(UNESP - 2017/2 - 2 fase - Questo 2) O movimento sufragista teve incio no final do sculo XIX, no Reino Unido. O que foi o movimento sufragista? Como tal movimento atuava? Relacione o movimento sufragista s mudanas provocadas pelo surgimento e expanso das fbricas.
(UNESP - 2017 - 1 FASE) (Caulos. S di quando eu respiro, 2012.) O processo ironizado na charge, em que cada participante da reunio acrescenta um item imagem do operrio, refere-se
(UNESP - 2017/2 - 1FASE) Texto 1 O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido de juiz do Rio de Janeiro que reivindica que a Justia obrigue os funcionrios do prdio onde esse juiz mora a cham-lo de senhor ou de doutor, sob pena de multa diria. Na ao judicial, o juiz argumenta que foi chamado pelo porteiro do condomnio de voc e de cara e que ouviu a expresso fala srio! aps ter feito uma reclamao. (Mariana Oliveira. Ministro do STF nega pedido de juiz que quer ser chamado de doutor. http://g1.globo.com, 22.04.2014. Adaptado.) Texto 2 O Voc sabe com quem est falando? no parece ser uma expresso nova, mas velha, tradicional, entre ns. Na medida em que as marcas de posio e hierarquizao tradicional, como a bengala, as roupas de linho branco, o anel de grau e a caneta-tinteiro no bolso de fora do palet se dissolvem, incrementa-se imediatamente o uso da expresso separadora de posies sociais para que o igualitarismo formal e legal, mas cambaleante na prtica social, possa ficar submetido a outras formas de hierarquizao social. (Roberto da Matta. Carnavais, malandros e heris, 1983. Adaptado.) Considerando a anlise do antroplogo Roberto da Matta, o fato descrito no texto 1 pode ser corretamente interpretado como resultante
(UNESP - 2017 - 1 FASE) Texto 1 Estamos em uma situao aterradora: dos lados da Direita e da esquerda h ausncia de pensamento. Voc conversa com algum da direita e v que ele capaz de dizer quatro frases contraditrias sem perceber as contradies. Voc conversa com algum da extrema esquerda e v o totalitarismo que tambm opera com a ausncia do pensamento. Ento ns estamos ensanduichados entre duas maneiras de recusar o pensamento. (Marilena Chaui. Sociedade brasileira: violncia e autoritarismo por todos os lados. Cult, Fevereiro de 2016. Adaptado.) Texto 2 O fenmeno dos coletivos um trao regressivo no embate com a solido do homem moderno. uma tentativa, canhestra e primitiva, de voltar ao tero materno para ver se o rudo insuportvel da realidade disforme do mundo se dissolve porque grito palavras de ordem ou fao coisas pelas quais eu mesmo no sou responsabilizado, mas sim o coletivo, essa pessoa indiferenciada que no existe. (Luiz Felipe Pond. Sapiens xabelhas. Folha de S. Paulo, 23.05.2016. Adaptado.) Sobre os textos, correto afirmar que
(UNESP - 2017 - 1 FASE) Em maio deste ano, a divulgao do vdeo de uma moa desacordada, vtima de um estupro coletivo, provocou grande indignao na populao. Num primeiro momento, prevaleceu a revolta diante da barbrie e a percepo de que o machismo, base da chamada cultura do estupro, persiste na sociedade. Passado o primeiro momento, as opinies divergentes comearam a surgir. Entre os que no veem o machismo como propulsor de crimes desse tipo esto aqueles (e aquelas!) que consideraram os autores do ato uns monstros, o que faz do episdio um caso isolado, perpetrado por pessoas ms. Houve quem analisasse o fato do ponto de vista da psicologia, sugerindo que, num estupro coletivo, o que importa o grupo, no a mulher (como ocorre nos trotes contra calouros e na agresso entre torcidas de futebol). Mais uma vez, temos uma reflexo que se prope explicar os fatos luz do indivduo e seu psiquismo. Outros deslocam o problema para as classes sociais menos favorecidas. So os que costumam ficar horrorizados com a existncia de favelas, ambientes onde meninas danam com pouca roupa ao som das letras machistas do funk. (Thas Nicoleti. Discursos em torno da cultura do estupro. www.uol.com.br, 09.06.2016. Adaptado.) Considerando o conjunto dos argumentos mobilizados no texto para explicar a violncia contra a mulher na sociedade atual, correto afirmar que
(UNESP - 2017/2 - 1a fase) Texto 1 O professor no se aproveitar da audincia cativa dos estudantes para promover os seus prprios interesses, opinies ou preferncias ideolgicas, religiosas, morais, polticas e partidrias. Ao tratar de questes polticas, socioculturais e econmicas, o professor apresentar aos alunos, de forma justa isto com a mesma profundidade e seriedade , as principais verses, teorias, opinies e perspectivas concorrentes a respeito. O professor respeitar o direito dos pais a que seus filhos recebam a educao moral que esteja de acordo com suas prprias convices. www.programaescolasempartido.org. Adaptado. Texto 2 Cincias sempre incluem controvrsias, mesmo fsica e qumica. Se no ensinamos isso tambm, ensinamos errado. E o mesmo vale para histria e sociologia o professor precisa ensinar Karl Marx, mas tambm Adam Smith e mile Durkheim. Mas o conhecimento que precisa ser passado essencialmente cientfico o que no inclui o criacionismo, que uma teoria religiosa. Com todo respeito, mas famlia famlia, e sociedade sociedade: a famlia pode ter crenas de preconceito homofbico ou contra a mulher, por exemplo, e no se pode deixar que um jovem nunca seja exposto a um ponto de vista diferente desses. Ele tem que ser exposto a outros valores. Renato Janine Ribeiro. https://educacao.uol.com.br, 21.07.2016. Adaptado. O confronto entre os dois textos permite concluir corretamente que
(UNESP - 2017/2 - 1a fase) Texto 1 Nunca houve no mundo tanta gente vivendo com suas necessidades bsicas atendidas, nunca uma porcentagem to alta da populao mundial viveu fora da misria uma vitria espetacular, num planeta com 7 bilhes de habitantes. Nunca houve menos fome. Nunca tantos tiveram tanta educao nem tanto acesso sade. Jos Roberto Guzzo. Um mundo de angstias. Veja, 25.01.2017. Texto 2 Mais sbrio e talvez mais pessimista olhar para quanto cada grupo se apropriou do crescimento total: os 10% mais ricos da populao global se apropriaram de 60% de todo o crescimento do mundo entre 1988 e 2008. Uma grande massa de populao melhorou de vida, verdade, mas o que esse dado demonstra que poderia ter melhorado muito mais se o resultado do crescimento no terminasse to concentrado nas mos dos ricos. O que est em jogo mais do que dinheiro. Em um mundo globalizado, os estados nacionais perdem fora. Um grupo pequeno de pessoas com muita riqueza tem grande poder de colocar as cartas a seu favor. Em casos extremos, a desigualdade uma ameaa democracia. Marcelo Medeiros. O mundo o lugar mais desigual do mundo. http://piaui.folha.uol.com.br, junho de 2016. Adaptado. O confronto entre os dois textos permite concluir corretamente que
(UNESP - 2017 - 1 FASE) Quando estou dentro do cinema, tudo me parece perfeito, como se eu estivesse dentro de uma mquina de sensaes programadas. Mergulho em suspense, em medo, em vinganas sem-fim, tudo narrado como uma ventania, como uma tempestade de planos curtos, tudo tocado por orquestras sinfnicas plagiando Beethoven ou Ravel para cenas romnticas, Stravinski para violncias e guerras. No h um s minuto sem msica, tudo feito para no desgrudarmos os olhos da tela. A eficincia tcnica me faz percorrer milhares de anos-luz de emoes e aventuras aterrorizantes, que nos exaurem como se fssemos personagens, que nos fazem em pedaos espalhados pela sala, junto com os copos de Coca-Cola e sacos de pipocas. Somos pipocas nesses filmes. (Arnaldo Jabor. A guerra das estrelas. O Estado de S.Paulo, 18.11.2014. Adaptado.) Esse texto pode ser corretamente considerado