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Questões de História - UFU | Gabarito e resoluções

Questão 20
2016História

(UFU - 2016 - 1 FASE) Essa ideologia baseia-se no pressuposto de que a liberalizao do mercado otimiza o crescimento e a riqueza no mundo, e leva melhor distribuio desse incremento. Toda tentativa de controlar e regulamentar o mercado deve, portanto, apresentar resultados negativos, pois restringe a acumulao de lucros sobre o capital e, portanto, impede a maximizao da taxa de crescimento. HOBSBAWM, Eric. O novo sculo: entrevista a Antonio Polito. So Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 78 (Adaptado). A vitria do iderio liberal, aps a queda do Muro de Berlim e da URSS, foi saudada por alguns estudiosos, entre eles o norte-americano Francis Fukuyama, como o fim da histria, pois

Questão
2016História

(UFU - 2016 - 1 FASE) Enfim, sabemos que a histria nacional e a cultura brasileira no eram entidades naturais. E todo o esforo dos homens de letras foi o de transformar determinados valores, personagens, sentimentos e acontecimentos em tradies que deveriam por sua vez ser experimentadas e guardadas como entidade natural. Se essas tradies correspondiam ou no verdade dos acontecimentos no importa, nem constitui uma questo, na medida em que elas no visavam a descrever uma realidade, mas sim conferir-lhe um sentido, bem como produzir a solidariedade social e viabilizar um projeto coletivo, de nao e de Repblica. DANTAS, Carolina Vianna. Cultura histria, Repblica e o lugar dos descendentes de africanos na nao. In: ABREU, Martha; SOIHET, Rachel e GONTIJO, Rebeca (orgs.). Cultura poltica e leituras do passado: historiografia e ensino de histria. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2007, p. 245 (Adaptado). A transio para a Repblica, no Brasil, tambm foi marcada por batalhas de memrias e pela criao e recriao de mitos polticos entre os grupos polticos que procuravam afirmar seu poder. Esta dimenso simblica pode ser ainda exemplificada

Questão
2016História

(UFU - 2016 - 1 FASE) Uma verdadeira paixo pelos Estados Unidos tomara conta dos franceses nos anos que precederam a revoluo, como testemunham Chateaubriand e o prprio Franklin, que escrevia de Paris a seus correspondentes americanos: aqui comum dizer que nossa causa a do gnero humano. Alm do mais, essa repblica fora fundada por colonos com quem a Frana tecera contra a Inglaterra uma aliana vitoriosa: os que tinham se engajado na aventura eram conhecidos por ter sofrido [...] de inoculao americana. OZOUF, Mona. Varennes: a morte da realeza, 21 de junho de 1791. So Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 175-176 (Adaptado). A historiografia consensual em afirmar que o movimento revolucionrio francs e os ideais iluministas foram de grande importncia para diversas lutas coloniais ocorridas na Amrica. Menos estudada a influncia que os norte-americanos exerceram sobre os revolucionrios franceses. Essa influncia pode ser explicada, para alm dos fatores mencionados na citao de Mona Ozouf,

Questão 1
2015História

(UFU - 2015- 2aFASE) Voc sabe o quanto eu, sinceramente, detesto o trfico de escravos, o quanto acredito ser ele prejudicial ao pas, o quanto desejo sua total cesso, embora isso no possa ser feito imediatamente. As pessoas no esto preparadas para isso, e at que seja feito, colocaria em risco a existncia do governo, se tentarmos faz-lo repentinamente. Correspondncia de Jos Bonifcio ao enviado britnico Henry Chamberlain, 1823. Citada em: MAXWELL, Kenneth. Por que o Brasil foi diferente? O contexto da independncia. In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Viagem incompleta. A experincia brasileira (1500-2000). Formao: histrias. So Paulo: Editora Senac, 2000, p.192 (adaptado) A emancipao poltica do Brasil no significou uma ruptura total com a ordem socioeconmica anterior, o que pode ser demonstrado pela permanncia da escravido. A respeito da questo escravista no I Reinado: A) Apresente duas razes pelas quais, de acordo com Jos Bonifcio, o fim do trfico de escravos ameaaria a prpria existncia do governo. B) Caracterize a poltica inglesa em relao ao trfico de escravos no Brasil.

Questão 2
2015História

(UFU - 2015- 2aFASE) Escrevendo nas ltimas dcadas do sculo XIX, Lenin, o futuro lder da revoluo socialista na Rssia, observou que a principal caracterstica desse perodo era a diviso final da Terra, no sentido de que a poltica colonial dos pases capitalistas tinha completado a tomada das terras no ocupadas em nosso planeta. Pela primeira vez, segundo ele, o mundo estava dividido, de forma que no futuro s seriam possveis redivises, isto , a transferncia de um dono para outro, e no de um territrio sem dono para um dono. SWEEZY, Paul. Teoria do desenvolvimento capitalista. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982, p. 351 (adaptado). A fala de Lnin remete ao processo de corrida imperialista, que se acelerou a partir da segunda metade do sculo XIX. A respeito desse processo histrico, A) aponte duas razes que explicam as polticas colonialistas das potncias capitalistas. B) cite dois conflitos resultantes da expanso imperialista do sculo XIX.

Questão 3
2015História

(UFU - 2015- 2aFASE) No final de maro de 1964, civis e militares se uniram para derrubar o presidente Joo Goulart, dando um golpe de Estado, tramado dentro e fora do pas. Entre uma data e outra, 1964 e 1985, o Brasil passou por um turbilho de acontecimentos. A economia cresceu, alando o pas ao oitavo PIB mundial. Mas, igualmente, cresceram a desigualdade e a violncia social, alimentadas em boa parte pela violncia do Estado. A vida cultural passou por um processo de mercantilizao, o que no impediu o florescimento de uma rica cultura crtica ao regime. Os movimentos sociais, vigiados e reprimidos, no desapareceram; tornaram-se mais diversos e complexos, expresso de uma sociedade que no ficou passiva diante do autoritarismo. NAPOLITANO, Marcos. 1964: Histria do Regime Militar Brasileiro. So Paulo: Contexto,2014, p. 7-8 (Adaptado) No ano de 2014, foram intensos os debates e discusses pblicas sobre os cinquenta anos do golpe militar, o qual deu incio ao nosso ltimo perodo ditatorial, que se estendeu at 1985. A respeito do processo poltico que levou ao golpe e a posterior ditadura, A) cite dois aspectos da crise do governo Joo Goulart (1961-1964) que contriburam para a sua queda. B) aponte duas formas de contestao ao regime militar que confirmam a ideia, expressa na citao de Marcos Napolitano, de que a sociedade no foi impotente em relao ao poder ditatorial.

Questão 4
2015História

(UFU - 2015- 2aFASE) Recm-sados da chamada dcada perdida, como ficaram tristemente caracterizados, em termos de desempenho econmico, os anos 1980; aps um 1990 que marcou uma das quedas de produo das mais dramticas de nossa histria; e ainda por cima vivendo em plena recesso e com altas taxas de inflao no ano de 1991, no sem saudosismo que olhamos para o perodo em que fomos governados pelo presidente Juscelino Kubitschek. Embora associados a um certo descontrole das contas pblicas, os anos JK (1956-1960) foram fundamentalmente marcados por altas taxas de crescimento econmico e por uma boa dose de otimismo. FARO, Clvis de e SILVA, Salomo L. Quadros da. A dcada de 1950 e o Plano de Metas. In: GOMES, ngela de Castro (org.). O Brasil de JK. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2002, p. 67 (adaptado). A passagem do texto de Faro e Silva acima oferece um breve quadro comparativo sobre a economia brasileira em trs momentos diferentes. Sobre esses momentos, A) aponte duas caractersticas da dcada de 1980 que justificam a qualificao de dcada perdida. B) cite duas razes do otimismo econmico que o pas conheceu durante os anos JK.

Questão 11
2015História

(UFU - 2015 - 1 FASE) Tem-se muitas vezes a impresso de que o clero detm o monoplio da cultura na Idade Mdia. O ensino, o pensamento, as cincias, as artes seriam feitas por ele, para ele ou pelo menos sob sua inspirao e controle. Trata-se de uma imagem falsa e que exige profunda correo. A partir da revoluo comercial e do desenvolvimento urbano, grupos sociais antigos ou novos descobrem outras preocupaes, tm sede de outros conhecimentos prticos ou tericos diferentes dos religiosos, criam instrumentos de saber e meios de expresso prprios. LE GOFF, Jacques. Mercadores e banqueiros na Idade Mdia. Lisboa: Gradiva, s.d, p. 77. (Adaptado). A historiografia costuma associar as transformaes econmicas ocorridas na crise do feudalismo na Europa Ocidental ao surgimento do mundo moderno. A citao do historiador medievalista Jacques Le Goff refora essa ligao, uma vez que a revoluo comercial

Questão 12
2015História

(UFU - 2015 - 1 FASE) Durante o Congresso de Viena, estabeleceram-se as bases polticas e jurdicas para uma nova ordenao da Europa destinada a durar um sculo redondo. O resultado dos pactos inaugurou uma poca na qual os conflitos externos foram poucos; por outro lado, aumentaram as guerras civis e a revoluo se fez incessante. (KOSELLECK, Reinhart. La poca das revoluciones europeas: 1780-1848. Mxico: Siglo XXI, 1998. p.189. (Adaptado).) A constituio do Congresso de Viena, em 1815, evidenciava a instabilidade da geopoltica da Europa, e tinha entre seus objetivos

Questão 13
2015História

(UFU - 2015 - 1 FASE) O perodo posterior Segunda Guerra Mundial foi de enorme crescimento produtivo nos pases desenvolvidos. Denominados de anos gloriosos ou de idade do ouro, o fato que os primeiros trinta anos do ps-guerra constituram uma era nica na histria contempornea. A espantosa recuperao do mundo capitalista, quanto ao crescimento econmico e avanos tecnolgicos, revolucionou as pautas de consumo e comportamento at ento existentes. PADRS, Enrique Serra. Capitalismo, prosperidade e estado de bem-estar social. In: FILHO, Daniel Aaro Reis. FERREIRA, Jorge e ZENHA, Celeste (orgs.). O sculo XX. O tempo das crises: revolues, fascismos e guerras. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2000, p. 229. (Adaptado). A euforia econmica que caracterizou o mundo capitalista nos trinta anos seguintes ao fim da II Guerra estava fortemente relacionada

Questão 14
2015História

(UFU - 2015 - 1 FASE) Se essa passagem de sculo tem hoje um sentido para ns, um sentido que talvez no tinha nos sculos anteriores, porque vemos que a que surgem as primcias da globalizao. E essa globalizao mais que um processo de expanso de origem ibrica. Em 1500, ainda estamos bem longe de uma economia mundial. No limiar do sculo XVI, a globalizao corresponde ao fato de setores do mundo que se ignoravam ou no se frequentavam diretamente serem postos em contato uns com os outros. GRUZINSKI, Serge. A passagem do sculo: 1480-1520 as origens da globalizao. So Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 96-98. (Adaptado). Na busca das razes do conceito de globalizao, os historiadores tm voltado suas atenes s grandes navegaes, porque este momento histrico

Questão 15
2015História

(UFU - 2015 - 1 FASE) A partir de 1750-60, a produo mineradora comeou a declinar. Tal mudana, articulada a outros elementos, determinou uma reviso da poltica mercantilista durante a administrao do Marqus de Pombal, secretrio de Estado de D. Jos I. ALBUQUERQUE, Manuel Maurcio de. Pequena Histria da Formao Social Brasileira. 2.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1981, p.100. (Adaptado). A crise econmica da segunda metade do sculo XVIII abriu caminho para as reformas pombalinas, vistas como inevitveis para a recuperao econmica do reino de Portugal e que se caracterizavam, entre outras medidas,

Questão 16
2015História

(UFU - 2015 - 1 FASE) Tem havido um bom nmero de grandes revolues na histria do mundo moderno, e certamente a maioria bem-sucedida. Mas nunca houve uma que tivesse se espalhado to rpida e amplamente, se alastrando como fogo na palha por sobre fronteiras, pases e mesmo oceanos. 1848 foi a primeira revoluo potencialmente global, cuja influncia direta pode ser detectada na insurreio de 1848 em Pernambuco (Brasil) e poucos anos depois na remota Colmbia. HOBSBAWM, Eric. A era do capital: 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982, p. 30. (Adaptado) A onda revolucionria de 1848 estava ligada, inicialmente, delicada conjuntura sociopoltica da Frana que, entre outros aspectos, caracterizava-se

Questão 17
2015História

(UFU - 2015 - 1 FASE) Para os historiadores das dcadas de 1960 e 1970, o Brasil e a Argentina teriam sido manipulados por interesses da Gr-Betanha, maior potncia capitalista da poca, para aniquilar o desenvolvimento autnomo paraguaio, abrindo um novo mercado consumidor para os produtos britnicos. A guerra era uma das opes possveis, que acabou por se concretizar, uma vez que interessava a todos os envolvidos. Seus governantes, tendo por base informaes parciais ou falsas do contexto platino e do inimigo em potencial, anteviram um conflito rpido, no qual seus objetivos seriam alcanados com o menor custo possvel. Aqui no h ―bandidos‖ ou ―mocinhos‖, mas interesses. DORATIOTTO, Francisco. Maldita guerra. So Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 87-96. (Adaptado). A Guerra do Paraguai foi o maior conflito militar no qual o Brasil se envolveu em sua histria. Nas novas interpretaes dos historiadores para a guerra,

Questão 18
2015História

(UFU - 2015 - 1 FASE) Deodoro era o candidato mais bvio ao papel de heri republicano. No apenas pela indisputada chefia do movimento que derrubou a Monarquia, mas tambm pela sua atuao na jornada de 15 de novembro. Mas contra ele militavam fatores poderosos. A comear pelo seu incerto republicanismo e seu jeito de general da Monarquia. Outro candidato era Benjamin Constant. Seu republicanismo era intocvel. Mas o problema com ele que no tinha a figura de heri. No era militar nem lder popular. CARVALHO, Jos Murilo. A formao das almas: o imaginrio da Repblica no Brasil. So Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 55-57. (Adaptado). Os primeiros momentos do regime republicano no Brasil estiveram marcados por disputas de liderana que caracterizavam