Bactéria pode atuar como “vacina” para dengue Pesquisadores anunciaram que a bactéria Wolbachia pipientis pode atuar como uma “vacina” para o Aedes aegypti, bloqueando a multiplicação do vírus dentro do inseto. “Quando inoculamos a bactéria no Aedes aegypti, ficamos surpresos ao ver que ela, além de diminuir o tempo de vida do mosquito, também fazia com que o vírus não se desenvolvesse”. A Wolbachia pipientis só pode ser transmitida verticalmente (de mãe para filho), por meio do ovo da fêmea do mosquito. Fêmeas com Wolbachia pipientis sempre geram filhotes com a bactéria no processo de reprodução. “Por isso, uma vez estabelecido o método em campo, os mosquitos continuam a transmitir a bactéria naturalmente para seus descendentes”, disseram os pesquisadores.
(www.jb.com.br. Adaptado.)
De acordo com a notícia, conclui-se corretamente que
as fêmeas de Aedes aegypti transmitirão aos seus descendentes a resistência ao vírus da dengue, mas os machos de Aedes aegypti, filhos de fêmeas não resistentes, continuarão transmitindo o vírus da doença.
a infecção das pessoas pelo vírus da dengue pode diminuir com o aumento, no ambiente, de Aedes aegypti infectados pela Wolbachia pipientis.
os sintomas da doença poderão não se manifestar em pacientes com dengue, pois a Wolbachia pipientis diminui o tempo de vida dos mosquitos e não permite que o vírus se desenvolva.
a dengue pode ser erradicada se as pessoas forem vacinadas com uma vacina produzida a partir da Wolbachia pipientis.
a resistência ao vírus é geneticamente determinada dentre os mosquitos Aedes aegypti, uma vez que só pode ser transmitida verticalmente, de mãe para filho.