(UNESP - 2011/2 - 1a fase)(...) 2. Que seja respei
(UNESP - 2011/2 - 1a fase)
(...) 2.º Que seja respeitado do modo mais absoluto o direito
de associação para os trabalhadores;
3.º Que nenhum operário seja dispensado por haver participado
ativa e ostensivamente no movimento grevista;
4.º Que seja abolida de fato a exploração do trabalho dos
menores de 14 anos nas fábricas;
(...)
6.º Que seja abolido o trabalho noturno das mulheres;
7.º Aumento de 35% nos salários inferiores a 5$000 e de
25% para os mais elevados;
(...)
10.º Jornada de oito horas (...)
(O que reclamam os operários. A Plebe, 21.07.1917.
Apud Paulo Sérgio Pinheiro e Michael Hall.
A classe operária no Brasil, 1889-1930 – Documentos, 1979.)
As reivindicações dos participantes da greve geral de 1917, em
São Paulo, indicam que
os governos da Primeira República aceitavam os movimentos
sociais, permitindo o convívio harmonioso e democrático
entre as classes sociais.
o Brasil não dispunha de legislação trabalhista e as condições
de vida e trabalho dos operários eram, na maioria dos
casos, ruins.
os trabalhadores já haviam conquistado o direito pleno de
associação e de greve, mas ainda se submetiam a longas
jornadas diárias de trabalho
o Estado assumia o papel de intermediário nas negociações
trabalhistas, mantendo neutralidade diante de conflitos
sociais.
os sindicatos operários eram rigorosamente proibidos,
devendo os trabalhadores reivindicar aumentos salariais
diretamente aos patrões.
