasil. So Paulo: Brasiliense, 1962. p. 22-23. (Adaptado) De acordo com a teoria apresentada, o modelo colonizador implementado no Brasil apresentava as seguintes caractersticas, EXCETO,

(UFU - 2019 - 1 FASE )[...] foi o mais notvel movimento popular do Brasil. O nico em que as camadas mais inferiores da populao conseguiram ocupar o poder de toda uma provncia com certa estabilidade. [...] primeira insurreio popular que passou da simples agitao para uma tomada efetiva de poder. PRADO JNIOR, Caio. Evoluo Poltica do Brasil e outros estudos. So Paulo: Brasiliense, 1975. p. 69. (Adaptado) A citao acima diz respeito Cabanagem, uma das principais revoltas ocorridas no chamado Perodo Regencial Brasileiro. Acerca desse movimento, correto afirmar que

(UFU - 2019 - 1 FASE )A Constituio de 1988, denominada por Ulysses Guimares como Constituio Cidad, garantiu ao povo brasileiro a vigncia, mesmo que precria, de um Estado Democrtico de Direito. As principais garantias para o exerccio da cidadania no Brasil listadas abaixo foram conquistadas a partir da Constituio de 1988, EXCETO,

(UFU - 2019 - 1 FASE )De acordo com Bernard Baylin, em seu livro As Origens Ideolgicas da Revoluo Americana, depois da promulgao da Lei do Selo, os colonos americanos comearam a pensar que havia uma conspirao inglesa para cercear as liberdades na Amrica do Norte. E essa crena transformou o sentido da luta dos colonos e acelerou o movimento de oposio, que posteriormente acabou levando independncia e criao dos Estado Unidos da Amrica. Em relao Lei do Selo, correto afirmar que

(UFU - 2019 - 1 FASE )A no violncia a maior fora e a mais ativa do mundo [...] Uma pessoa que sabe expressar a no violncia em sua vida exerce fora superior a todas as foras da brutalidade [...] Revista Paz e Terra, n. 6, ano II, p. 283. (Adaptado) Mahatma Gandhi destacou-se como um lder pacifista que acreditava que a independncia indiana da Inglaterra seria conquistada a partir da no violncia e da mobilizao espiritual. Primeiro pas a conseguir a independncia aps a Segunda Guerra Mundial, a ndia no conseguiu manter a sua unidade territorial. Em relao a esse processo, INCORRETO afirmar que

(UFU - 2019 - 1 FASE )Quase toda a soma de nosso conhecimento, que de fato se deva julgar como verdadeiro e slido conhecimento, consta de duas partes: o conhecimento de Deus e o conhecimento de ns mesmos. Como, porm, se entrelaam com muitos elos, no fcil, entretanto, discernir qual deles precede ao outro, e ao outro origina. [...] Por outro lado, notrio que o homem jamais chegue ao puro conhecimento de si mesmo at que haja antes contemplado a face de Deus, e da viso dele desa a examinar-se a si prprio [...]. CALVINO, Joo. As Institutas ou Tratado da Religio Crist. So Paulo: Cultura Crist. p. 47-48. (Adaptado) A Reforma Protestante pode ser definida como um movimento de carter essencialmente teolgico com inmeras consequncias polticas e religiosas. Uma de suas causas foi a inquietao espiritual de parte do clero frente a crise clerical verificada em fins da Idade Mdia. Em relao Reforma Protestante, correto afirmar que

(UFU - 2019 - 1 FASE )O capitalismo uma religio de mero culto, sem dogma. O capitalismo desenvolveu-se no Ocidente como um parasita no cristianismo no apenas no calvinismo, mas tambm como deve ser mostrado, nas vrias correntes crists ortodoxas de tal maneira que, no final, a histria do cristianismo essencialmente a de seu parasita, o capitalismo. BENJAMIN, Walter. O capitalismo como religio. Adaptado de uma conferncia de Michael Lwy na USP no dia 29 de setembro. Trad. GONALVES L. R. M. In: Folha de S.Paulo, Caderno Mais, domingo, 18 de setembro de 2005. Segundo Walter Benjamin, o capitalismo no representa apenas, como prope Max Weber, uma forma de secularizao da f protestante, mas tambm seria ele prprio uma espcie de culto religioso, que se desenvolve de modo parasitrio a partir do cristianismo e acaba por substitu-lo. De acordo com os posicionamentos acima, o capitalismo apresenta as seguintes caractersticas, EXCETO,

(UFU - 2018 - 2 FASE) Observe a imagem. Disponvel em:https://tendimag.com/2015/09/28/ . Acesso em: 10 mar. 2018. Essa gravura remete a um episdio histrico ocorrido h cerca de cinco sculos na cidade de Wittenberg, ento Saxnia. Considerando-se essas informaes, faa o que se pede. A) Relate o episdio histrico relacionado, apontando seu protagonista e mencionando o principal teor de suas reivindicaes manifestadas poca. B) Cite trs consequncias desencadeadas a partir desse advento histrico representado pela gravura.

(UFU - 2018 - 2 FASE) Nos anos entre 1780 e 1832, os trabalhadores ingleses, em sua maioria, passaram a se identificar uns com os outros e contra seus dirigentes e empregadores. Essa classe dirigente estava, ela prpria, muito dividida, e de fato s conseguiu maior coeso nesses mesmos anos porque certos antagonismos se dissolveram (ou se tornaram relativamente insignificantes) frente a uma classe operria insurgente. THOMPSON, E. P. A Formao da Classe Operria Inglesa: a rvore da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. p.12.(Adaptado) Sobre esse tema, faa o que se pede. A) Que contexto socioeconmico permitiu o surgimento da classe operria inglesa e qual fenmeno caracteriza seu amadurecimento como movimento social? B) Cite trs conquistas decorrentes da organizao dos operrios na primeira metade do sculo XIX na Inglaterra.

(UFU - 2018 - 2 FASE) A acusao de violncia ou terrorismo sem demora tem um significado negativo. Esse termo tem adquirido uma nova roupagem, uma nova cor. (...) Hoje, ser violento ou ser terrorista uma qualidade que enobrece qualquer pessoa honrada, porque um ato digno de um revolucionrio, engajado na luta armada contra a vergonhosa ditadura militar e suas atrocidades. MARIGHELLA, Carlos, Manual do Guerrilheiro Urbano, 1969 (adaptado). A proibio de canais legais de participao poltica e o aumento da represso, durante a Ditadura Civil-Militar, fez com que a oposio ao regime se reorganizasse para a luta armada, fomentando o surgimento de vrios grupos de guerrilha urbana. Carlos Marighella liderou um dos grupos mais atuantes, formado por estudantes e por polticos na clandestinidade. Sobre essa temtica, faa o que se pede. A) Cite o grupo de guerrilha liderado por Marighella, discorrendo sobre sua vinculao poltica e suas principais aes. B) Aponte uma medida de represso legal e outra de ordem policialesca, tomadas pelo governo militar para sufocar a guerrilha urbana.

(UFU - 2018 - 1aFASE) Objeto de estudo da nova historiografia, a (...) histria da vida cotidiana e privada a histria de pequenos prazeres, dos detalhes quase invisveis, dos dramas do banal, do insignificante, das coisas deixadas de lado. DEL PRIORI, Mary. Histria do cotidiano e da vida privada. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Org.). Domnios da histria: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. Esse fragmento de texto aborda a inovao do conhecimento histrico a partir da segunda metade do sculo XX, conhecida como Nova Histria. Desde ento, novos sujeitos tornaram-se objetos da pesquisa histrica, observando-se o seu protagonismo em diferentes esferas sociais. Com base nessa informao, INCORRETO afirmar que compuseram o novo grupo de indivduos estudados

(UFU - 2018 - 1aFASE) A histria brasileira repleta de eventos em que determinados grupos promoveram aes de ruptura das regras do jogo poltico, visando conquista do poder, de forma que, tradicionalmente, tais aes, em muitos casos, acabaram por compor a histria da nao classificadas como golpes. Em um desses eventos, o poder central determinou que o exrcito invadisse o plenrio do congresso que estava em reunio para a elaborao da Constituio Brasileira, o que resultou na priso de diversos deputados e na deportao de outros. Esse episdio refere-se

(UFU - 2018 - 1aFASE) Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Carssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in perpetuum. Est claramente demonstrado que, como bom filho e prncipe catlico, prestaste inumerveis servios a tua me, a Santa Igreja, (...) Por isso, ns, atendemos s qualidades de prudncia, justia e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a proteo de So Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostlica ao teu excelso domnio o reino de Portugal (...) Disponvel em: http://ensina.rtp.pt/artigo/a-bula-manifestis-probatum-o-documento-fundador-do-reino/. Acesso em 06 de mar. 2018. Em 23 de maio de 1179, o Papa Alexandre III emitiu uma bula, declarando D. Afonso Henriques soberano de Portugal. Esse trecho do documento testemunho do surgimento precoce da primeira nao europeia. A aliana entre a nobreza e a burguesia (abenoada pela Igreja) enfraqueceu os senhores feudais, dando incio ao aparecimento dos Estados Nacionais. Esse processo se arrastaria at o sculo XIX quando surgiu a ltima nao por meio da unificao de reinos. De acordo com as informaes dadas, a nao referida no trecho em destaque