(UNESP - 2011/2 - 1a fase)
É realmente difícil, em nossos dias, separar o progresso tecnológico
(...) do militarismo. Não que essa separação não seja
possível ou até desejável, mas sim que o sentido efetivo embutido
na forma de evolução tecnológica que vem imperando
desde pelo menos a Segunda Guerra Mundial (...) conduz, e
interliga-se, indissociavelmente, ao militarismo e ao aperfeiçoamento
constante dos meios de destruição.
(José William Vesentini. Nova ordem,
imperialismo e geopolítica global, 1987.)
A afirmação contida no texto pode ser exemplificada
pelo desenvolvimento da tecnologia brasileira de enriquecimento
de urânio para fins energéticos.
pela utilização de armas químicas pelos Estados Unidos
na Guerra do Vietnã.
pelo confronto entre Argentina e Inglaterra pelas ilhas
Malvinas/Falkland.
pela exploração, por empresas estrangeiras, de plantas
medicinais da Amazônia.
pelo vínculo entre a produção de heroína e a ação armada
do Talebã no Afeganistão.